A minha infância inteira o meu irmão me
acusou de roubar a atenção dos nossos pais. Ele sempre me acusou de ser o centro das atenções sobre qualquer olhar da nossa família. Eu nunca entendi o que ele queria dizer com isso, até porque não fazia por intenção ou por maldade como ele sempre denominou sobre mim.Eu só era o garoto paciente que aceitava tudo numa boa. E que na maioria das vezes não fazia tempestade em copo d'água. A minha vida toda ou até a minha consciência, tudo era preto no branco.
Ao contrário do meu irmão que está diante de nós fazendo uma cena, eu preferi me isolar, quando ele fez o mesmo comigo.
Mas agora ele está aqui diante de nós
Pisando nos sentimentos dos nossos pais.
Eu não poderia perdoa-lo de forma alguma. A minha mãe já sofreu demais.
Ela chora a sua partida como se tivesse perdido um filho para a morte, todo santo dia.Mas ele estava diante dela não se importando em massacrar o seu coração de mãe, que implora para que o filho a ame de novo.
Isso era tão cruel em ver que às vezes eu entendia a raiva do nosso pai. só que essa raiva era momentânea, raiva de um pai ao ver tentar por um filho que não nos valor, nos fazendo vilão da sua história, na qual somente o próprio era o vilão.
A nossa mãe implorava para que o seu amor, se um dia houve um, voltasse a nascer novamente.
Antony parecia atordoado, era como se a sua cabeça estivesse em guerra consigo mesmo.
Tentei ir até eles dois, porém mãos seguraram as minhas, Li, estava ao meu lado, levando os meus olhos de suas mãos até o seu rosto, a olhei profundamente, e lá estavam eles me implorando para que a minha mãe tentasse entrar na mente, ou até mesmo no coração do meu irmão.
— Deixe mãe e filho, fazerem isso.— Sussurrou ela. Ainda a olhava, mas logo pisquei os olhos girando a cabeça em direção aos meus pais, na verdade sobre a minha mãe.
Ela implorava por amor. E isso acabava comigo de todas as maneiras. a nossa mãe nunca deveria implorar por algo que sempre mereceu. Dona Aisha merecia o mundo, ela mereceria qualquer coisa boa vindo dessa vida.
E o Rebelde do meu irmão, não via isso.Isso é culpa sua, ele o culpa por ser o Pequeno Ben, da família.
A voz na minha cabeça me culpava.
Ainda estava concentrado no sofrimento da minha mãe, nossa mãe!
Sther correu para o jardim, mais uma vez tudo estava arruinado. Parecia uma maldição sobre a nossa família. nada estava certo, e se estivesse, um dia viria a tempestade sobre nós.
O próximo ao sair foi o Antony parecendo atordoado, tudo estava um verdadeiro caos.
Virei-me para Liliana, os seus olhos estavam aflitos. A minha mãe chorava sobre os ombros do meu Pai. Sther estava sobre o jardim, Blair saiu logo atrás.
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DARK HEART LIVRO 4 DA SEGUNDA GERAÇÃO
RomanceBenjamin, o garoto silencioso que esconde um trauma da sua família. Ben, como é chamado pelos mais íntimos, sente que não Pode amar, e muito menos ser amado Por Alguém! Liliana, que possui uma doença rara do coração, mostrará que o amor é muito mais...