Benjamin, o garoto silencioso que esconde um trauma da sua família. Ben, como é chamado pelos mais íntimos, sente que não Pode amar, e muito menos ser amado Por Alguém! Liliana, que possui uma doença rara do coração, mostrará que o amor é muito mais...
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Os meu patins riscavam o chão denso e gelado abaixo dos meus pés, estava concentrada em tentar um salto novo determinada a cumprir perfeitamente dessa vez. algumas voltas sobre o piso gelado. procurava a melhor posição para dar um salto que venho ensaiando a meses. a cada um minuto verificava o meu relógio conferindo os meus batimentos cardíacos.
Por enquanto estavam normais, então poderia continuar com o meu treino tranquilamente. tenho andado em alerta, ou ainda mais por causa do quadro que eu tive alguns dias atrás.
Não contei nada para os meus pais porque sabia que eles iriam pegar no meu pé, mamãe ainda mais com toda aquela história de cuidados ou emoções excessiva. Então, não! melhor eles não saberem.
Enquanto patinava a minha cabeça estava muito longe, longe o suficiente ao me sentir flutuando, o culpado era alguém de olhos negros e cabelos escuros e um sorriso com covas em suas Buchechas. Ben. Ele se ofereceu para me ajudar, talvez essa doença tenha um lado bom. Quando poderia trazer o garoto que eu gosto para perto de mim.
Toda garota que gostava secretamente de alguém, sonhava em ter esse alguém por perto o mais vezes possível. E esse era o meu desejo de ter o Ben perto de mim o quanto antes. Eu sei, pareço obsessiva com isso. Mas eu só pararia quando ouvisse o que ele tinha a me dizer sobre um possível nós.
Mais uma volta no gelo sob a supervisão do Afonso que estava do outro lado da pista com o seu cronômetro contando cada salto e voltas que eu dava. Já estávamos a uma hora na câmera fria. tenho andado melhor do que da última vez, e essa não seria diferente.
Ao longe eu via os seus olhos sobre cada salto, estava na última. um corpo alto, cabelos negros e olhos azuis entrava no salão gelado sendo protegido por um casaco vermelho e branco da faculdade.
O meu irmão pousava os cotovelos sobre a proteção após acenar para Afonso. trazendo os seus olhos para mim, o meu irmão me via patinar como toda as vezes que tirava um tempo das suas aulas ou até mesmo da sua namorada.
Aceno para ele de longe, que acena de volta. mais uma volta dando um salto duplo,via o meu irmão batendo palmas com uma expressão orgulhosa.
Olho para o meu relógio verificando os meus batimentos cardíacos, estão normais. Afonso começava uma conversa com o meu irmão enquanto os seus olhos estavam sobre mim ao me verem se aproximar.
Batendo na barra de proteção, abraço o meu irmão que retribui. deixo o piso de gelo seguindo pelo dois para a arquibancada. me jogo nos bancos louca para retirar os meus patins que estão fazendo os meus pés de carne moída.
— fez um ótimo trabalho!— Afonso diz do com os braços cruzados parecendo satisfeito.
— Você está dizendo isso porque é pago pelos os meus pais.— zombo. Blair olha entre nos dois segurando uma ponta de zombaria.
