Mattheo Riddle mal conseguia respirar. A dor dentro dele era tão intensa que parecia quase física. Assim que cruzou a porta do seu quarto, ele se deixou cair no chão, sentindo o impacto gelado do piso contra suas costas. A imagem de Hanna, com seu sorriso radiante e os olhos brilhantes, assombrava sua mente como uma sombra implacável.Ele olhou em volta, como se os objetos ao seu redor pudessem de alguma forma entender sua dor. Com um grito abafado, ele começou a jogar as coisas no chão: livros, pergaminhos e até mesmo uma pequena estatueta que representava um dragão. Cada barulho do impacto ecoava sua agonia.
"Por que você teve que ir embora?" ele sussurrou para si mesmo, as lágrimas escorrendo pelo seu rosto. "Por que eu não consegui te proteger?"
Sentindo-se sufocado pela dor, ele se arrastou até a pequena mesa em um canto do quarto e pegou uma garrafa de fogo-virgem. O líquido âmbar brilhava sob a luz fraca, prometendo um alívio temporário para sua dor insuportável. Ele tomou um gole generoso e sentiu o ardor descer pela garganta, queimando suas mágoas por um breve momento.
Mas a sensação não durou. Ele precisava de mais. Mattheo tirou um baseado de dentro de uma gaveta e acendeu, tragando profundamente enquanto as lágrimas continuavam a fluir sem parar. A fumaça envolveu seu corpo como se tentasse abraçá-lo, mas até isso falhava em apagar as memórias.
“Eu só queria esquecer...” ele murmurou entre as tragadas. Mas quanto mais ele tentava fugir da realidade, mais vívida ela se tornava. A cena da morte de Hanna não saía da sua mente: o brilho nos olhos dela se apagando lentamente enquanto seus lábios pronunciavam aquelas palavras que agora ecoavam incessantemente em sua cabeça.
“Eu te amo, Mattheo.”
Ele não conseguiria viver com isso. O peso da culpa era insuportável. Ele se afundou ainda mais em suas lágrimas e na bebida, tentando afogar a dor que parecia consumir sua alma.
Enquanto isso, na sala dos Comensais da Morte, Voldemort observava seus seguidores com um olhar frio e calculista. Draco Malfoy entrou apressado e sentiu o ambiente pesado com a tensão da perda.
“Draco,” Voldemort disse em um tom baixo e ameaçador. “Você escondeu o corpo como eu ordenei?”
Draco engoliu em seco, tentando controlar a emoção que ameaçava transbordar. “Sim... eu fiz,” respondeu ele com uma voz trêmula.
“E você não sente nenhuma remorso por isso?” Voldemort perguntou, inclinando-se para frente com interesse maligno.
“Ela era... uma amiga,” Draco respondeu, lutando contra as lágrimas que insistiam em ameaçar seus olhos. “Mas você não entende... você nunca entendeu.”
Voldemort riu suavemente, como se aquilo fosse uma piada ridícula. “Amizade é fraqueza,” ele disse com desdém. “E fraquezas não têm lugar entre nós.”
Enquanto isso, no castelo de Hogwarts, Dumbledore convocou alguns alunos para discutir como homenagear Hanna. Theodore Nott estava sentado à mesa com Pansy Parkinson e Melannie Goldstein enquanto Blaise Zabini observava em silêncio.
“Nós precisamos fazer algo,” Dumbledore disse solenemente. “Hanna merece ser lembrada.”
Mas os alunos estavam perdidos em seus próprios pensamentos confusos sobre a guerra iminente e o retorno de Voldemort. Theodore finalmente falou: “O que podemos fazer? Ela não merecia isso!”
Pansy assentiu com fervor. “Vamos fazer um mural! Um mural onde todos possam escrever suas memórias dela.”
Dumbledore sorriu levemente diante da ideia: “Isso é uma excelente maneira de honrá-la.”
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*𝗠𝘆 𝗢𝗯𝘀𝘀𝗲𝘀𝗶𝗼𝗻*
Fanfiction*my obsession* " Alguns de nós são pálidos, outros brilhantes e outros são coloridos. Mas de vez em quando encontramos alguém que é irradiante, e quando encontramos não a nada que se compare." filme: primeiro amor Hanna Ross é uma jovem...