capítulo 48

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Eu sobrevivi, e eu não sei se isso era um bom sinal quando deixei muitas perguntas a serem feitas, na qual não teria respostas para nenhuma delas

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Eu sobrevivi, e eu não sei se isso era
um bom sinal quando deixei muitas perguntas a serem feitas, na qual
não teria respostas para nenhuma delas.
Eu sei, eu magoei quem não devia, fiz promessas onde eu deveria cumprir.

Olhando para o meu pulso enfaixado
Pensava somente em uma pessoa, Liliana
Ela não estava aqui quando acordei,
Eu não deveria culpa-la. Talvez eu tenha partido o seu coração de uma maneira na qual não teria perdão.

Levando a cabeça para trás na borda da cama do hospital, fechava os meus olhos.
A porta se abriu anunciando alguém que acabou de entrar.

Abrindo os olhos me deparava com a presença daquele que menos me importava em ver.

Antony!

Tudo estava como deveria ser sobre as suas vestes negras, o seu jeito de olhar, mas algo estava diferente no jeito que olhava para mim. Mas ainda sim eu não o perdoava por várias coisas que tinha feito ao meu respeito.

Virei o rosto em outra direção que não fosse a sua. Eu não queria lidar com as suas palavras nesse momento. Eu estava confuso demais para lidar com ele.

Mas percebi mesmo com a minha frieza,
Ele se aproximou, afinal ele é assim, não liga para a opinião de quem está em sua visão. Ele é o grande Antony, O Deus da vida.

Ainda olhava para a parede evitando o seu maldito rosto.

— Como você se sente?— Perguntou. A sua voz não era a sua habitual.

Não olhei em sua direção.

Ouvir a sua respiração estando funda sobre o peito!

— Eu só preciso saber se o meu irmão está bem!— Disse mais uma vez.

Insistindo em algo que nunca fez. em ser o meu irmão, uma de suas mãos tocou o meu antebraço, arranquei o toque reagindo frio.

— Porquê me salvou?— Com os olhos marejados, perguntei ainda evitando qualquer contato que vinha da sua face.

— Benjamim.. — tentou mais uma vez.

— Porquê salvou a mim, quando várias vezes jurou a minha morte?

Finalmente levei os meus olhos para os seus. E lá estava um olhar que se eu não o conhecesse, diria que dor estampava os seus olhos. Mas esse ser que está aqui diante de mim, era incapaz de amar, ou talvez amar a mim, quando foi atrás da amada em outro país.

— Tem razão.. eu fiz isso!

Disse friamente. Eu deveria saber, Antony era assim, sincero demais com as palavras. ou frio enquanto usava elas.

— Olha só, você ganhou. quase realizei o seu desejo. Agora sai daqui Antony!

Pedia fechando os olhos fazendo as merdas da lágrimas caírem. Eu nem sabia porquê eu estava deixando isso acontecer.

DARK HEART LIVRO 4 DA SEGUNDA GERAÇÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora