Em meio às ruas sombrias de Roma, onde o poder e o perigo dançam em uma sinfonia de sedução, uma jovem inocente se vê enredada em um jogo mortal de amor e obsessão. Rose, aos 23 anos, busca apenas um pouco de diversão para celebrar a vida, mas seu m...
A festa estava a todo vapor, com músicas animadas e sorrisos por toda parte. Eu estava empolgada, observando os convidados interagindo e compartilhando risadas. Ao lado dela, Rose parecia um pouco distante, olhando para o ambiente com uma expressão contemplativa.
- Cunhada, você está bem? - perguntei, com a preocupação refletida em meu olhar.
Rose respirou fundo, tentando esconder a preocupação. - Sim, só... não gostei do jeito que Alessandra se comportou. Parece que ela não vai desistir facilmente.
Concordei, sentindo a tensão também. - Entendo. Alessandra parecia determinada. Mas não se preocupe. O que importa é que você e Henry estão juntos.
Henry se aproximou com um sorriso largo estampado no rosto. - Oi, meus amores! Estão se divertindo ?
- Oi, Henry! A festa está ótima! — respondeu Alice, levantando o copo em sua direção.
- Está tudo muito lindo, meu amor. - Rose responde sorrindo - Estamos aqui comentando em como a decoração ficou maravilhosa! Minha sogra e minha cunhada sabem realmente como fazer uma festa!
Henry sorri satisfeito - Que bom que estão gostando. Ah, quero apresentar vocês a um amigo meu. Ele acabou de chegar. - Henry acenou, e logo um rapaz surgiu, um pouco mais afastado.
Quando ele se aproximou, notei sua presença imediata. Ele tinha uma postura confiante, mas descontraída, e seu sorriso parecia genuíno. Ele olhou diretamente para mim e Rose, e quando seus olhos se encontraram com os meu, eu senti uma curiosa faísca.
- Alice, Rose, esse aqui é Dante, um grande amigo meu. Dante, essas são Alice, minha irmã e Rose, minha namorada.
- Prazer em conhecê-las - disse Dante, estendendo a mão de maneira cortês.
- O prazer é nosso - respondi com um sorriso elegante, enquanto apertava a mão dele.
- Querida, acho que devemos dar uma volta e ver se encontramos outros convidados — sugeriu Henry, lançando um olhar rápido para mim e Dante, percebendo a interação entre eles.
- Concordo, seria bom cumprimentar mais algumas pessoas — disse Rose sorrindo, percebendo o clima entre mim e Dante. Ela sai com o olhar em mim " quero saber de tudo depois".
Fiquei por um momento observando o casal se distanciar, até sentir que Dante me encarava com um olhar interessado.
- Eles parecem bem juntos, né? - comentou Dante, quebrando o gelo de maneira descontraída.
- Sim, fazem um belo casal - respondi, ainda olhando para Henry e Rose antes de virar-me completamente para Dante. - Mas e você? Parece que conhece o Henry há bastante tempo.
- Ah, sim. Somos amigos desde a faculdade. Estudamos juntos na mesma sala. - Ele me olhou, avaliando minha reação. - E você? O Henry disse que faz arquitetura, certo?
- Exato! Estou no primeiro ano. Estou adorando o curso, pois sempre me fascinou a ideia de criar algo que vai impactar o espaço das pessoas.
- Eu sempre admirei quem tem esse olhar artístico - Dante comentou, com um sorriso sincero. - Eu lido mais com a parte técnica, então trabalhar com arquitetos sempre traz um desafio criativo. Vocês veem além do que é possível com números e cálculos.
Eu sorri, apreciando o elogio. - Acho que é uma boa combinação, na verdade. Arquitetos e engenheiros são como duas metades de um todo, não acha?
- Com certeza. - Ele me olhou por um momento, como se estivesse tentando ler algo além das minhas palavras - E além dos estudos, o que você gosta de fazer nas horas vagas?
Eu ri suavemente, achando a pergunta simples, mas genuína. - Bem, eu adoro visitar exposições de arte. E você?
- Exposições de arte, hein? Interessante - Dante respondeu, levemente surpreso. - Confesso que nunca fui muito de arte, mas isso me faz pensar que preciso explorar mais esse lado. Acho que estou muito preso a obras e construções.
Eu ri, apreciando a tentativa dele de se conectar. - Talvez eu possa te mostrar alguns museus que valem a pena. Quem sabe você descobre uma nova paixão?
Dante inclinou-se levemente para mim com a expressão divertida. - Isso seria uma boa ideia. Você parece ter um jeito de tornar qualquer coisa interessante.
Fiquei surpresa com o comentário direto, mas Dante parecia sincero, e a conversa mantinha-se leve e descontraída.
- E você? Além das obras e cálculos, o que te diverte? - perguntei, curiosa para saber mais sobre ele.
- Bem, quando não estou em um canteiro de obras, gosto de sair para trilhas. Me ajuda a desconectar da correria do dia a dia.
- Trilha? Que interessante! - respondi, agora ainda mais intrigada. - Eu gosto de estar ao ar livre, mas acho que nunca fiz uma trilha de verdade.
- Isso podemos resolver fácil - Dante respondeu com o sorriso dele ficando mais descontraído. - Quem sabe te levo para uma algum dia? Acredito que você vá gostar.
Percebi o tom mais pessoal e direto da proposta, mas gostei da confiança dele. Eu sentia que, apesar da naturalidade com que tudo estava acontecendo, havia uma atração palpável entre nós dois.
- Vou pensar no convite - respondi com um sorriso que mostrava que a ideia m agradava. - Mas vou esperar ver se você realmente sabe me impressionar com suas histórias de engenheiro primeiro.
Dante riu, percebendo que eu estava entrando no jogo. - Desafio aceito. Agora, vamos ver se consigo te impressionar.
A conversa continuou leve, e ambos se surpreenderam com o quão natural a interação entre eles se tornara. O barulho da festa parecia diminuir ao redor, enquanto os dois se conheciam melhor, com uma mistura de curiosidade e admiração mútua.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.