Anastasia
Christian: Você está se formando em jornalismo, certo?
Anastasia: Estou. Por quê?
Christian: Isso significa que você é boa em edição?
Anastasia: Qual é o seu PONTO, Grey?
Christian: Meu trabalho de história é uma merda.
Anastasia: Gostaria de poder ajudar, mas não sei nada sobre história.
Christian: Acontece que eu também não.
Christian: Me ajude, Steele. Sou apenas um rosto bonito.
Anastasia: Acho que eu poderia ler o texto e verificar se está fluindo bem. Envie-o para mim por e-mail - anastasia.steele@callingwood.edu
Christian: Eu devo a você.
Christian: Na verdade, darei a Hyde uma dose extra na próxima vez que jogarmos contra os Bulldogs. Vou esmagá-lo para você. Como um inseto.
Anastasia: Oh, meu Deus, não faça isso. Ainda é a Equipe Bulldog aqui, lembra?
Christian: Por enquanto.
Anastasia: Para sempre.
Christian: Veremos.
Anastasia: Não mesmo.
Acontece que enviar mensagens de texto para Christian antes de dormir era a receita para a insônia. Eu estava muito excitada para dormir. Como eu tinha aula cedo nas terças-feiras de manhã, esse era um desenvolvimento altamente problemático. Fiz de tudo para ler um livro chato, assistir novamente a programas reconfortantes e até tomar chá de camomila, mas nada conseguia acalmar o zumbido em meu corpo.
Por fim, tomei um pouco de melatonina e adormeci por volta da meia-noite, mas fui acordada por um forte estrondo, como se algo tivesse caído e batido no chão. Provavelmente o gato do vizinho, que adorava rondar nossa escada de incêndio. Suspirei, rolando na cama para encontrar as letras vermelhas brilhantes do meu despertador olhando para mim - 3:12 da manhã.
Depois de sair de debaixo das cobertas, fui até à porta e desci o corredor com os olhos semicerrados. Quando me aproximei da porta do banheiro, ela se abriu e dei de cara com um grande corpo masculino.
Dei um pulo para trás. Provavelmente era Paul ou Eddie.
Mas, na luz fraca da lua que entrava, vi um rosto familiar. Era meu irmão.
— Puxa! — Levei a mão ao peito, com o coração acelerado como se estivesse assistindo a um jogo na prorrogação. — Sawyer, o que você está fazendo aqui?
— Shh. — disse ele, agarrando meu braço. — Fale baixo.
— Você está no meu corredor, no meio da noite, e está me xingando? — Eu sussurrei. — Quero uma explicação.
Sawyer se aproximou mais, com a voz baixa. — Podemos descer as escadas, pelo menos?
— Tudo bem. — sussurrei.
Ele se virou e desceu os degraus. Segui atrás dele e acendi a luz do fogão. Servi-me de um copo de água enquanto ele se sentava em um banco na ilha, caído sobre o balcão laminado. Eu poderia fazer xixi mais tarde; agora, eu precisava saber o que diabos estava acontecendo.
— Explique. — Apoiei os dois cotovelos no balcão, fixando-o com meu olhar.
Ele levantou a cabeça, olhando para mim com as sobrancelhas franzidas. Seus cabelos estavam por toda parte, ele tinha olheiras sob os olhos e seu moletom estava amarrotado. Parecia que tinha acabado de acordar depois de uma noite de sono terrível.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Rivais
FanfictionDepois de ser abandonada pelo meu namorado no meu aniversário de 21 anos, decidi afogar as mágoas numa nova boate. É lá que encontro Christian Grey o maior rival do meu ex: arrogante, irresistível, e com uma fama que vai além das suas habilidades no...