Brigas nunca mais!

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Narrador: Ao chegarem no banheiro, Malu continuou com os beijos no pescoço da amada vendo ela se retorcer com as carícias.
A cantora estava numa espécie de tontura por causa do álcool e do momento com a jornalista.

Já não tinham as sandálias nos pés, o que facilitou que Malu abrisse o chuveiro e a trouxesse pra debaixo, puxando seu vestido pelas pernas, ainda de costas. Passou as mãos por toda sua extensão, vendo Daniela se segurar junto à parede. A beijou de baixo acima, entre suas pernas, sua bunda, chegando ao pescoço da mulher.
Retirou o seu vestido também, sussurrando ao ouvido da outra:

- Você não sabe como eu te desejo e te quero, Daniela! - a imprensou, colando seu corpo ao da cantora que ainda estava de costas.
Viu a mulher gemer baixo e lhe perguntou:

- Quer que eu pare?

- Eu quero você, Malu! - agarrou a jornalista e lhe beijou afoitamente virando de frente.

Malu correspondeu e terminou de tirar o resto das vestes das duas e se amaram loucamente.

Se beijavam de um jeito que fazia seus corpos cada vez mais incendiarem com o contato. Chegaram ao ápice depois de muitas carícias e provocações.

Quando se acalmaram, Malu a trouxe para cama e reiniciaram o ato de amor, ficando acordadas até o amanhecer.

Estava nascendo o sol quando o celular de Malu que estava carregando, tocou na mesinha ao lado. Despertou e sentiu Daniela agarrada à ela, entre suas pernas. Esticou o braço e conseguiu pegar o aparelho que não parava:

- Oi, Zilma - falou sentindo Daniela sair dos seus braços.

- Está tudo bem, minha irmã? Você não deu mais notícias! Tentei te ligar e deu desligado! E a Daniela, você conseguiu impedir que ela fosse embora sozinha naquele estado? - falava parecendo uma matraca.

- Está tudo bem... meu celular descarregou, mas ela está aqui comigo - olhou a mulher que estava enrolada no lençol de costas.

- Ufaaa, que bom! - suspirou - vocês se acertaram?

- Sim - sorriu.

Se despediram e Malu se aconchegou na cantora ainda de costas:

- Amo o cheiro dos seus cabelos - falou isso a abraçando.

- Huum - pegou não mão da outra que estava na sua cintura - era a Zilma?

- Sim... queria saber se eu tinha lhe resgatado - riu.

- Boba... eu não estava bêbada - sentiu a mulher lhe dar beijos no pescoço.

- Hahah, não! Eu que tava!

- Tava mesmo não - sentiu a cabeça pesar - aiii.

- Que foi, amor? - se levantou assustada.

- Minha cabeça - colocou a mão no local que latejava.

- Não foi você que disse que não estava bêbada? - gargalhou.

- Só tomei um pouco a mais do que estou acostumada - sorriu fraco.

- Vou pegar um remédio pra ti e você dorme mais um pouquinho - saiu das costas da mulher e colocou um hobe.

Quando voltou, tinha o remédio e um pouco de água nas mãos:

- Aqui, meu benzinho - lhe deu o medicamento.

- Obrigada, amor - bebeu.

Quando ia saindo, Malu foi puxada por Daniela:

- Fica aqui abraçadinha comigo, Malu.

- Fico, meu dengo - se agachou e viu a cantora abrir um sorriso lindo - quer uma camisa?

- Quero!! - se levantou devagar e vestiu a peça que Malu lhe trazia.

Não pegaram no sono logo, pois ficaram conversando:

- Posso te pedir uma coisa? - Daniela estava recostada de costas entre as pernas da amada com o edredom as cobrindo - também lhe perguntar outra?

- Haha, quantos pedidos e quantas perguntas - riu - mas pode sim.

- Será que podemos não brigar mais? - pediu virando o rosto pra olhar a mulher.

- Ohhh meu Bem... eu prometo que vou fazer de tudo para que a gente não brigue mais... pelo menos, não desse jeito assim - a beijou na testa.

- Nós já brigamos tudo o que tínhamos pra brigar durante uns 10 anos de relacionamento - fez dengo.

- Se você soubesse o quanto eu sofri com essas brigas nossas... - alisou seu rosto.

- Não quero mais ficar um minuto que não seja ao seu lado por causa dessas desavenças e por isso - sorriu - quero lhe perguntar se você aceita namorar comigo.

- Dam... - seus olhos encheram d'água - é claro que eu aceito! Mil vezes sim!

- Eu amo você, Malu - passou o nariz no da jornalista - te amo tanto.

- Eu pensei que você tinha dito (te amo) isso quando estávamos fazendo amor, devido à embriaguez - acariciava ainda o rosto da outra.

- Estava sóbria e sabia exatamente o que estava fazendo e dizendo - sorriu.

- Te amo! Te amo... - beijou a trazendo mais pra perto do seu corpo.

Deitou novamente entre as pernas da mulher e ficou sentindo o afago que a jornalista lhe fazia no cabelo pra aliviar a dor de cabeça que estava sentindo devido à ressaca. Adormeceram novamente.

Quando o sol raiou de verdade, Malu se desvencilhou da cantora e levantou. Catou todas as suas roupas e as dela do banheiro e colocou uma vestimenta pra lhe preparar um café.

Ao terminar tudo, já passava das 10h. Pegou a bandeja com o que tinha preparado pra sua amada e foi até o quarto:

- Bom dia, meu benzinho - se agachou e lhe deu um beijo nos olhos.

- Bom dia, amor - abriu um pouco os olhos.

- A dor de cabeça passou mais? - acariciava seus cabelos.

- Como não passaria com o dengo que você me fez? - se espreguiçou devagarzinho e lhe beijou os lábios.

- Trouxe seu café... - pegou a bandeja que estava na ponta da cama - um café reforçado.

- Aiii meu Deus, já quer me fazer engordar! - gargalhou ao ver a fartura de coisas na bandeja.

- E vou preparar um almoço delicioso pra minha namorada - lhe deu um beijinho e se afastou por um momento - você vai ficar aqui comigo até o anoitecer né? Depois te levo em - foi cortada pela outra.

- Leva nada! Vou dormir aqui com minha namorada - sorriu lindamente.

- Você que manda, meu amor - a beijou - mas não vai ficar ruim pra você voltar amanhã de manhã?

- Não, não vai. Por nada nesse mundo, perco esse dia hoje ao seu lado - fez dengo.

- Huuum - tocou seu nariz - você não vai se arrepender.

Tomaram o café na cama entre risos, beijos e afagos.

Tá vendo? Realmente a história delas não tinha chegado ao final... ao contrário, aquela linda história de amor estava só começando.

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