Amor que cura

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Oii amores, feliz dia dos pais atrasado pra nós que somos pais e mãe.

Espero que gostem do capítulo de hoje.
Boa leitura.

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Tinha vidro por todo chão, as coisas das crianças estavam espalhadas, os móveis estavam fora do lugar e havia sangue em meio aos cacos de vidro, a bagunça da sala mostrava a luta que estava tendo ali, Alec olhou chocado para os dois homens que ainda lutavam entre si, vendo que eles estavam tentando domar um ao outro.

Com um impulso, o indonesio jogou o pai sobre uma das poltronas, fazendo ela cair com o peso, o barulho que o corpo dele fez ao se chocar com o chão foi alto, Alec tinha certeza que o barulho pode ser ouvido do andar de cima.

A fúria que queimava nos olhos de Magnus era palpável, Asmodeus o olhava do mesmo modo enquanto tentava se levantar do chão com dificuldade.

Magnus andou até o pai de forma rápida, segurando ele pelo colarinho da camisa, arrastando ele até a parede com uma força absurda, como se o homem não pesasse nada, Magnus bateu as costas de Asmodeus com tudo na parede, segurou no pescoço dele e começou a desferir uma sequência de socos, um após o outro sem pausa e sem demonstrar qualquer emoção além da fúria.

Alec estava congelado no lugar, não reconhecia aquele homem, naquele momento viu que o homem que estava ali, agredindo o próprio pai várias vezes seguidas não era seu noivo, seu amor, seu Magnus. O indonesio estava fora de si, era como se ele fosse outra pessoa, uma pessoa que estava sendo movida apenas pelo ódio e sede de sangue.

Magnus não parou, nem quando notou que Asmodeus perdeu a força das pernas, nem quando o rosto dele ficou tão inchado e desfigurado que quase não se via mais os olhos abertos, nem quando ele estava coberto de sangue que jorrava de seu nariz e boca, nem quando ele estava prestes a perder a consciência, Magnus não parou.

Qualquer um que visse aquela cena poderia achar que ele estava cego de ódio e por isso havia perdido a calma com o pai, mas era algo muito além disso, Magnus estava sendo movido por seu instinto protetor, que gritava o quão perigoso aquele homem era pra sua família, ele estava deixando estreitamente claro que mataria o pai por seu noivo e filhos, não conseguia pensar em nada, a não ser que aquele homem que um dia amou e chamou de pai, havia se tornado uma grande ameaça para sua família, seu instinto lhe dizia que tinha que pará-lo antes que ele chegasse até um dos seus.

Magnus olhava para Asmodeus sem sentir absolutamente nada, era como se estivesse inerte dentro de sua própria mente, o homem que já nem tinha mais forças para tentar pará-lo estava quase inconsciente, ele sabia que tinha que parar, ele sabia, mas simplesmente não conseguia, era muita raiva acumulada e mesmo que ele realmente não se importasse mais com o passado, a raiva que nutriu durantes todos aquele anos ainda estava ali, ela não iria sumir do dia pra noite e Asmodeus havia despertado ela quando ameaçou as pessoas que amava.

Alec estava tão espantado quanto Asmodeus que não tinha forças nem para afastar o filho, Alec tinha certeza que Asmodeus jamais esperaria que Magnus fosse agredi-lo ou revidar suas ofensas, ele nunca acreditou que Magnus, um dia iria enfrentá-lo daquela forma.

Quando o moreno finalmente conseguiu se livrar do choque que foi ver o noivo daquele modo, ele correu na direção de Magnus, gritando seu nome para impedir ele de finalizar o que tinha começado, não sabia o que Asmodeus tinha falado para irritar o indonésio ao ponto de ele agredi-lo, mas tinha certeza que foi algo extremamente ofensivo e que com certeza irritou Magnus sobremaneira.

Alec viu que o noivo iria dar um golpe final no pai e correu, o abraçou por trás, impossibilitando ele de se mexer, segurando nas mãos do indonesio com toda sua força, queria impedir que Magnus fizesse algo que depois fosse se arrepender.

Meu submisso ( Malec )Onde histórias criam vida. Descubra agora