Rivais

Capítulo 56

Anastasia

Depois de várias idas e vindas pelo elevador, eu estava me mudando para nossa nova casa. Nem mesmo remotamente desempacotado, mas todas as minhas caixas estavam guardadas no meu quarto, junto com minha cama, cômoda e escrivaninha. Felizmente, Kate já havia comprado móveis para as áreas compartilhadas com o pagamento do seguro do aluguel. Foi uma coisa boa também, porque eu não tinha nenhum outro móvel. Ou dinheiro.

Tudo o que Kate comprou combinava perfeitamente. Um elegante sofá seccional azul-marinho, um moderno conjunto de mesa de cozinha de madeira clara, além de algumas peças de destaque. As peças eram elegantes e pareciam nitidamente adultas; uma melhoria definitiva em relação à situação dos móveis de segunda mão na minha antiga casa, completa com uma mesa de centro maltratada e um sofá marrom sujo e desgastado, com enchimento saindo pelas costuras.

Levando em conta a colega de quarto muito mais agradável, o prédio significativamente mais novo e a possibilidade de finalmente receber Christian, a mudança foi um upgrade em todos os sentidos da palavra.

Incluindo o aluguel mensal. Mas quem precisa de mantimentos?

Depois que trouxemos o último conjunto de caixas, Christian me seguiu até à cozinha para pegar um copo de água. Enchi meu copo sob o dispensador da geladeira enquanto ele se encostava no balcão, lendo uma mensagem.

— Elliot e Kate estão indo tomar um drinque no Penner's. — Ele bloqueou o telefone e o colocou de volta no bolso. — Ele é um cara da nossa equipe. Ty e algumas outras pessoas também estarão lá. Você quer ir? 

— Claro. A que horas? — Coloquei meu copo vazio na bancada de granito preto, olhando para ele.

— Quando quiser. Eles estão indo para lá agora. Mas se você quiser relaxar um pouco, podemos sair em meia hora ou algo assim.

— O que será que devemos fazer até lá? — Inclinei minha cabeça e sorri. — Está rolando um jogo. Chicago contra Boston? 

— Que se dane o jogo. Vamos voltar à minha lista. — Christian se virou para me encarar e deu um passo à frente, com os olhos escurecendo. O calor irradiava de seu corpo quando ele me cercou contra o armário com os braços, segurando a borda do balcão às minhas costas.

— Infelizmente, todas as minhas saias estão embaladas. E acho que sua caminhonete não caberá dentro deste apartamento. Acho que você está sem sorte. 

Sua expressão ardente se abriu, sua boca se contraiu. — Cuidado, ou farei questão de provocá-la ainda mais. 

— Você já me provocou uma vez hoje. 

— Ah, eu estava apenas começando. — Ele afastou minhas pernas com o joelho. Soltei um suspiro suave quando ele se pressionou contra mim, acendendo um lampejo de desejo em meu âmago.

— Sério? — Eu não tinha certeza de quanto daquilo meu cérebro poderia aguentar. Ou outras partes do meu corpo.

— Tenho todos os tipos de planos para você. — Ele traçou um dedo ao longo da minha clavícula, passando por cima da minha camiseta verde-escura, entre os meus seios. Um formigamento percorreu minha espinha. Seu tom de voz se suavizou, perdendo o tom de brincadeira. — Mas você sempre pode me dizer para parar se for demais. 

— Eu sei. — Nunca precisei fazer isso, mas sabia que ele faria em um piscar de olhos.

— Que tal isso? Diga vermelho se quiser que eu pare... — Christian abaixou a cabeça e seus lábios macios encontraram os meus. Eu agarrei seus braços enquanto sua língua entrava em minha boca. Uma mão agilmente desabotoou minha calça jeans e ele se afastou um pouco, interrompendo o beijo. — Amarelo para esperar ou diminuir a velocidade. — ele murmurou contra meus lábios, puxando meu zíper. — E verde para continuar.