Capítulo 34

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Any sentiu seu corpo inteiro se arrepiar pelas palavras dele e pela proximidade. Por um momento, achou que Poncho fosse beijá-la e desejou aquilo mais do que tudo.

Any: Obrigada - Foi a única coisa que ela conseguiu falar. Suas pernas já estavam bambas e cada milímetro de seu corpo desejava abraçar e beijar Alfonso. Mas ele se afastou, por mais que também estivesse morrendo de saudade dela não iria tentar beijá-la enquanto ela não se sentisse confortável com ele.

Poncho: Posso te levar em casa?

Any: Eu prefiro ir de táxi. Mas obrigada outra vez. - Negou a carona, pois não resistiria se ficasse mais tempo perto dele.

Poncho: Tudo bem então. - Poncho respeitou a decisão dela, por mais que aquilo o deixasse triste.

Any: Boa noite. - Ela saiu.

Alfonso ligou na mesma hora para Ucker, passando o endereço de Anahí para que reforçassem a segurança dela e também pegou o contato dos profissionais para que pudesse se comunicar com eles. Sentia que todo cuidado era pouco quando se tratava de Paulo e preferia exagerar do que deixar Any correr perigo. Depois resolveu ligar pessoalmente e deixar claro para o profissional responsável pela equipe de  segurança qual era a importância do trabalho.

Poncho: Olá, quem fala é o Pedro?

Pedro: Sim, senhor Alfonso? Salvei seu número.

Poncho: Eu mesmo, mas pode me chamar só de Alfonso, por favor. O Uckermann te contratou a meu pedido para cuidar da segurança da Anahí e da prima dela, Angelique.

Pedro: Sim, já estamos indo para o endereço que ele passou.

Poncho: Ele me passou todas as suas referências e eu vou te pagar o dobro do combinado para você cuidar pessoalmente da Anahí, o que acha?

Pedro: Será um prazer.

Poncho: Ótimo. Isso é muito importante. Quero que me mantenha informado de tudo, a Anahí não pode ficar sozinha por aí, esse cara é perigoso e algo me diz que não está para brincadeira.

Pedro: Certo, também sabemos muitas coisas sobre ele e o senhor pode ficar tranquilo. Vou cuidar dela pessoalmente.

Poncho: Isso, mas não tira a privacidade dela, não deixa ela perceber que você está muito perto.

Pedro: Sou profissional, pode deixar.

Poncho: Muito obrigado.

Poncho desligou o celular, mas ainda estava inquieto. Tomou um banho, porém não colocou roupa para dormir. Foi ver Lorena, que dormia tranquilamente e depois ficou no escritório tentando trabalhar para se distrair e esperar o sono chegar.

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No dia seguinte, Any foi outra vez ficar com Lorena. Poncho precisou ir para a empresa, mas ficou pouco tempo, logo voltou para casa e ficou trabalhando do seu escritório. Apesar de não ter muito contato com Any, era bom saber que ela estava perto dele e segura.

Lorena e Anahí passaram o dia se divertindo juntas, entre livros, filmes, brincadeiras e carinhos. Poncho só foi falar com elas quando já estava anoitecendo.

Lorena: Papi! Vem brincar com a gente! - As duas estavam fazendo esculturas em argila quando ele chegou ao quarto da filha.

Poncho: Nossa, como vocês estão limpinhas - Falou, rindo.

Any: Nem me fale, nem sei como vou embora assim. - Ela também estava dando risada.

Poncho: Se quiser tomar um banho, fique à vontade.

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