capítulo 44

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O relógio simples em madeirasobre a parede branca e os poucos quadros sobre a parede, eram para me fazer sentir confortável

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O relógio simples em madeira
sobre a parede branca e os poucos quadros sobre a parede, eram para me fazer sentir confortável. mas eu não estava, muito pelo contrário, entrelaçava os meus dedos das mãos um sobre o outro enquanto olhava para o teto branco e limpo acima de mim.

O aroma era agradável, o ambiente era confortável em uma forma proposital.
Mas ainda sim, tudo era inevitável para mim. Está aqui mostrava o quanto fui fraco e deveria falar isso para outro alguém. não ousei falar disso com ninguém desde que aconteceu.

Não era confortável para mim falar sobre aquele acontecido, era demais
para a minha cabeça. nunca imaginei compartilhar cara a cara com outro ser.

Eu não sentia pena de mim assim como
a Li me via. Talvez o que tivesse acontecido comigo tenha sido a minha culpa. Eu deveria ser como os outros caras. E não essa coisa falsa que mostro para as outras pessoas.

A minha família possui uma indentidade falsa de mim, na qual alimentei por muito tempo, e pretendia seguir assim.

Os meus pensamentos intrusos, são impedidos por um pessoa de roupa comum, e de pele negra, um homem.

A minha garganta imediatamente reage como se nela estivesse um bolo de linha enrolada, eu iria falar de mim, do que houve comigo para outros ouvidos e com outro pensamentos.

Após conferir a sua estatura, girei a cabeça de volta para o teto esquecendo
que ele estaria lá me observando.

— Olá, Benjamim!— disse, com a voz calma.

— Olá!— Respondi. As minhas mãos começaram uma infeliz sudorese.

— Vejo que está me evitando.— lembrou, sem julgamentos na voz.

— Desculpe!— Disse.

— Não há o porquê se desculpar, Benjamim.— ao dizer, ouvia se acomodar em sua poltrona.

— Você se sente confortável em não olhar para mim?— Tornou a perguntar.

Pensei na possibilidade.

— Talvez..— Respondi, Eu estava confuso quanto a minha resposta.

— Porque se sente assim, Benjamim?

Porque.. porque... Eu não queria que olhasse para a vergonha e o fraco que eu sou.

Vergonha de mim, mesmo!— Respondi juntando as sobrancelhas enquanto ainda olhava para o teto.

— E porquê você se sente dessa forma?

Porque fui fraco e sou diferente das outras pessoas. resultando no abuso que sofri.

— Eu não sei..— menti, ou mais uma vez estava retraído para responder a verdade.

— Não sabe ou está culpando assim mesmo?

DARK HEART LIVRO 4 DA SEGUNDA GERAÇÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora