Verdades dolorosas

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Depois do momento de verdades sinceras e sentimentos expostos, Magnus viu que já estava mais do que na hora ue o noivo jamais deixaria de cumprir uma promessa feita a Rapha, se afastou dos meninos os encarando com amor e carinho que transbordava em seu coração.

— meninos, eu e o Alec temos que sair agora, mas Ragnor e Catarina vão ficar com vocês — os meninos se afastaram os olhando desconfiados.

— não podemos ir com vocês? — Rapha perguntou olhando de um adulto para o outro, vendo Alec negar com a cabeça.

— sinto muito meu amor, mas eu e o Magnus temos que resolver algumas coisas de adultos e vocês não podem ir, vamos demorar e vai ser chato e cansativo, por isso queremos que fiquem com a tia cat e o Ragnor

— Tudo bem — disse triste, mas foi algo rápido, logo ele estava com um sorriso nos lábios — vocês vão ter todo tempo do mundo pra gente depois né? — perguntou se lembrando do que o irmão falou mais cedo e viu os adultos sorri concordando — então.. tá bom, eu e o Max vamos ficar comportados não é? — encarou o irmão que concordou com a cabeça.

— a tia cat conhece várias brincadeiras legais e o tio Rag sabe fazer massinha com farinha de trigo — disse Max empolgado — a gente vai brincar muito

Tanto Magnus quanto Alec sorriram com a empolgação dos garotos, se sentindo felizes pelos meninos considerarem seus amigos como tios, isso era importante para Magnus, ver seus filhos tratar seus melhores amigos e irmãos como tios, significava para o indonesio que as crianças estavam criando laços de carinho e amor com as pessoas próximas a si, significava que as crianças já se sentiam à vontade com seus irmãos de consideração.

— bom.. então vamos descer que eles já estão lá embaixo — falou Alec se pondo de pé e ajudando o noivo que ainda segurava Mel a se levantar também — tenho certeza que eles estão doidos pra ficar com vocês

Os meninos concordaram e correram em direção a porta deixando os dois homens e a pequena Mel para trás, Alec sorriu ao ver os garotos felizes, depois do momento de tristeza e dúvidas que tiveram com as crianças, era bom ver que os garotos não perderam a confiança em si e em seu noivo, isso de certa forma deixava o moreno aliviado, era bom ver que embora a tristeza tenha dominado eles por um momento, agora as coisas pareciam estar em seu devido lugar.

A sinceridade de Magnus havia os aproximado ainda mais das crianças e criando um vínculo sólido e verdadeiro entre eles, era como se um peso tivesse saído de seus ombros, agora eles não precisavam mais negar que queriam as crianças ali, e Alec só tinha a agradecer ao seu noivo por ter rompido mais uma barreira e exposto seus sentimentos.

Alec olhou para Magnus e viu que os olhos do indonesio estavam cheios de lágrimas e rapidamente sua alegria foi substituída por preocupação.

— amor, o que foi? — perguntou preocupado virando ele em sua direção vendo ele soluçar, então o puxou para um abraço, mas sem apertá-lo já que ele ainda segurava Mel.

— não foi nada e.. so — abraçou o moreno de forma desajeitada se rendendo ao choro que segurou até aquele momento — só estou feliz — riu em meio ao choro — eu consegui por pra fora, consegui falar como me sentia, e-eu.. consegui falar sobre como ele me machucou e sobre como o seu amor me salvou

Alec entendia perfeitamente que para Magnus era difícil falar sobre seu passado e suas dores, ele sabia o quão doloroso era para ele falar sobre as coisas as quais passou e por isso, ele estava extremamente orgulhoso de Magnus, ele havia derrubado mais uma barreira apenas para deixar claro aos meninos que queriam eles e que eles eram amados.

Meu submisso ( Malec )Onde histórias criam vida. Descubra agora