Perderme en ti

Capítulo 14

Quando se encontraram, Any deu um abraço apertado em Poncho, que logo percebeu algo diferente.

Poncho: De mochila? Vai passar uns dias comigo? - Perguntou, animado.

Any: Não, tá maluco? São só umas coisinhas que vou precisar. Vamos? Preciso fazer uma coisa no carro.

Ele a olhou, intrigado com tanto suspense, mas abriu a porta para ela, que entrou sorrindo. Em seguida Any tirou o véu e mexeu nos cabelos, arrumando-os. Quando ele sentou, ela se aproximou, colando a testa na dele.

Any: Eu não sei o que você fez comigo, Alfonso Herrera. Não consigo mais te ver sem querer te beijar.

Poncho: Seu desejo é uma ordem, Anahí! - Devolveu no mesmo tom, puxando-a para si e iniciando o beijo tão desejado pelos dois.

Any se deliciava sentindo cada movimento do beijo, pensando em como poderia ter decidido viver sem conhecer aquilo. Seu coração acelerava e já sentia a pulsação intensa em cada parte de seu corpo, com o desejo aumentando a cama milésimo de segundo. O ar já lhe faltava, mas nada a fazia parar. Queria ficar ali naquele beijo para sempre e algo lhe dizia que existiam sensações ainda melhores para descobrir com Poncho. E ela não queria deixar de conhecer nenhuma delas.

Poncho: Any... - Encerrou o beijo com alguns selinhos, porém mantendo o rosto próximo ao dela e acariciando-o - Não demora para falar com a Madre. Eu não quero mais ter que ficar o dia inteiro longe de você e sem saber quando vamos poder nos encontrar.

Any: Eu prometo que vou falar com ela logo. Também não quero mais ficar fugindo e me escondendo, isso não é certo. Eu ainda sou uma noviça.

Poncho: Você já tem certeza mesmo? Porque eu estou tão feliz que tenho medo de você desistir de mim.

Any: Eu não vou desistir! - Ela deu um selinho demorado nos lábios dele - Fica tranquilo, você conseguiu, me mostrou que eu posso ser muito mais feliz sem ser freira e eu decidi que vou lutar pela minha felicidade.

Poncho sorriu, radiante, e Any também não pôde deixar de sorrir ao vê-lo tão feliz e saber que ela estava causando aquela alegria. Ele olhava para ela e tinha certeza de que faria qualquer coisa por ela, que se a perdesse já não poderia lutar por mais nada, perderia suas forças completamente. Ela já era sua vida.

Poncho: E você me mostrou que a vida ainda vale a pena. Esse é só o começo, tudo que eu quero é te fazer a mulher mais feliz do mundo e não vou medir esforços para isso. Eu te amo! - Disse, olhando profundamente nos olhos dela e ainda acariciando seu rosto.

Any ficou surpresa com a declaração, sorriu enquanto sentiu ainda mais felicidade inundando seu coração. Porém não tinha dúvida, algo tão puro e intenso como o que eles sentiam só poderia ser amor. Era a primeira vez que ela ouvia um homem dizer que a amava, mas ela sentia como se estivesse a vida inteira esperando por aquele momento. Ela tinha encontrado seu verdadeiro amor e se sentia plenamente feliz por isso.

Any: Eu também te amo! - Dessa vez foi Poncho que sentiu a felicidade invadi-lo. Ela aproximou seus lábios e iniciaram um novo beijo, dessa vez mais delicado, com movimentos leves e, além do desejo, transmitindo o amor que eles tinham acabado de declarar um ao outro.

Depois de um longo beijo, perceberam que ainda estavam em frente à escola e Poncho começou a dirigir, levando-os ao local escolhido para aquela noite.

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Belinda estava desesperada, a proposta que fez para Poncho não o tinha feito reatar o namoro com ela imediatamente, como ela imaginou que seria. Pelo contrário, apesar de não ignorá-la mais, ela percebia que tinha algo acontecendo que o impedia de assumi-la como namorada outra vez. Por isso, ela teve que fazer algo para descobrir o que era.