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OLÁ, vocês se importariam de ler as notinhas finais e deixarem um textinho bem bonito dizendo que me amam, me acham linda, maravilhosa, cheirosa, deus... (Desculpa, minha lua em leão tá muito assanhada hoje). Leiam viu. 

...

Eu estava muito consciente do regresso de Norman e muito consciente do que ele podia fazer. Eu também estava consciente que a Lauren e eu precisávamos escapar desesperadamente. O fato era muito claro que este vislumbre de esperança instalado no presente iria ser quebrado a qualquer espontâneo momento. Mas, infelizmente, todas estas preocupações altas e exigentes podiam não ser acalmadas durante a noite. Num mundo perfeito, nós iríamos ter uma maneira de escapar à nossa frente, em apenas alguns dias de planejamento. Mas eu tinha aprendido à muito tempo que o mundo perfeito não existia. Não importava o quanto tentarmos, não importa o quanto nossas mentes trabalhem para descobrir algo, o trabalho não podia ser feito neste espaço de tempo. As paredes da instituição continuavam como barreiras não apenas para os loucos mas também para a tarefa monstruosa de fugir. Fugir e... privacidade. Bom, a minha privacidade e a da Lauren. Porque uns poucos beijos no rosto ou uns poucos minutos dos lábios da Lauren nos meus no escritório da Lily, não bastava.

Em vez de me debruçar sobre pensamentos impuros dos maravilhosos ombros da Lauren e do seu gostoso corpo, costa lisa, pele suave, e lindos lábios carnudos, eu olhei para o fundo do corredor, perto do escritório da Dinah. O Austin, meu guarda, estava à minha direita para garantir que eu não iria fazer nada para encaixar na minha descrição de "criminosa louca". Eu tinha um objetivo na minha mente nesta sessão terapêutica semanal. Bom, talvez fosse preciso, mas haviam outras coisas que nós precisávamos conversar.

No caminho, haviam algumas coisas que eu percebi e que normalmente não o faço. Uma paciente que estava agindo de forma completamente normal estava sendo agarrada super apertado por um guarda mal vestido que estava perto demais. Ele era um pouco alto e empurrava-a para sua cela. Ela até gritava de dor como se o seu corpo fosse cair no chão com seu impulso forte. E não era como se eu esperasse que os guardas fossem simpáticos mas esta não era a primeira vez que eu via uma coisa como esta acontecer. Ser enfiada no escritório da Lily a maioria das vezes quando eu era empregada não me permitiu ver muito desta instituição por muito mais do que uns poucos minutos.

Mas ao estar aqui fora como uma deles, eu percebi que a maioria dos empregados eram desnecessariamente rudes, como se nós fossemos animais em vez de pessoas. Eu tinha apenas sido sortuda com Austin, que nunca me machucou. Bom, ainda não.

Abri a porta do escritório da Dinah enquanto Austin ficava do lado de fora, fora da vista e do alcance do som.

– Dinah, como vamos sair daqui? Onde estão todas as saídas? Tem um mapa da instituição? – Eu despejei. 

– Olá Dinah, como você está? Bem, obrigada por perguntar. – Ela ridicularizou.

– Que tal você me perguntar como eu estou? – Eu lhe dei um olhar penetrante. – Oh, eu estou simplesmente ótima, eu realmente adoro ser paciente de uma instituição para criminosos. Você devia experimentar, é incrível.

– Ei, estou apenas brincando. – Dinah riu. – Anda, se senta.

Assenti e sorri ligeiramente, obedecendo e me sentando.

– O que você quer? Um mapa?

– Sim, você tem um? – Perguntei. 

Se nós iríamos fugir, saber o local para sair seria uma boa forma de começar.

– Talvez. – Ela respondeu. A sua expressão parecia esperançosa. – Eu posso te arranjar um. Tenho certeza que há algo como um desenho técnico do edifício em algum lugar.

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