Capítulo 58

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O dia em Nápoles estava claro, com o céu limpo e uma brisa suave vindo do mar. Rose e Henry estavam sentados na varanda da casa dos pais de Rose, aproveitando o ar fresco e o clima tranquilo. O café da manhã havia sido agradável, com conversas leves sobre a vida e o futuro. Os pais de Rose estavam no jardim, dando-lhes um momento de privacidade.


Henry Moretti

Enquanto compartilhávamos esse momento, os pais de Rose se aproximaram da varanda, notando o clima descontraído e o sorriso no meu rosto.

 - Tudo bem por aqui? -  o pai de Rose perguntou, colocando as mãos nos ombros dela de maneira protetora.

 - Sim, tudo bem, pai -  Rose respondeu, olhando para os pais com um sorriso.  - Só estávamos conversando sobre o futuro.

 - Ah, o futuro - a mãe de Rose disse com um olhar curioso.  - Vocês dois parecem estar muito bem, e isso nos deixa felizes.

Sorri para eles, sentindo-me ainda mais confortável com a ideia de fazer parte daquela família. - Estamos prontos para o que vier, e vocês podem ter certeza de que quero cuidar muito bem da Rose.

 - Sabemos disso -  o pai de Rose disse, olhando para nós com aprovação.  - E você tem nosso apoio.

Rose trocou olhares comigo, ambos sentindo que estávamos no caminho certo, apesar dos desafios que ainda poderiam surgir. Ela sabia que a jornada apenas começava, mas comigo ao seu lado e o apoio dos pais, o futuro parecia promissor.

...

O sol estava alto no céu quando nós dois nos despedimos dos pais dela. Rose trocou um último olhar carinhoso com sua mãe, que ainda estava visivelmente emocionada. Seu pai, com um brilho de orgulho nos olhos, apertou a minha mão,, aceitando-me ainda mais como parte da família.

 - Cuide bem dela. -  o meu sogro disse, olhando nos meus olhos, mas com um sorriso leve nos lábios.

 - Com a minha vida. - respondi sinceramente, antes de abraçar Rose.

Pegamos a estrada de volta ao aeroporto de Nápoles, onde o nosso jatinho particular  já nos aguardava para levar-nos de volta a Roma. No avião, enquanto olhávamos pela janela as paisagens italianas passarem, o silêncio entre nós era tranquilo, repleto de pensamentos sobre o futuro.

Já em pleno voo, eu olhei para Rose e peguei suavemente sua mão. Eu a observava com um olhar que misturava amor, proteção e determinação.

 - Eu estive pensando... - comecei com minha voz firme, mas com um toque de carinho.  - Agora que estamos noivos e você está grávida, acho que está na hora de você se mudar definitivamente para o meu apartamento.

Rose me olhou, surpresa com a proposta direta, embora não fosse inesperada. Eu já havia sugerido essa ideia algumas vezes, mas agora a situação parecia diferente, mais real.

- Sabe -  ela respondeu com um sorriso suave - eu já estava pensando nisso também... Mas e minha independência? Minha carreira no hospital?

Eu ri levemente, entendendo suas preocupações.  - Rose, sua independência nunca será afetada. Eu te conheço bem o suficiente para saber que você é uma mulher forte e determinada. Mas estamos começando uma família agora, e quero que estejamos juntos, especialmente com um bebê a caminho.

Rose se recostou no assento, refletindo sobre as minhas palavras. O conforto que eu trazia ao seu lado, especialmente com a gravidez, fazia sentido. Ela sabia que dividir sua vida comigo seria inevitável e natural.

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