Duas semanas haviam se passado desde a trágica morte de Hanna. O castelo de Hogwarts, normalmente repleto de risadas e magia, agora parecia envolto em uma nuvem escura. Mathheo estava completamente perdido. Ele não comia, não ria, e sua presença se resumia a um corpo abatido trancado em seu quarto. As paredes conheciam seus lamentos, enquanto ele lembrava da amada que havia perdido.Draco Malfoy, preocupado com o estado do amigo, decidiu voltar à escola para dar notícias. Ele se reuniu com Pansy Parkinson, Melannie Crist, Theodore Nott e Blaise Zabini em um canto da sala comunal da Sonserina.
— Ele está cada vez pior — disse Draco, com os olhos sombrios. — Não podemos deixá-lo assim.
— Precisamos fazer algo — disse Pansy, sua voz tremendo. — Ele não pode continuar vivendo esse luto.
— Mas como? — questionou Blaise, balançando a cabeça em desespero. — É como se uma parte dele tivesse morrido junto com ela.
Melannie olhou para os amigos, a determinação crescendo dentro dela. — Precisamos ir até ele. Se ele estiver cercado por nós, talvez consiga ver que ainda há vida além dessa dor.
— Concordo — disse Theodore, seu olhar firme. — Ele precisa saber que não está sozinho.
O grupo sabia que a situação era complicada. Embora fossem considerados Comensais da Morte por causa dos pais, eles eram contra Voldemort e suas atrocidades. Era um jogo perigoso; eles precisavam fingir apoio ao Lorde das Trevas para sobreviver.
Determinados, eles planejaram visitar Mathheo na casa onde Voldemort se refugiava junto com seu filho e os capangas. Ao chegarem lá, foram recebidos com desconfiança pelos guardas do Lorde.
— Somos Comensais — disse Draco, tentando manter a voz firme enquanto mostrava sua marca negra.
Depois de alguns momentos tensos, foram liberados para entrar na casa fria e sombria. Assim que atravessaram o corredor escuro, chegaram ao quarto de Mathheo. A cena era desoladora: ele estava sentado no chão, fumando um baseado e olhando fixamente para o nada.
— Mathheo! — Pansy exclamou ao vê-lo daquela forma.
Ele virou a cabeça lentamente em direção à voz familiar, mas seus olhos estavam opacos e sem vida.
— O que vocês estão fazendo aqui? — murmurou Mathheo, sua voz carregada de desespero. — Deixem-me em paz!
— Não podemos fazer isso! — Draco respondeu firmemente. — Você precisa de nós.
Mathheo soltou uma risada amarga. — O que vocês sabem sobre dor? Eu sou o responsável pela morte dela! Eu deveria ter protegido Hanna!
— Não foi sua culpa! — Melannie disse rapidamente. Ela se ajoelhou ao lado dele e segurou sua mão trêmula. — Você não podia prever isso! Ela queria que você vivesse!
Ele se afastou dela como se estivesse queimando ao toque. — Viver? Para quê? Para sentir essa dor todos os dias?
O silêncio pairou no ar enquanto os amigos trocavam olhares cheios de preocupação e tristeza.
— Nós estamos aqui porque nos importamos com você! — Theodore falou com firmeza. — E Hanna também se importava! Precisamos honrar sua memória lutando contra Voldemort!
Mathheo olhou para eles com incredulidade. — Como vocês podem falar sobre lutar quando tudo o que eu sinto é culpa?
Blaise tomou coragem e se aproximou dele. — Porque nós sabemos que Hanna gostaria que você fosse forte! Ela não queria te ver assim!
Mathheo finalmente deixou as lágrimas escorregarem pelo rosto enquanto o peso da dor começava a ser aliviado pela presença dos amigos.
— Eu… eu não sei como seguir em frente sem ela… — ele sussurrou entre soluços.
Nesse momento de vulnerabilidade, Pansy colocou um braço ao redor dele e o puxou para perto. — Estamos juntos nisso. Vamos encontrar uma maneira de fazer isso juntos!
A ideia de lutar contra Voldemort parecia distante e quase impossível naquele instante sombrio, mas as palavras dos amigos começaram a acender uma pequena chama de esperança dentro dele.
— Eu quero acreditar… mas é tão difícil… — Mathheo murmurou enquanto limpava as lágrimas do rosto.
Draco respirou fundo e decidiu que era hora de ser mais direto. — Temos um plano para derrubar Voldemort e acabar com tudo isso! Mas precisamos da sua ajuda!
Mathheo olhou para eles com um misto de confusão e curiosidade. A ideia de lutar parecia assustadora, mas também era um caminho para encontrar algum propósito novamente.
— Como vocês pretendem fazer isso? Ele tem todo o poder… os Comensais estão por toda parte…
Melannie fez uma pausa antes de responder: — Nós não temos todas as respostas ainda… mas estamos dispostos a arriscar tudo por você e por Hanna!
As palavras dela tocaram algo profundo dentro dele; talvez houvesse uma maneira de honrar Hanna lutando contra aquilo que havia causado tanta dor em suas vidas.
Com um leve aceno de cabeça, Mathheo finalmente falou: — Então vamos juntos… por Hanna.
Os amigos sorriram aliviados ao ouvir aquelas palavras; naquele momento difícil, eles perceberam que havia algo maior do que apenas luto: havia esperança renascente através da amizade verdadeira.
E assim começou o plano deles: unir forças para enfrentar Voldemort não apenas como Comensais fingidos, mas como guerreiros determinados a libertar suas vidas das garras da escuridão.
Nos dias seguintes, Mathheo começou a sair mais do quarto; embora as memórias de Hanna ainda pesassem sobre ele como uma sombra constante, ele começou a encontrar consolo na presença dos amigos ao seu lado. Juntos começaram a planejar cada movimento cuidadosamente enquanto buscavam informações sobre os pontos fracos do Lorde das Trevas.
Certa noite, enquanto eles discutiam estratégias na sala comunal da Sonserina iluminada apenas pela luz suave das velas flutuantes acima deles, Mathheo sentiu uma nova determinação crescer dentro dele.
— Vamos acabar com isso de uma vez por todas! Por Hanna!
Os outros gritaram em uníssono: “Por Hanna!” E naquele grito estava não apenas a lembrança dela, mas também o renascimento da esperança nas mentes cansadas dos jovens bruxos diante deles.
No meio da escuridão que cercava Hogwarts devido à presença crescente dos Comensais da Morte sob o comando do Lorde das Trevas, uma luz começou a brilhar novamente através da amizade inquebrantável entre Mathheo e seus amigos – uma luz que prometia quebrar as correntes do luto e trazer novos começos à vida deles.
Fim desse capítulo oque acharam?vote e comente!!
Adiantei esse capítulo kkk,porque tenho interclasse🙃, obrigada pelos comentários fofos suas divas,amei,um mais lindo que o outro.
#Não me matem
#Não tenho dinheiro pra terapia.Se tiver erros ortográficos Sorry...
Beijos da pih 💗
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*𝗠𝘆 𝗢𝗯𝘀𝘀𝗲𝘀𝗶𝗼𝗻*
Fanfiction*my obsession* " Alguns de nós são pálidos, outros brilhantes e outros são coloridos. Mas de vez em quando encontramos alguém que é irradiante, e quando encontramos não a nada que se compare." filme: primeiro amor Hanna Ross é uma jovem...