Cúmplices em Tudo!

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Narrador: Quando voltaram à sala da assistente social, relatou tudo o que tinha acontecido e sobre o desejo de adotar aquela menina especial. A diretora do orfanato passou todas as informações do caso de Márcia. Estava há um tempo no orfanato e muitas famílias que a visitava, não a adotava pela idade que ela tinha: 13 anos.
Com o relato, Daniela ficou indignada, mas queria tanto aquela menina, que disse que faria o que fosse possível para leva- la pra viver com ela e Malu.
Saíram do local com a promessa de voltarem no decorrer da semana para iniciar as visitas com a garota, até porque, precisavam saber se teriam afinidades.

Chegaram em casa e contaram a novidade para as outras filhas que pularam de alegria com a possibilidade de terem mais uma irmã para brincar, para dividirem tudo, para alegrar a todos.

Depois de algumas semanas, já tinham estado com a garota algumas vezes, o que reforçava o desejo de adota-la.

Daniela enxugava os cabelos no quarto e conversava com Malu sobre as visitas que vinham fazendo à garota no orfanato:

- Você acha que ela vai se afeiçoar a nós, Amor? - passava o pano nos cachos molhados.

- Acho que sim... nós temos um lar amoroso, cheio de arte, com prosperidade, duas mães maravilhosas que nós somos... claro que ela vai gostar - puxava o edredom para se deitarem.

- Me desculpe se fui impulsiva e não te consultei ao fundo se você queria mesmo... - parou por um momento.

- É claro que eu quero, meu Bem! Márcia é muito especial, uma garota ímpar e merece tanto uma família que a ame... além do mais, eu confio em você!

- Você é maravilhosa, meu amor - se jogou nos braços da outra, dando a volta na cama - achei meu par no mundo!

- Huuum, bobinha... e eu, o amor de toda a minha vida, de todas as encarnações! - deu uns selinhos nela e continuou - eu sou sua cúmplice, meu Bem. Lembra do que te disse em Paris quando nos casamos?

- Jamais esquecerei de todas as declarações que você já me fez... lembro de cada uma e você é tão especial, todos os momentos com você são marcantes, meu amor! Quero viver sendo sua cúmplice em tudo também.

- Eu te amo muito e só sei que sou muito feliz em ter você ao meu lado - a abraçou sentindo o cabelo molhado da esposa - você é muito especial!

- Não faz assim que eu fico muito mais apaixonada...com esse seu sorriso tímido, minha jornalista! - passou os lábios nos da outra quando ficaram cara a cara.

- Eu quero é mais que você fique, minha cantora - atacou os lábios da outra lhe dando um beijo quente - vai dormir com esse cabelinho molhado é? - falou quando pararam o beijo.

- Se você quiser, nós podemos fazer algumas coisinhas para esperar ele secar, o que acha? - mordiscava o queixo da outra.

- Deixa só eu adivinhar o que seriam essas coisinhas... - suspendeu a cabeça fingindo pensar.

- Jura que você não sabe o que é?? - a beliscava na cintura.

- Sei não, tem como me mostrar? - a puxou pra perto do seu corpo.

- Assim ó... - deu impulso no corpo e se agarrou à cintura da esposa quase fazendo as duas caírem.

- Danielaaaaa - gargalhava a segurando forte pra ela não cair.

- Xiiiu, estamos falando demais e fazendo de menos - se beijaram e sentiram o tesão lhe subir com as carícias que trocavam.

Malu depositou a cantora na cama, enchendo seu corpo ainda coberto de beijos, querendo tirar o quanto antes, a camisola que a outra vestia:

- Linda essa sua camisola, pena que já já ela vai sair daqui - puxava o tecido com os dentes, vendo a outra se retorcer com as mãos da jornalista que tocava todo seu corpo.

- Tira meu, amor... tira tudo! - tinha a mão emaranhada nos cabelos da mulher.

Malu se aconchegou entre as pernas da amada e suspendeu a camisola, deixando sua esposa com o colo nu.
A admirava com tesão e paixão... não resistiu e a beijou na boca, descendo para os seios que já tinham os bicos eriçados só em sentir o toque macio da outra.

- Você é tão linda, minha esposa - lhe disse baixo ao ouvido, inebriando Daniela ainda mais - maravilhosa, gostosa, cheirosa.

- Sou toda sua... só tua! - puxou a blusa da outra que já estava só de calcinha.

Malu parou por um momento, se afastou um pouco do corpo da mulher e lhe disse:

- São essas coisinhas que você estava pensando? - falou com um sorrisinho.

- Então... - enlaçou a mulher com as pernas pela cintura - uhum, mas é só enquanto meu cabelo seca, pra eu não gripar, sabe? - alisava a mulher com as pernas e os pés.

- Nem pensar que eu quero você doentinha... - foi engatinhando pra ficar por cima do corpo da outra - vou atender ao seu pedido em nome da felicidade de todos e por causa de sua saúde.

Gargalharam as duas e se entregaram ao prazer. Se amaram muito naquela noite. E o cabelo que estava molhado, nem teve tempo de enxugar direito, tão grande era o suor que percorria o corpo de ambas com a noite de amor.

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