Any Gabrielly
— Você veio cara! - Noah diz ao levantar.
Sina olha pra mim e depois pra Noah que não percebe a situação.
Me abaixo pra pegar o talher mas Josh mas tenta me alcançar o talher e nossas mãos se colidem.
Grito de dor quando sua mão bate contra meu pulso.
— Tudo bem Any? - Sina questiona ao se levantar e dar a volta na mesa.
— Eu tô bem, foi só uma batida. - A tranquilizo, movimentando lentamente o pulso em círculos.
— Você tá bem? - Josh questiona baixo.
— O quê você tem? - O pai de Sina questiona.
— Eu me machuquei alguns meses atrás e meu pulso dói as vezes.
Como eu queria que fosse só as vezes.
— Você tá bem Any? - Noah questiona preocupado.
— Eu tô bem. - Afirmo já me levantando. — Desculpe pelo o que aconteceu agora, eu preciso me retirar. - Digo ao pegar meu telefone sobre a cadeira e ir em direção aos quartos.
Quando entro no corredor me agacho, sentindo uma dor descomunal, como se alguém estivesse batendo na minha mão com um martelo e com ódio.
Respiro profundamente antes de levantar e seguir até meu quarto. Quando chego no mesmo abro a bolsa de remédios e derramo uma pequena porção sobre a cama, coloco todos na boca e começo minha procura por uma garrafa de água.
Alguém bate na porta, me assusto e quase me engasgo com os comprimidos. A porta é aberta revelando Sina com uma expressão preocupada.
— O quê houve Any? Você parecia com dor quando saiu da sala de jantar. - A mesma questiona se aproximando.
— Mil perdões pelo seu almoço Sina.
— Quê isso Any, não vai comparar o meu almoço com uma dor sua. Não se preocupe. O quê aconteceu?
— Eu tive que adiantar os quadros pra poder vir ao casamento, forcei demais a mão e ela resolveu se vingar. - Minto.
— Você é uma amiga tão incrível. Precisa de algum remédio?
— Eu tenho um arsenal, não se preocupe. - Digo ao mostrar a bolsa.
— Nossa, pra que tudo isso?
— Dores musculares.
— Não sabia que artista tinha que tomar tanto remédio assim. - A mesma diz abismada.
— Faz parte, as escolhas tem consequências.
— Oh, amiga você se esforça tanto.
— É uma bela distração. Bom, você pode voltar pro almoço, eu vou dar um jeito nessa mão. - Sina me olha desconfiada. — Eu juro que é por causa do pulso.
— Ok... fica bem tá? Qualquer coisa me chama que eu mando o Urrea ir na farmácia comprar remédios pra você.
— Obrigada Sina, você é demais.
— Eu sei! - Diz animada, indo até a porta. — Fica bem amiga.
— Eu vou.
Sina sai pela porta, quando a mesma se fecha me sento no chão, encostando as costas na cama, tentando fazer meu coração desacelerar. As vezes os remédios provocam isso, mas acho que dessa vez não são eles os causadores da arritmia cardíaca.
Respiro fundo, tentando me acalmar.
Lembro das palavras da minha psicóloga me orientando a como me acalmar através da respiração.
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Old Me
Romance2ª temporada de New York Romantic Um ano após tudo acontecer entre Any e Josh, seus destinos seguiram caminhos diferentes, mas após se recontratarem em um casamento, sendo padrinhos dos noivos, sentimentos antigos ressurgem reacendendo uma paixão q...