Capítulo 41: Aulas extracurriculares

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ATENÇÃO ESSE CAPITULO NÃO É PARA MENORES DE IDADE OU PARA QUEM NÃO GOSTA MUITO DE ATOS SEXUAIS, CASO VOCÊ TENHA PROBLEMA COM ISSO LEIA POR SUA PRÓPRIA CONTA E RISCO, CASO VOCÊ NÃO TENHA APROVEITE A EXPERIÊNCIA.

Visão do Jin

A semana passou com a rapidez dos ponteiros de um relógio, e antes que eu pudesse perceber, o fim de semana já havia chegado. Sábado seria um marco importante para mim e Roger, o dia em que daríamos um passo significativo em nossa relação, algo que eu ansiava profundamente.

 Das 9h às 12h, ajudei meu avô a limpar a casa, mas minha mente estava distante, completamente envolta na expectativa do que estava por vir. Cada minuto que passava era uma contagem regressiva para o momento em que finalmente estaríamos juntos.

Enquanto eu passava o pano pelos móveis e varria o chão, meus pensamentos se perdiam em Roger. Visualizava nossas noites compartilhadas, revivendo em minha mente a suavidade de seus toques e o calor reconfortante de sua pele junto à minha. A sensação era quase tangível, como se meus dedos já percorressem cada centímetro de seu corpo, explorando sua pele quente e vibrante, desejando o contato mais íntimo. A antecipação me consumia, e o desejo crescia a cada segundo.

Tentei, em vão, manter o foco na limpeza, mas a cada vez que minha mente divagava, era nele que meus pensamentos pousavam. A simples ideia de estar ao seu lado desmoronava qualquer resquício de concentração, tornando o mundo ao meu redor irrelevante, um borrão diante da intensidade do que eu sentia. A espera se tornava quase insuportável, uma ardência constante no peito que me fazia contar cada segundo com uma mistura de agonia e desejo.

Durante a pequena pausa que eu e meu avô fizemos para o almoço, peguei meu celular e, ao desbloquear a tela, notei uma notificação que chamava a atenção: uma mensagem de Nyx. A curiosidade logo tomou conta de mim, especialmente ao ver que havia uma foto configurada para visualização única. Um misto de medo e ansiedade começou a crescer em meu peito.

Sem querer parecer suspeito, inventei uma desculpa rápida ao meu avô, dizendo que precisava ir ao banheiro. Assim que me tranquei lá dentro e me sentei no vaso, abri a mensagem, o coração acelerado. Era uma foto de uma caixa, simples, mas envolta em mistério. Sobre ela, lia-se em letras claras:

"Um presente para a sua noite de amor com Roger. Quando terminar, passe aqui em casa para eu te entregar."

O significado implícito da mensagem e o que aquela caixa poderia conter dispararam minha imaginação, e uma nova onda de ansiedade percorreu meu corpo.

Aquela havia sido uma armadilha cruel para mim, o restante de todo o dia de faxina havia perdido o sentido para mim, agora só duas coisas pareciam importantes, estar abraçado com meu Amor e saber qual era o presente que Nyx desejava me entregar.

Por volta de uma cinco horas, quando tudo já estava bem organizado, conversei com meu avô sobre aquele dia e sobre como eu e Roger daríamos um passo importante em nossa relação.

Eu e meu avô nos sentamos na cozinha, enquanto ele terminava de beber seu chá. O ambiente estava calmo, mas dentro de mim um turbilhão de emoções se formava. Sabia que precisava conversar com ele sobre o que estava por vir, e mesmo que ele fosse sempre compreensivo, não deixava de sentir uma leve ansiedade.

— Vô — comecei, com a voz um pouco hesitante. — Hoje... eu queria falar sobre algo importante.

Ele levantou os olhos do chá e me olhou com curiosidade, mas sem pressa. Sabia que ele sempre tinha essa paciência, essa calma, e isso me confortava.

— Pode falar, meu neto. O que aconteceu?

Respirei fundo, escolhendo bem as palavras. — Bom, sabe o Roger, né? Acho que já comentei algumas vezes... Estamos juntos há um tempo, e hoje vamos dar um passo importante na nossa relação.

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