Corações Em Conflito (Rhaenyra, Alicent e S/N)

Casa dos prazeres

A cidade estava envolta na penumbra da noite, com as estrelas piscando timidamente no céu. S/n caminhava pelas ruas de Porto Real, seu coração batendo mais rápido a cada passo. A brisa fresca do mar carregava um perfume de liberdade, mas também uma sensação de ansiedade. Era uma noite de descobertas, e ela estava decidida a entender os sentimentos que a perturbavam.

A casa dos prazeres estava iluminada, e os risos e murmúrios de conversa ecoavam pelas paredes, criando uma atmosfera de sedução. S/n hesitou na porta, a dúvida a fazendo hesitar. Mas, lembrando-se do calor que sentia, empurrou a porta e entrou.

O ambiente era vibrante, repleto de cores e aromas que despertavam os sentidos. Mulheres e homens se moviam, envolvidos em danças sensuais e conversas sussurradas. S/n sentiu um frio na barriga ao perceber que estava em um lugar onde seus desejos poderiam ser explorados.

Uma mulher de cabelos longos e ondulados, com olhos que brilhavam intensamente, se aproximou. Ela tinha uma aura de confiança e experiência que atraía os olhares de todos ao seu redor.

— Bem-vinda, querida. O que procura esta noite? — perguntou a mulher, com um sorriso sedutor.

S/n, nervosa, hesitou antes de responder.

— Eu… eu estou um pouco confusa sobre alguns sentimentos que estou tendo. E… achei que talvez você pudesse me ajudar a entender — confessou, sentindo o calor subir em seu rosto.

A mulher a avaliou com um olhar compreensivo.

— Você não é a primeira a se sentir assim. Muitos vêm aqui em busca de respostas. O que você sente exatamente?

S/n mordeu o lábio, buscando coragem.

— É como se… como se eu estivesse atraída por uma mulher. Sinto um calor, um desejo. Mas nunca estive com ninguém antes — disse, sua voz trêmula.

A mulher sorriu, percebendo a sinceridade nas palavras.

— O desejo é uma experiência que todos nós enfrentamos. Venha comigo. Vou te mostrar algo que pode te ajudar a entender melhor — disse, estendendo a mão para S/n.

S/n hesitou, mas a curiosidade a impulsionou a segui-la. Elas se dirigiram a um quarto mais reservado, onde a música soava suavemente ao fundo. A mulher a acomodou em um divã macio, com almofadas coloridas ao redor.

— Não se preocupe, aqui você está segura. Muitas mulheres já passaram por isso e, com o tempo, você encontrará o que está procurando. O que você deseja? — perguntou a mulher, com uma voz suave.

S/n respirou fundo, sentindo-se um pouco mais à vontade.

— Quero entender como é se entregar a esses sentimentos… como é… como é beijar alguém, ou estar perto de alguém de uma forma mais íntima — ela respondeu, a sinceridade tornando-se uma forma de libertação.

A mulher inclinou-se, suas mãos delicadas tocando o rosto de S/n de maneira gentil.

— O desejo é uma dança, minha querida. Um ato de entrega e confiança. Se você quiser, posso te mostrar o que significa sentir prazer. Vamos começar com um beijo, que tal?

S/n sentiu o coração disparar, mas a empolgação também se misturou à coragem. Com um leve aceno de cabeça, aceitou.

As horas passaram como um sonho, e S/n se permitiu explorar um novo mundo de sensações. A mulher a guiava com delicadeza, ensinando-a a sentir o desejo e a excitação que ela sempre imaginou. Era um misto de nervosismo e euforia, enquanto S/n mergulhava em um universo que até então parecia inalcançável.