Capítulo 14

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Estava em frente da porta do meu quarto no alojamento, ainda estava atordoada com tudo o que aconteceu na noite passada

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Estava em frente da porta do meu quarto no alojamento, ainda estava atordoada com tudo o que aconteceu na noite passada. Eu me sentia culpada porque era a única que lembrava de alguns momentos que passamos naquele quarto. E posso dizer que foi tão mágico, era tão injusto quando as lembranças ficaram somente para mim. Ele não se lembraria quando me beijou profundamente me pedindo para que eu não fosse a lugar nenhum, porque eu deveria ficar ao seu lado.

Todas as vezes que ele chamava o meu nome enquanto provava da minha pele
deixando rastros molhados por todo o meu pescoço ou das vezes que sussurrava no meu ouvido o quanto eu era especial para ele. nada disso é justo. não, Quando somente eu tenho que lembrar.

Eu não o culpava porque Ben nunca me olhou como eu realmente queria que ele me olhasse. Porque os seus olhos não estavam em mim, estavam ocupados demais em outra pessoa, mas eu também não deveria culpar essa pessoa quando eu também o amo. nada disso é culpa de um alguém. nós não escolhemos quem amamos ou nos apaixonamos profundamente. ninguém teria culpa.

Apenas era um contra tempo do destino a onde nós estávamos perdidos em nós mesmos. Talvez eu devesse esquecer esse amor que iria me levar a ruína quando o garoto de olhos tristes não pensava em mim como eu pensava nele.

Eu via sobres os seus olhos assustados
que essa noite foi um erro no qual ele queria esquecer por completo, naquele momento estava com vergonha de mim mesma por acreditar que depois que dormissemos juntos, algo iria mudar.
Eu sou a mais velha e isso é tão vergonhoso para mim, eu deveria saber,
Ben nunca me olharia. Ele nunca fez.

Como eu disse, eu não posso cupa-lo por não me amar. Ele é tão diferente de todos. E eu eu não consigo odiá-lo. Mas talvez eu precisasse colocar uma pedra em cima dessa história não correspondida. eu preciso esquecer o Ben, ou iremos nos tornar estranhos quando a nossa amizade for arruinada por causa isso.

Limpando as lágrimas giro a maçaneta do quarto, infelizmente me preparando
para encarar as meninas que talvez estejam estranhando o meu sumiço.
Pra falar a verdade não estava afim de levar essa história adiante com elas.

Amo as minhas amigas, mas estou envergonhada demais para contar o que aconteceu. Principalmente para Sther.

Entro no quarto encontrando Sther me olhando com os seus olhos verdes com muitas perguntas sobre o seu rosto.

— Deus, eu já estava preocupada!— Ela diz parecendo aliviada.

— Não tive como sair..— Falo rapidamente, ela me olha por alguns minutos, mas logo reajo contra a sua desconfiança.

—Preciso de um banho. E, estou bem cansada!— rapidamente sigo para o banheiro ainda com os seus olhos em mim.

Bato a porta do banheiro atrás de mim, logo posso ouvir as outras chegarem.
Agradeço a Deus por Sther ser a primeira ter me visto. provavelmente ela não irá dizer nada para as outras.

DARK HEART LIVRO 4 DA SEGUNDA GERAÇÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora