Meu submisso ( Malec )

Um sopro de vida

Um mês tinha se passado desde que Magnus e Alec foram visitar Hellen a primeira vez, um mês que eles derem o nome da amiga da Hellen ao detetive para que ele a encontrasse, um mês que eles iam uma vez por semana visitar a mãe de seus filhos a conhecendo um pouco melhor e falando sobre as crianças com ela, um mês que eles esperavam notícias de Abigail.

Magnus e Alec esperavam que fosse mais rápido achar a mulher, mas até agora nada, eles ainda não tinham contado para os meninos que haviam achado a mãe deles.

Eles estavam começando a achar que a mulher havia sumido, a felicidade que os tomou por achar que finalmente iriam resolver a situação das crianças, foi novamente substituída por preocupação e medo, o detetive havia ido até Cleveland para achar a mulher e até agora nada, isso estava tirando o sono de ambos os adultos.

Hoje Mel estava completando um ano e quatro meses, faltava a apenas dois meses para o aniversário de seis anos de Max e Alec e Magnus queria fazer algo para o garoto, assim como hoje decidiram fazer para a pequena Mel, apesar de ser apenas um mesversário, eles encomendaram um bolo e iriam cantar parabéns entre eles e os amigos.

Estavam apreensivos e preocupados e a festa pra Mel foi um jeito que eles arrumaram para aliviar a tensão que os rodeava, nada parecia realmente certo em relação às crianças, mas por apenas um dia, eles se permitiram se preocupar com algo que não fosse o destino delas, apenas um dia, pensaram.

Já eram por volta das três horas da tarde quando Magnus voltou pra casa, Alec estava entretido montando um quebra cabeça com os meninos já que a pequena aniversariante estava tirando seu sagrado cochilo da tarde, quando o mais velho entrou, de primeira Alec lhe ofereceu um sorriso, mas quando notou o olhar um pouco perdido do noivo seu sorriso morreu, levantou do seu lugar de forma nada discreta chamando o noivo.

— amor, está tudo bem? — se aproximou dele tomando o bolo que parecia que iria cair de suas mãos, pondo ele sobre o aparador ao lado da porta, pegando nas mãos dele vendo que elas estavam trêmulas e geladas — aconteceu alguma coisa? — perguntou receoso, mas antes que o indonesio tivesse a chance de abrir a boca foi impedido pelos gritos dos meninos.

— tio Magnus! tio Magnus! — gritaram indo ao encontro deles que ainda estavam na porta.

— posso ver o bolo da Mel? — perguntou Max entusiasmado.

— p-pode claro — disse vagamente saindo do seu estado de choque — está… onde está? — olhou para o noivo com as sobrancelhas franzidas e Alec teve mais certeza ainda que algo muito grave tinha acontecido.

— Está aqui — disse pegando de volta o bolo do aparador, ainda encarando o noivo ele se abaixou e mostrou o bolo pequeno de quatro andares com o tema do bolofofo, um desenho a qual a pequena amava — ficou bonito não é? — perguntou aos meninos, mas sem tirar os olhos do noivo.

— Eu quero um bolo assim também tio Magnus — disse Max de forma manhosa atraindo a atenção de ambos os adultos.

Magnus se abaixo na mesma altura do noivo, tocando na mão dele por debaixo do suporte do bolo, em uma tentativa de buscar o conforto que apenas Alec lhe trazia, o que não passou despercebido pelo moreno.

— no seu aniversario teremos um maior — o indonésio disse de forma doce e olhou para Rapha que parecia envergonhado com a cabeça baixa — no seu também Rapha — disse atraindo a atenção do menino para si — vocês dois vão ganhar um bolo lindo e do jeito que quiserem — viu o garoto sorrir e concordar com a cabeça — você pode levar o bolo pra cozinha pra mim Rapha? — viu o menino concordar de forma frenética, ele adorava ajudar os adultos — tome cuidado e vá devagar — pediu quando entregou o bolo nas mãos dele vendo Max auxiliar o irmão, andando lado a lado com ele, indo em direção a cozinha.