Início de Namoro?

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Narrador: Era madrugada e dormiam abraçadas, melhor dizendo, Malu de conchinha em Daniela, sentindo o cheiro dos cabelos da outra com as pernas entrelaçadas. Tinham feito amor pela primeira vez e era como se seus corpos já se conhecessem devido à sensação boa que sentiram ao finalizarem.

Ao amanhecer, Daniela se remexeu nos braços da outra e constatou que estava na cama dela. Abriu um pouco os olhos e não viu claridade, devido à cortina que tampava a janela do quarto:

- Que horas são, Malu? - perguntou quando sentiu Malu se mexer também.

- É cedo, meu bem! Dorme mais um pouquinho - se aconchegou mais nela, dando muitos cheirinhos no seu pescoço, fazendo Daniela se arrepiar com o carinho.

- Hummm, com você assim, não tem como recusar - passou a mão por cima e trouxe a outra mais pra perto ainda dela.

Quando amanheceu pra valer, passando das 8h, Malu despertou. Se mexeu devagar pra não acordar a cantora que dormia em um sono pesado. Saiu da cama e vestiu seu robe olhando pra ela.. Deixaria Daniela dormir mais um pouco pra lhe trazer um café da manhã na cama.

Tomou um banho, vestiu sua roupa e foi até à cozinha preparar o desjejum, mas antes, se deparou com as vestes da outra na sala. Se abaixou e pegou o vestido que cheirava a um perfume doce que já era característico da cantora.
Dobrou a peça e colocou no quarto junto com a sandália e o sutiã. Preparou todo o café em casa e saiu pra comprar pão na padaria, que naquela hora, saía quentinho. Aproveitaria também pra comprar um buquê de flores para presentear a amada.
Por um momento, pensou se aquilo tudo não era demais(?). Mas não conseguiria fazer diferente. Estava tão feliz! Tão realizada! Tinha tido uma noite tão maravilhosa... não dava pra agir diferente. Trancou a porta e saiu em busca dos itens.

Ao acordar, Daniela chamou por Malu e não a encontrou. Passou as vistas pelo quarto, mas nenhum sinal da mulher. Puxou o lençol e cobriu seu corpo que ainda estava nu. Foi até o banheiro e nada. Poderia estar na sala, mas ao ir lá, também não a encontrou. Por um momento, achou que a jornalista tinha a deixado sozinha, mas quando ia pegar seu celular para ligar pra ela, viu a chave virar na porta:

- Oii, Dam - falou ao entrar com o buquê de rosas amarelas na mão.

- Oii. Pensei que tinha me deixado aqui sozinha - sorriu ao ver o que ela tinha nas mãos.

- Não resisti em comprar um pão quentinho para tomarmos café - sorriu - e também - lhe estendeu as flores - em comprar essas rosas amarelas que eu sei que você ama.

- Malu... - pegou o buquê - são lindas - cheirou.

- Despertou há muito tempo? - colocou as chaves na mesinha.

- Não, não... há pouco. Senti falta do seu corpo no meu - abraçou as flores.

- Huum, assim eu me derreto - chegou perto dela e lhe deu um selinho - deixa eu colocar elas na água por enquanto - pegou o buquê e colocou na mesa ao lado, junto com o pão, mas quando ia voltar pra cozinha, sentiu Daniela puxar seu braço a deixando de frente pra ela:

- Não mereço nem um beijo de bom dia, direito? - a abraçou pela cintura.

- Um não, vários - a beijou.

- Bom dia, meu bem! - falaram entre um beijo e outro.

- Bom dia, Dam! Dormiu bem? - a segurava pegando no lençol também para não a deixar nua ali na sala.

- Melhor, impossível!!

- Fico feliz! Meu único desejo era fazê-la feliz!

- Começou bem... - atacou os lábios da outra novamente.

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