"Eu te amo."

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Continuação do último capítulo...

Hanna empurrou a porta da sala da Comunal da Sonserina, o som do rangido ecoando na atmosfera silenciosa. A luz suave das velas lançava sombras dançantes nas paredes, enquanto o cheiro de ervas e pomadas curativas preenchia o ar. Ao fundo, Mathheo estava encostado em um sofá, com um curativo mal feito em seu braço machucado.

— Oi, Mathheo — disse Hanna, com um sorriso tímido. — Como você está se sentindo?

Mathheo levantou os olhos e, por um momento, seu semblante sério se suavizou ao ver Hanna.

— Ah, você sabe como é... Não é fácil ser o alvo da raiva de alguns Corvinos— ele respondeu com uma risada forçada, tentando esconder a dor.

Hanna caminhou até ele e se agachou ao seu lado.

— Deixa eu cuidar disso — ela disse, pegando o curativo que ele tinha colocado de forma desajeitada.

— Você não precisa fazer isso, Hanna. Eu consigo — Mattheo protestou, mas sua voz soava mais como uma tentativa de evitar que ela se preocupasse.

— Claro que preciso! — ela respondeu com determinação. — Você pode ser forte, mas não é invencível.

Com delicadeza, ela começou a remover o curativo velho. Enquanto trabalhava nos machucados dele, sentiu um frio na barriga quando seus olhares se cruzaram. A tensão entre eles era palpável.

— Eu fiquei preocupado com você — disse Hanna, quebrando o silêncio que se instalou entre eles. — Aquela briga foi feia.

Mathheo suspirou e fechou os olhos por um instante.

— Eu só queria proteger meus amigos e você... Mas tudo saiu do controle.

— Não era pra ser assim. Você não precisa carregar esse peso sozinho — Hanna respondeu suavemente enquanto aplicava a pomada.

Ele abriu os olhos e a observou com admiração.

— Você sempre sabe o que dizer para me fazer sentir melhor.

Hanna sorriu e deu uma leve batida em seu braço machucado.

— E você sempre sabe como se meter em encrenca.

Mathheo riu baixo, mas logo sua expressão ficou mais séria.

— Eu realmente me importo com todos eles... Mesmo aqueles que não demonstram isso.

Hanna assentiu enquanto terminava o curativo.

— Às vezes as pessoas agem de maneira impulsiva. É fácil deixar as emoções falarem mais alto. O importante é saber perdoar e seguir em frente — ela disse enquanto olhava nos olhos dele.

Ele sorriu para ela, um sorriso genuíno que fez seu coração disparar.

— Você é incrível, sabia? — Mattheo sussurrou, inclinando-se mais perto dela.

Então, num impulso inesperado, ele depositou um selinho suave em seus lábios. Hanna ficou paralisada por um momento antes de responder ao beijo com um sorriso radiante.

— O que foi isso? — perguntou ela, sua voz quase um sussurro.

Mathheo sorriu timidamente e respondeu:

— Eu te amo, Hanna.

As palavras flutuaram no ar entre eles como uma feitiço encantador. O coração de Hanna parecia dançar dentro dela enquanto suas bochechas coravam levemente.

— Eu também te amo, Mathheo — ela respondeu sinceramente, sentindo a felicidade transbordar dentro dela.

Nesse momento mágico entre os dois, o barulho dos passos dos amigos de Hanna ecoou pelo corredor. Theodore, Draco, Blaise, Pansy e Melannie entraram na Comunal da Sonserina com expressões preocupadas.

*𝗠𝘆 𝗢𝗯𝘀𝘀𝗲𝘀𝗶𝗼𝗻*Onde histórias criam vida. Descubra agora