Capítulo 22

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O sol se pôs, mergulhando Roma em um manto de luz suave, enquanto Rose e Henry pararam em frente ao elegante apartamento dele. O clima estava carregado de expectativa e uma tensão palpável. Rose hesitou por um momento, olhando para a porta, sabendo que essa noite poderia mudar tudo.


Rose De Luca

- Quer entrar? -  Henry me perguntou, quebrando o silêncio. Seu tom era gentil, mas havia uma seriedade em sua voz que me fez hesitar.

 - Claro. - respondi, tentando disfarçar a ansiedade em sua garganta.

Assim que entramos, Rose fui envolvida pelo cheiro de madeira polida e o toque moderno da decoração. O apartamento era um reflexo perfeito de Henry—sofisticado, mas acolhedor. Ele acendeu algumas luzes, e a atmosfera se transformou em algo intimista.

 - Você se sente em casa? - Henry perguntou, observando-a atentamente.

 - É bonito aqui. -   respondei, tirando o casaco e sentindo-me um pouco mais à vontade.  - Mas eu ainda não te conheço totalmente.

 - Isso vai mudar. -  ele disse, um sorriso misterioso nos lábios.  - Mas vamos por partes. Que tal um vinho? Tem um que eu gosto muito.

Assenti, sentindo um frio na barriga. Enquanto Henry se dirigia para a cozinha, olhei ao redor, admirando as obras de arte nas paredes e as fotografias emolduradas. A maioria mostrava Henry com amigos e em eventos, mas uma em particular chamou minha atenção—uma foto de um grupo em uma mesa de jantar, todos sorrindo, e, em destaque, um homem que ela não reconhecia.

- Quem é ele? - perguntei  apontando para a foto.

 - Um amigo de longa data - Henry respondeu, voltando com duas taças de vinho. Seu olhar se fixou na foto por um instante, e ele logo desviou o olhar, como se a menção ao homem o incomodasse.  - Mas isso não importa agora. Vamos brindar a nós.

Erguemos as taças e, ao clink, senti um calor se espalhar pelo corpo. O vinho tinha um gosto frutado e encorpado, e a conversa começou a fluir naturalmente. Falávamos sobre nossas vidas,  ambições e  sonhos, e me permiti relaxar um pouco mais.

 - E quanto a você, Rose? O que você realmente deseja? - Henry perguntou, seus olhos fixos nos meus.

Hesitei, pensando na resposta.  - Eu quero ser pediatra. Sempre sonhei em ajudar crianças. Para mim, cada vida é preciosa e cheia de potencial.

Ele me observou com admiração.  - Isso é lindo. Eu acho que precisamos de mais pessoas assim no mundo.

A conversa continuou, mas havia uma sombra de incerteza pairando sobre a gente. Eu sabia que Henry tinha um segredo, e o pensamento me incomodava. O que ele não estava dizendo? A atração entre eles era inegável, mas o mistério em torno dele me deixava inquieta.

Depois de um tempo, Henry se aproximou.  - Posso te mostrar algo? - ele a conduziu até uma varanda com uma vista deslumbrante de Roma. As luzes da cidade brilhavam como estrelas na Terra, e eu me senti hipnotizada pela vista.

 - É lindo - murmurei, admirando a cena.

 - Assim como você - ele respondeu, virando-se para mim com  o olhar intenso.  - Eu não posso me ajudar. Desde que te conheci, tudo mudou. Eu me sinto atraído por você de uma maneira que não entendo.

- Henry... começei, mas ele me interrompeu.

- Antes de você responder, preciso ser honesto. Estou em uma situação complicada. Há muito que não posso te contar, mas eu quero que você saiba que meus sentimentos são reais.

Senti o coração disparar. A vulnerabilidade dele me tocou, mas eu também sabia que havia um preço a pagar por isso.  - Eu também sinto isso, mas como posso confiar em você se não sei tudo?

Henry deu um passo mais perto, seu olhar não se desviando do meu.  - Eu prometo que um dia vou te contar. Mas não quero que isso atrapalhe o que estamos construindo. Vamos viver o momento.

Ele me puxou para mais perto, nossos rostos se aproximando, e o mundo ao redor parecia desaparecer. O calor entre nós era irresistível, e, finalmente, cedi ao impulso. Inclinei-me para frente, e nossos lábios se encontraram em um beijo suave e intenso.

O beijo logo se intensificou, e  me senti envolvida por uma onda de emoção. Enquanto nos separávamos, ambos estávamos ofegantes com a realidade da situação os atingindo.

 - Precisamos conversar mais sobre isso - eu disse com meu coração ainda acelerado.

 - Sim, mas agora, vamos apenas aproveitar este momento. - Henry respondeu, segurando minha mão e olhando para a cidade iluminada à frente.

Eu sorri sabendo que a noite ainda estava cheia de possibilidades e mistérios, e que a jornada deles estava apenas começando.


Genteee que Henry misterioso esse? Qual o palpite de vocês??

Votem e comentem muuito!!

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