Benjamin, o garoto silencioso que esconde um trauma da sua família. Ben, como é chamado pelos mais íntimos, sente que não Pode amar, e muito menos ser amado Por Alguém! Liliana, que possui uma doença rara do coração, mostrará que o amor é muito mais...
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Horas atrás
Tudo tinha voltado a ser como era antes Sther estava segura em casa, ela estava aos cuidados do namorado. os meus pais estavam felizes tendo a primogênita em casa novamente. o único que não apareceu depois que nos traiu, e se desligou de nós, Antony. ele finalmente tinha levantado uma bandeira vermelha para atacar a própria família.
Mesmo sendo como é, eu não o via como nosso inimigo, mas agora depois de toda essa raiva que ele mostrou a nós, eu deveria deixa-lo ir de uma vez.
Eu queria esconder a minha admiração que eu sentia pelo meu irmão mais velho, mesmo sendo com ele é, ainda o amava, mas ele não estava comovido com isso jogando a nós para fora da sua vida definitivamente.
Todos estão fazendo comparaçãoes em dizer que eu nunca faria isso, ou que sou diferente do Antony, o menino de ouro que restou. na verdade, eu estava farto com isso, queria gritar e tirar esse monstro que está em minha garganta e dizer que talvez eu seria muito pior que o Antony.
Que eu tinha pensamentos cruéis a mim mesmo. dizer que sou uma bomba relógio contra o meu próprio sistema.
Não irá doer, Pequeno Ben.
Se torne o garoto que a sua família quer que seja..
venha até mim, sente-se bem aqui.
Encarando o espelho, eu via o meu rosto o meu maldito rosto, eu odiava como a mim mesmo. Eu me odeio por ter essa aparência, por estar nesse corpo. ou por apenas existir.
Meus olhos seguiram para a lâmina em cima da pedra do box do banheiro. Engoli seco puxando ela para mim, olhei para o seu brilho me chamando.
Implorando para ser usado..
Ou talvez seja a mim mesmo implorando para acabar com essa maldita e dolorosa dor que carrego. nada mais fazia sentido aqui dentro.
Estava gritando para que o fim chegasse. Implorando e ansiando por ele. Mas o meu grito era falho. Era como em um daqueles sonhos que sonhamos em pedi ajuda e ninguém poderia me ouvir enquanto estava gritando em silêncio.
Fechando os olhos comecei a passar a lâmina na carne da palma da mão. era o remédio que eu precisava para aliviar por um tempo os demônios que rondam a minha cabeça.
A nuvem negra que me acompanhava, estava decidida a fica comigo. o sangue pigou sobre a pia branca e alva. Mais um corte, eu precisava de mais um corte. a dor que estava em minha mão aliviava a dor da minha alma.
