Péssima ideia

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Povo, atrasei hehe foi mal~

Infelizmente cap meio curto hj e uma noticia não tão boa: estou extremamente atarefada esse fim de semana portanto não consegui escrever e tb não vou postar amanhã. Mas não desanimem muito pq a fic tá fluindo bem na minha cabeça eu só realmente não tive tempo de escrever msm ;* (nem de revisar esse cap, relevem erros por favor)

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— Cê sabe que isso é uma péssima ideia né meu? — São Paulo conversava com Paraná na área de fumantes. O menor o havia procurado para ventilar as ideias.

— Sim. — Admitiu a contragosto. Sabia e a reconhecia que ainda gostava dele. — Mas ele insistiu! E se achando ainda! Não tive como dizer não neh!

— Olha, o meu conselho eu já dei, mas a vida é sua. Não tem como eu te obrigar a nada. — Falou direto para o sulista.

— Vai ter mais gente lá. A Cat também vai. O Norte.... Gente nova também.... — Lembrou que o gaúcho mencionara que os amigos do Uruguai também iriam. — Não vai ter problema. — Tentava se convencer.

— Cê que sabe. — Soltou a fumaça para cima com um suspiro. — Mas é só porque eu sou seu amigo que eu ainda vou estar aqui quando cê voltar desse vale de sombras que cê tá insistindo em passar. O não cê já tinha, agora tá indo atrás da humilhação.

— Ai, pelo menos eu posso irritar ele e fazer ele passar vergonha na frente do povo. — Sorriu maroto.

Como o menor já estava decidido que iria de qualquer jeito pelo menos entreteria a conversa dele.

— Agora sim isso vale a pena fazer.

— Vai ser fantástico quando ele virar um pimentão de raiva e explodir xingando. — Paraná elaborava a ideia malicioso.


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— A princesa finalmente voltou do recreio com o namoradinho? — Rio de Janeiro provocou São Paulo assim que o avistou entrando na sala partilhada. Estavam a sós no momento.

O menor revirou os olhos com o novo incômodo, de chamar Paraná de seu namorado agora.

— Ele não é meu namorado caralho. — Se aproximou da própria mesa e murmurou baixinho mais para si mesmo. — Tá mais pra uma cadela triste no cio. — Voltou a se dirigir para o moreno. — E não me chama de princesa.

— Prefere que eu te chame de boneca, boneca? — Sorria largo com a careta que o outro lhe deu. Se aproximou não tão sorrateiro falando-lhe por cima do ombro, quase em seu ouvido. — Quer dizer que ele não é teu namorado? Mas porque vocês andam tão juntos princesa? — Insistiu no apelido.

São Paulo quase levou um susto com a proximidade e se virou nervoso e agressivo. Não podia deixá-lo se aproximar mais, faria mal ao seu coração.

— Não te interessa meo. E somos só amigos. — Porque lhe interessava tanto saber disso?! — Melhores amigos. — Enfatizou indicando que o mesmo não acontecia entre eles.

— Quem disse que eu quero ser seu amigo? — Rio retrucou com um sorrisinho de canto. Descobrira que sua proximidade incomodava o paulista e usava-se cada vez mais disso para irritá-lo.

O menor foi abrigado a dar um passo para trás se quisesse respirar um ar que não estivesse tão impregnado com o cheiro dele. Arrepiou só com a consciência disso.

— E eu o seu! — Reclamou agressivo. O carioca estava muito próximo! E avançava mais!

Deu outro passo para trás. Pelo menos tentou. Bateu com a bunda na mesa, encurralado.

Os dois se encararam em silêncio. Um silêncio significativo. E longo. Inconscientemente o descolorido projeta o rosto para frente e inclina um pouco a cabeça, buscando os lábios do paulista.

— O que cê tá fazendo?

A pergunta murmurara do menor despertou o carioca que se afastou num rompante colocando a mão no rosto. O que estava pensando?! Não tinha como disfarçar nada de nada então simplesmente se virou e saiu correndo, sentia o rosto ferver.

São Paulo foi deixado para trás completamente confuso. O que foi aquilo?! Ele.... Ele queria.... Beija-lo?!

Sentiu os joelhos cederem e praticamente derreteu no lugar agachando no chão e escondendo a cara. Mal conseguia respirar e sua cabeça girava milhões de pensamentos por segundo. Aquele impacto sentimental fora gigantesco. Muitas perguntas e nenhuma resposta.


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— Cabra, não era tu que tava ruim de dinheiro? — Norte comentou como quem não quer nada. Almoçava com o irmão na cantina da empresa para economizar. — Por que fazer o churrasco agora?

— Chê. — Bufou. — Eu já enrolei demais esse churras. O pessoal começou a cobrar. — Deu de ombros. — Daí eu tive que marcar neh. — Encheu a boca e falou um pouco mais baixo. — E o Uruguai vai me ajudar. — Falava de boca aberta desviando o olhar. — Ele vai convidar gente também.

— Mesmo assim....

— Não tem problema. — Interrompeu o maior. — Já disse.

Seu tom de voz indicava que encerrava o assunto. Norte então se limitou a torcer a cara e engolir suas palavras, não havia muito que pudesse argumentar, ele não o escutaria mesmo se tentasse. O Sul era mais do tipo que precisava fazer as coisas e quebrar a cara pra aprender.

— Então eu vou levar um pac de cerveja. — RN teimou.

— Já falei que não precisa. — Rebateu.

— Não precisa mas eu quero. — Desafiou a autoridade que o loiro achava que tinha.

— Não leva. — O encarou afiado sentindo o desafio.

Norte se limitou a sorrir petulante. Ambos sabiam que o nordestino o desobedeceria, agora com mais vontade ainda.


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Cariño? Será que precisa mesmo tudo isso de carne?

Uruguai perguntou baixinho, temeroso. Não queria afetar o bom humor do namorado, sabia como ele poderia ser violento quando contrariado, já vira brigas dele com outros, daquelas de sair no soco e rolar no chão.

É o primeiro churrasco que eu ofereço, quero servir o melhor. — Sorriu largo egoistamente defendendo suas vontades. — Não pode faltar nada neh. — Olhou em volta para os produtos e corredores do mercado. — Temos que ver a cerveja também. — Falou e saiu empurrando o carrinho sem olhar para trás.

O hispânico se limitou a suspirar, o que ele disse era verdade e meio que entendia seu ponto de vista, queria receber bem seus amigos. Uma vez ou outra gastar um pouquinho mais não era problema. Se convenceu com um saborzinho amargo no fundo. 






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Quando tá ruim pra um fica bom pra outro neh~ (e esse Rio com o nosso Paulinho?! será que ele finalmente se tocou?)

Sul sendo um chinelão barato 

E Paraná um trouxa que se acha forte pra ir no churras conhecer o namorado de seu crush~ 

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