No pátio, Maite recebia as alunas sem entender o motivo de Any ter saído daquele jeito.
Lorena: Bom dia, irmãzinha Maite! Cadê a Any, ela não estava aqui?
Maite: Ela precisou sair rapidinho. Como você tá, pequena?
Lorena: Tô bem...
Belinda: Prazer, sua bênção irmã - Estendeu a mão, tentando parecer muito religiosa. Maite se segurou para não rir, percebendo a falsidade.
Maite: Olá, prazer, senhorita.
Poncho: Oi Irmã. Como a Anahí está? Ela melhorou? - Quase a chamou de Any, mas se controlou.
Maite: Sim, obrigada por se preocupar. Vamos lá, Lolo?
Lorena: Vamos!
Lorena se despediu do pai com muitos beijos e abraços e deu um tchau de longe para Belinda, o que já foi um grande avanço.
Poncho estava em silêncio, pensando em Any, enquanto caminhava com Belinda até seu carro.
Belinda: Então, falou com ela? Ela entendeu que você é meu namorado? - Poncho não a respondeu - Hei, eu tô falando! Em que mundo você está?
Poncho: Desculpa.. O que você disse?
Belinda: Perguntei se a Lorena já aceitou nosso namoro.
Poncho: Sim... acho que sim.
Belinda: Que bom! Ah que legal, tem até uma igrejinha aqui. - Observou enquanto se aproximava do local.
Poncho: É uma capela. - Corrigiu.
Belinda: Uma o quê?
Poncho: Capela. Uma igreja pequena.
Belinda: Então, uma igrejinha. - Poncho riu da constatação. - Podemos ir lá?
Poncho: Eu preciso ir para a empresa...
Belinda: Rapidinho!
Poncho pensou e teve esperança de encontrar Any, caso ficasse mais um pouco na escola. Resolveu aceitar.
Poncho: Tá bom, vamos lá.
Eles entraram e Belinda olhava o lugar, curiosa. O Padre chegou e começou a conversar com ela, que fingia interesse.
Poncho: Beli, não sai daqui. Eu já volto!
Belinda não teve tempo de responder, Poncho já tinha saído da capela. Sentia uma vontade desesperada de ver Anahí e precisava procurá-la.
Ele foi caminhando pelo jardim, cada freira que encontrava se alegrava achando que poderia ser ela. Até que avistou alguém sentado em um banco mais afastado e identificou a perna com a bota que a imobilizava. Sorriu, feliz por finalmente vê-la. Correu até ela.
Poncho chegou por trás, em silêncio.
Poncho: Oi, Any!
Ela se assustou e virou rapidamente, encontrando o rosto dele há milímetros do dela. Poncho prendeu a respiração ao perceber o que tinha causado - Estava muito perto de Any.
Seus olhares estavam completamente conectados, estava difícil se afastar. Mas ela resistiu e virou o rosto.
Any: Que susto!
Poncho: Desculpa! - Ainda estava sem jeito pela aproximação. - Eu estava te procurando, não queria ir embora sem saber como estava.
Any: Tô bem! Queria dar minha aula, mas a Madre não deixou. Falou que preciso ficar sentada.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Perderme en ti
FanfictionEla viveu em silêncio. Ele sobreviveu à dor. Agora, juntos, vão redescobrir o amor. Alfonso é um empresário bem-sucedido, mas carrega nos olhos o luto por sua falecida esposa. Vive cercado de luxo, mas sente-se vazio por dentro. Anahí, uma noviça de...