A senhora do Norte, a cruel.

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À medida que os dias se passavam em Winterfell, a tensão com os rebeldes do Norte aumentava. Os relatos de saques a pequenas casas se espalhavam como fogo em palha seca, e a imagem de S/n como uma lider forte e destemida começava a ser ofuscada pela incerteza.

As reuniões com os lordes do Norte tornaram-se frequentes. S/n convocou-os para o grande salão, onde a atmosfera estava carregada de ansiedade e desconfiança. Eles se sentaram em torno da longa mesa de madeira, seus rostos tensos e preocupados, refletindo a gravidade da situação.

- Precisamos agir, S/n. - disse Lorde Umber, com o olhar firme - Ceder à força pode ser a única maneira de restaurar a ordem. Esses rebeldes não vão parar até que tenhamos perdido tudo.

- Concordo - disse Lady Manderly, cruzando os braços. - Eles ouviram histórias sobre você, S/n, lutando na Patrulha da Noite em Porto Real. Mas a verdade é que você tem evitado usar força bruta aqui. Isso nos faz duvidar da sua capacidade.

As palavras de Lady Manderly causaram um murmúrio entre os presentes, e S/n sentiu o sangue ferver em suas veias. O respeito que antes tinham por ela agora era misturado com desconfiança. Com um movimento rápido, ela se levantou, sua presença impiedosa como a neve que cobria o Norte.

- Se vocês duvidam de mim, então que ouçam isto: eu não hesitarei em pendurar as cabeças dos rebeldes no meio de Winterfell - declarou, a voz ressoando com uma determinação feroz. - E quem ousar questionar minha capacidade novamente, que pelo menos tenha pegado em uma espada uma vez na vida, para saber o que é se defender da minha fúria!

O salão ficou em silêncio. A coragem e a ferocidade que emanavam de S/n eram inegáveis, e a atmosfera carregada de tensão começou a se dissipar lentamente. Com uma última troca de olhares desafiadores, ela saiu do salão, decidida a mostrar a todos que suas palavras não eram vazias.

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Quando começou a anoitecer, uma enorme fogueira foi acesa no centro da cidade. O brilho das chamas iluminava as paredes de pedra de Winterfell, e o calor parecia pulsar no ar. Os habitantes, alarmados, correram para ver o que estava acontecendo, imaginando se era um ataque inimigo.

Ao chegarem ao centro da cidade, o que encontraram era um espetáculo horrendo: um amontoado de corpos sem cabeças queimava nas chamas, os cheiros de carne e fumaça preenchendo o ar. Um pouco afastado do fogo, várias estacas cravadas no chão exibiam as cabeças dos rebeldes derrotados, cada uma delas erguida como um aviso sombrio.

S/n estava ali, ao lado de seu lobo negro, ambos cobertos de sangue. A cena era impressionante e aterradora, um verdadeiro testemunho da ferocidade com que ela lidou com os traidores. Os lordes e os habitantes de Winterfell observaram, atônitos, enquanto ela se aproximava, seus olhos brilhando com determinação.

- Este é o preço da traição - disse S/n, sua voz cortante como uma lâmina. - O Norte reconhece Rhaenyra Targaryen como a legítima rainha, e qualquer um que se opuser a isso estará indo contra o Norte.

Os murmúrios de assombro e apreensão se espalharam entre a multidão. O silêncio que se seguiu era quase palpável, a gravidade da situação e a força de S/n pairando no ar. Ela se virou, encarando cada um dos seus lordes e habitantes, desafiando qualquer um que tivesse dúvidas sobre sua liderança.

- Que esta cena fique gravada em suas mentes - continuou, com uma intensidade ardente. - Aqueles que se levantarem contra a rainha de Dragão receberão o mesmo destino. Estamos unidos, e juntos defenderemos o que é nosso!

O lobo ao seu lado rosnou, como se concordasse com cada palavra. A multidão começou a se dispersar, o medo e a reverência se misturando em seus rostos. S/n havia reafirmado seu poder, e a dúvida que antes pairava sobre sua liderança agora era substituida pela determinação de seus súditos.

Corações Em Conflito (Rhaenyra, Alicent e S/N)Onde histórias criam vida. Descubra agora