Benjamin, o garoto silencioso que esconde um trauma da sua família. Ben, como é chamado pelos mais íntimos, sente que não Pode amar, e muito menos ser amado Por Alguém! Liliana, que possui uma doença rara do coração, mostrará que o amor é muito mais...
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Olhava para a porta do seu quarto, nessa tarde saí da câmera fria antes que ela pudesse me ver, estava nervoso com o que irei fazer, o medo se instalou em mim. estava com medo que ela não me aceitasse de volta, não aceitasse a nós.
Ainda olhava para a porta como se ela pudesse sair de lá dentro a qualquer momento. Pedindo que ela sentisse que Eu estava a sua espera.
Olhava ao redor do campus, a sua imensa extensão, voltava com os olhos novamente para a entrada do seu quarto pedindo mais uma vez que ela sentisse que eu estava aqui.
Levei as mãos para a cabeça em certo ato de nervosismo ou até mesmo em desespero.
Sentava no meio fio levando as costas para a parede, ainda estando com os olhos na porta, deixei uma perna cair até o chão, a outra apoiei o antebraço sobre o joelho.
Puxei o meu celular do bolso na expectativa em ver uma mensagem sua. mas ela estava cumprindo a sua promessa em ficar longe de mim muito bem..
Não tinha nada, fui até às nossas mensagens antigas, e eu queria me chutar ao lê-las. Ela me enviou algumas estando preocupada, e as minhas palavras foram tão curtas que chego a ter raiva de mim mesmo.
Levei a cabeça mais uma vez até a parede, fechei os olhos e esperei para que alguém saísse da lá de dentro. Mas nada estava acontecendo.
Uma coisa se passou pela minha cabeça, olhei para o celular novamente, fui até às redes sociais da Mel, ela sempre está ativa no seu IG, como um Stalker doente, comecei deslizando os dedos sobre a tela, estando com os olhos decisivos sobre a tela, finalmente estava na sua conta,
Com uma reasteg recente, Mel postou uma foto de um drink, com uma legenda em baixo. #noites das amigas, não de traidora!enruguei o cenho para a tal legenda. Ainda não fazia ideia do quê isso significava, na verdade, tudo o que vinha da mel, não fazia menor sentido.
— Noite das garotas..— Repeti as palavras percebendo que a minha vinda até aqui, não foi uma jogada certa.
Ainda estando sobre o chão, guardei o celular sobre o bolso, virei-me para a porta novamente, ela continuava silenciosa.
O frio da noite estava rigoroso com a chegada do inverno. Mas eu ainda permaneço aqui a sua espera. Trazia os joelhos para o meu peitoral levando a cabeça até ele. O cansaço estava aqui, mas ainda queria estar a sua espera.
Não sei quanto tempo peguei no vasto sono, ainda estando aqui fora. mas em meus olhos poderia ver um par de sandálias em salto alto, os dedos pintados em uma cor branca sobre as unhas. comecei a levantar a cabeça fazendo o seu perfume vim até mim.
E aqui estava ela em minha frente, vestida com uma roupa absurdamente linda aos meus olhos ou de qualquer um que pudesse enxergar. então verá a beleza que essa garota possuía.
