Capítulo 7

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No pátio, Maite recebia as alunas sem entender o motivo de Any ter saído daquele jeito.

Lorena: Bom dia, irmãzinha Maite! Cadê a Any, ela não estava aqui?

Maite: Ela precisou sair rapidinho. Como você tá, pequena?

Lorena: Tô bem...

Belinda: Prazer, sua bênção irmã - Estendeu a mão, tentando parecer muito religiosa. Maite se segurou para não rir, percebendo a falsidade.

Maite: Olá, prazer, senhorita.

Poncho: Oi Irmã. Como a Anahí está? Ela melhorou? - Quase a chamou de Any, mas se controlou.

Maite: Sim, obrigada por se preocupar. Vamos lá, Lolo?

Lorena: Vamos!

Lorena se despediu do pai com muitos beijos e abraços e deu um tchau de longe para Belinda, o que já foi um grande avanço.

Poncho estava em silêncio, pensando em Any, enquanto caminhava com Belinda até seu carro.

Belinda: Então, falou com ela? Ela entendeu que você é meu namorado? - Poncho não a respondeu - Hei, eu tô falando! Em que mundo você está?

Poncho: Desculpa.. O que você disse?

Belinda: Perguntei se a Lorena já aceitou nosso namoro.

Poncho: Sim... acho que sim.

Belinda: Que bom! Ah que legal, tem até uma igrejinha aqui. - Observou enquanto se aproximava do local.

Poncho: É uma capela. - Corrigiu.

Belinda: Uma o quê?

Poncho: Capela. Uma igreja pequena.

Belinda: Então, uma igrejinha. - Poncho riu da constatação. - Podemos ir lá?

Poncho: Eu preciso ir para a empresa...

Belinda: Rapidinho!

Poncho pensou e teve esperança de encontrar Any, caso ficasse mais um pouco na escola. Resolveu aceitar.

Poncho: Tá bom, vamos lá.

Eles entraram e Belinda olhava o lugar, curiosa. O Padre chegou e começou a conversar com ela, que fingia interesse.

Poncho: Beli, não sai daqui. Eu já volto!

Belinda não teve tempo de responder, Poncho já tinha saído da capela. Sentia uma vontade desesperada de ver Anahí e precisava procurá-la.

Ele foi caminhando pelo jardim, cada freira que encontrava se alegrava achando que poderia ser ela. Até que avistou alguém sentado em um banco mais afastado e identificou a perna com a bota que a imobilizava. Sorriu, feliz por finalmente vê-la. Correu até ela.

Poncho chegou por trás, em silêncio.

Poncho: Oi, Any!

Ela se assustou e virou rapidamente, encontrando o rosto dele há milímetros do dela. Poncho prendeu a respiração ao perceber o que tinha causado - Estava muito perto de Any.

Seus olhares estavam completamente conectados, estava difícil se afastar. Mas ela resistiu e virou o rosto.

Any: Que susto!

Poncho: Desculpa! - Ainda estava sem jeito pela aproximação. - Eu estava te procurando, não queria ir embora sem saber como estava.

Any: Tô bem! Queria dar minha aula, mas a Madre não deixou. Falou que preciso ficar sentada.

Perderme en tiOnde histórias criam vida. Descubra agora