2 - Desespero

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POV Sn GiornoFui atrás do James, procurando-o com os olhos, mas ele parecia ter desaparecido na multidão

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POV Sn Giorno

Fui atrás do James, procurando-o com os olhos, mas ele parecia ter desaparecido na multidão. Avistando um grupo barulhento dos Marabas, decidi me aproximar para perguntar se alguém tinha visto ele. Enquanto passava, senti o olhar pesado do Tex em mim.

— Não! Não fale comigo! — ele gritou, a frustração clara na sua voz.

Ignorei e continuei andando, até finalmente avistar James, um pouco afastado do baile, com seu jeito despreocupado, mas havia algo em sua expressão que me fez perceber que ele sabia que eu tinha brigado com minha mãe. Assim que cheguei perto, ele me abraçou. A surpresa me pegou de jeito; não precisei dizer nada. Ele simplesmente sabia que eu precisava daquele abraço. E como eu precisava...

— Você pode me levar a uma loja de roupas e para comprar um rádio? Entreguei meu rádio e minha arma para minha mãe... — disse, tentando esconder a vulnerabilidade na minha voz.

— Claro — ele respondeu, o sorriso em seu rosto era tão acolhedor que me fez sentir um pouco mais leve.

Saímos caminhando, e, ao passarmos em frente ao grupo dos Marabas e das Hells, uma onda de receio me envolveu. James percebeu e entrelaçou nossas mãos, como se quisesse me passar segurança e força. A sensação de proteção que ele me transmitia era inexplicável. Subimos na moto e seguimos em direção à loja de roupas.

Chegando lá, desci da moto e entrei na loja, decidida a fazer uma mudança. Escolhi um cropped tomara que caia preto e troquei meu tênis rosa por uma bota preta. Enquanto me olhava no espelho, um misto de autoconfiança e nervosismo tomou conta de mim. James se aproximou, trazendo um lenço azul, que amarrou delicadamente no meu braço.

— Para que isso? Seu chefe deixou? — questionei, confusa.

— Só para sua segurança, para ninguém mexer com você. Eu não precisei perguntar ao chefe... porque eu sou o chefe. — A revelação me pegou de surpresa. Eu sabia que o líder deles tinha mudado, mas nunca imaginei que fosse ele.

— Eu sei que talvez seja pedir demais, mas eu não vou poder dormir no hotel por alguns dias até resolver o que vou fazer... Você se importaria de me ceder seu sofá para eu dormir por alguns dias? — a vergonha pesava nas minhas palavras, mas não havia outra opção.

— Claro que não, boneca... você pode ficar o tempo que quiser. — A forma como ele disse isso fez meu coração acelerar. — Vai precisar passar no hotel para pegar algumas coisas? Podemos passar lá agora e depois voltamos para o baile.

Fiquei incrédula. Que homem é esse? Começava a achar que ele era bom demais para ser verdade... ele deve ter algum defeito, não é possível...

— Sim, eu precisava passar lá para pegar o básico. — Enquanto eu pagava, ele saiu da loja. Olhei pela vitrine e o vi guardando a moto na garagem e pegando a BMW azul que tinha usado mais cedo.

Entre o Amor e o Caos.Onde histórias criam vida. Descubra agora