Anastasia
A tensão sexual entre nós estava alta depois que passei a noite com Christian no último fim de semana, mas não era nada comparada à atmosfera na caminhonete depois da arena.
A dor entre minhas pernas tornava impossível me concentrar em qualquer outra coisa.
Eu o olhava de relance na escuridão do veículo, seu rosto iluminado pelos flashes das luzes da rua. Maxilar forte, antebraços musculosos, mãos grandes que eu queria desesperadamente em meu corpo novamente. Era uma tortura. E pela tensão que ele mantinha em seu corpo e pela maneira como segurava o volante, ele sentia o mesmo.
Eram apenas dez minutos de carro, mas quando passamos pela porta da frente da casa dele, achei que nós dois entraríamos em combustão espontânea.
Sem dizer nada, ele me levou até ao seu quarto e me deixou entrar primeiro. Tirei minha bolsa do ombro e a coloquei ao lado da mesa de cabeceira com as mãos trêmulas. Eu não podia me virar. Não podia olhar para ele ainda. O desejo pulsava em minhas veias, me deixando tonta como uma droga. Ele estava hesitante comigo até agora, com medo de levar as coisas mais longe... mas eu queria que ele fizesse isso.
Christian fechou a porta atrás de si e diminuiu a distância entre nós em alguns passos largos. De repente, ele estava se pressionando contra mim por trás, uma parede de músculos e calor. Seu perfume inebriante me envolveu, relaxando-me e, ao mesmo tempo, excitando-me.
Ele prendeu meu cabelo, colocando-o sobre um dos ombros para expor o lado oposto do meu pescoço. Recostei-me contra seu corpo e deixei minhas pálpebras se fecharem enquanto inclinava a cabeça, rendendo-me. Seus lábios pousaram na pele abaixo da minha orelha, deixando um rastro de beijos de boca aberta até minha clavícula. A dor em minhas pernas aumentou, implorando por seu toque.
— Aqueles gemidos que você estava fazendo no vestiário quase me mataram, Steele. — Sua voz ressoou em seu peito, rente às minhas costas. As palmas das mãos quentes e levemente ásperas percorreram as laterais dos meus braços, deixando um rastro de arrepios.
— Que pena que fomos interrompidos. — eu disse.
Ele agarrou meus quadris e me virou de frente para ele, sorrindo com um ar de lobo.
— Mas agora temos a noite toda.
Minha respiração ficou presa enquanto eu o olhava, analisando as implicações. Por melhor que parecesse a perspectiva, ela gerava muita pressão. Minha expressão deve ter me denunciado, porque a dele se suavizou.
— Lembra-se de nossa conversa? — Seu tom era gentil.
Eu estava em um precipício agora, decidindo se deveria pular. Mas a verdade é que eu já havia pulado.
— Eu confio em você. — Assenti com a cabeça, sugando meu lábio inferior antes de soltá-lo. — Eu quero... você.
Os lábios de Christian se inclinaram para cima.
— Sim?
— Sim.
Os olhos da meia-noite traçaram meu rosto, descendo até minha boca. Em seguida, desceram, percorrendo o resto do meu corpo de uma forma que me fez sentir nua, embora estivesse totalmente vestida.
Christian ergueu seu olhar para encontrar o meu. Meu estômago se revirou quando ele colocou a mão entre minhas omoplatas, levando-me para a cama. Ele se apoiou nos cotovelos, pairando sobre mim. O comprimento duro dele pressionou minha pélvis, fazendo com que o desejo se enroscasse entre minhas pernas.
Ele acariciou meu pescoço, inspirando profundamente contra minha pele e expirando com um gemido baixo.
Jack queria sexo.
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Rivais
FanfictionDepois de ser abandonada pelo meu namorado no meu aniversário de 21 anos, decidi afogar as mágoas numa nova boate. É lá que encontro Christian Grey o maior rival do meu ex: arrogante, irresistível, e com uma fama que vai além das suas habilidades no...