Em meio às ruas sombrias de Roma, onde o poder e o perigo dançam em uma sinfonia de sedução, uma jovem inocente se vê enredada em um jogo mortal de amor e obsessão. Rose, aos 23 anos, busca apenas um pouco de diversão para celebrar a vida, mas seu m...
O dia seguinte começou com um céu nublado, refletindo a incerteza que Rose sentia em seu coração. Ela havia acordado com os pensamentos ainda girando em torno da proposta de Henry de morar juntos. A ideia a empolgava e a assustava na mesma medida. Com um suspiro profundo, levantou-se da cama, decidida a colocar esses pensamentos de lado e focar no trabalho.
Rose De Luca
Enquanto me arrumava, minha mente vagava para as pequenas coisas que amava em Henry: o jeito como seu sorriso iluminava o ambiente, a forma carinhosa como ele a olhava e, claro, a paixão que compartilhavam. Ao escolher uma roupa, me peguei sorrindo ao lembrar das noites que passamos juntos.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
No caminho para o hospital, decidi que, ao menos por enquanto, iria evitar pensar na ideia de morar com Henry. O foco precisava ser meu trabalho e meus pacientes. No entanto, a presença dele ainda era uma constante em minha mente, e a cada passo, um desejo crescente por mais momentos ao lado dele pulsava em meu peito.
Quando finalmente cheguei ao hospital, encontrei meus colegas de trabalho já se organizando para a jornada do dia. As horas foram se arrastando, e enquanto atendia meus pacientes, meu coração sempre pulsava mais forte ao pensar em Henry. Durante os intervalos, eu não conseguia resistir a enviar mensagens para ele, perguntando como estava e compartilhando pequenos detalhes do meu dia.
Henry Moretti
Eu estava ocupado com reuniões em minha empresa, mas minha mente frequentemente divagava para Rose. Eu pensava em como poderia ser minha vida se ela morasse comigo. A ideia me deixava animado, mas também trazia uma sensação de desespero. Eu queria que ela estivesse segura, longe dos perigos que sua vida na máfia poderia acarretar. Para mim, proteger Rose era minha prioridade máxima.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Rose De Luca
Quando o expediente finalmente terminou, eu estava exausta, mas satisfeita. Ao sair do hospital, o céu começava a clarear, e decidi que precisava ver Henry. Assim que cheguei ao apartamento dele, bati na porta com um misto de ansiedade e excitação.
Henry abriu a porta, e um sorriso iluminou seu rosto ao me ver. - Oi, minha princesa linda! Estava ansioso para você voltar. - disse ele, puxando-me para um abraço apertado e um beijo de tirar o fôlego. O calor do toque dele me envolveu como um cobertor, afastando qualquer dúvida que eu ainda carregasse.
- Oi, amor! Eu estava com saudade - respondi, olhando nos olhos dele, onde podia ver um reflexo de suas próprias emoções.
- Vamos preparar algo para comer? Estava pensando em fazer um jantar especial para nós dois. - Henry sugeriu, levando-me para a cozinha.
Enquanto Henry se movimentava na cozinha, não pude deixar de admirar como ele se saía bem. Ele cozinhava com habilidade, mas, mais importante, com amor. Nós conversávamos enquanto ele preparava o jantar, compartilhando histórias do nosso dia e rindo muito.
Depois do jantar, fui para o banheiro, sentindo-me relaxada. Tomei um banho demorado, permitindo que a água morna me envolvesse e limpasse qualquer tensão acumulada do dia.
Ao sair, vesti uma camisola leve e delicada que realçava meu corpo e, ao mesmo tempo, me deixava um pouco provocante. Senti um frio na barriga ao imaginar a reação de Henry.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Quando voltei para a sala, encontrei Henry no sofá, já acomodado e com um olhar que me fez sentir um frio na barriga. - Você está deslumbrante - ele comentou com um sorriso travesso nos lábios. - O que você fez para se arrumar assim?
- Obrigada, meu amor perfeito. - respondi, dando-lhe um sorriso cúmplice e um selinho. Meu coração acelerando com a expectativa.
Eu, em um momento de ousadia, me virei para Henry e disse: - Então, você ainda está pensando sobre nós morarmos juntos?
Henry parou por um instante, surpreso com a pergunta. - Sim, eu realmente estou. E, para ser sincero, seria a melhor coisa que poderia acontecer para nós. O que você acha?
Hesitei com meu coração disparando. - É uma grande decisão. E eu quero que isso funcione, mas tenho algumas preocupações.
- Sobre o quê? - Henry perguntou com sua expressão se tornando séria.-
- Sobre nós, sobre o futuro... e sobre você. Às vezes, sinto que há coisas que você não me conta. eu disse com meu olhar fixo nos olhos dele.
Henry ficou em silêncio, uma onda de emoção percorrendo seu corpo. Ele sabia que havia segredos em sua vida que precisava esconder dela, mas a ideia de perdê-la, o deixava inquieto. - Eu só quero que você esteja a salvo. A vida pode ser complicada, e há coisas que não quero que você saiba.
- Henry, o que você está escondendo? Sinto que você não está sendo completamente honesto comigo. - insisti com meu tom de voz suave, mas firme.
Ele respirou fundo com a luta interna se tornando quase palpável. - Olha, eu... eu sou engenheiro civil, mas também estou envolvido em negócios que podem ser perigosos. Isso pode afetar nossa vida juntos.
- Negócios perigosos? - perguntei com meu coração acelerando. - O que isso significa, exatamente?
- Significa que eu estou envolvido com pessoas que podem não ter as melhores intenções. Mas, por favor, acredite em mim quando digo que não quero que você esteja em perigo. Eu só quero te proteger. - Henry explicou com sua voz firme, mas havia uma preocupação visível em seus olhos.
- Eu entendo que você quer me proteger, mas eu preciso saber o que estou enfrentando. Não posso construir um futuro ao seu lado sem conhecer a verdade. - eu respondi com minha voz firme, mas gentil.
Henry se sentou em silêncio, a batalha interna ainda latente. Ele queria protegê-la, mas também sabia que a verdade precisava ser compartilhada, mesmo que isso significasse arriscar o relacionamento que tanto valorizava.
- Está bem. - ele finalmente disse com sua voz baixa. - Vou te contar. Mas, por favor, não me julgue. Eu não sou quem você pensa que sou.
Meu coração disparou ao ouvir aquelas palavras. Me inclinou mais perto, pronta para ouvir tudo.
