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"Todos esperavam a morte dela, mas ninguém esperava a dor que essa morte traria a todos"

Foi o que minha vó disse quando fecharam o túmulo de mamãe. E ela tinha muita razão.
Mamãe era membro de uma igreja da nossa cidade, ela ajudava a muitas pessoas, era boa para todos, e como a cidade é pequena, a bondade dela a tornou popular, quando descobrimos o câncer, e que ele já havia atacado todo o corpo de mamãe, a cidade entrou em desespero. E o único a fazer foi esperar, esperar a escuridão da morte vir e levar o meu bem mais precioso.
Mamãe era guerreira, tanto é, que mesmo quando a morte a sufocava ela ainda sustentava aquele sorriso lindo.
Papai morreu quando eu tinha 9 anos, estávamos em Nova York visitando minha tia, eu e papai fomos passear pela cidade, na hora de voltar ele virou na curva errada e entrou em um beco, uma turma de mais ou menos 6 rapazes bombardearam o carro com socos, chutes e marteladas para que eu e meu pai saíssemos do carro, quando saímos um dos rapazes mexeu comigo, meu pai me defendeu
"Calma cara, ela é só uma criança, deixe -a em paz"
Provavelmente o assaltante estava drogado, pois apenas com essas palavras ele atacou meu pai, ele deu vários socos no rosto dele e no seu estômago, eu só sabia chorar e gritar, os outros rapazes gritavam para que ele parasse mas é como se ele estivesse hipnotizado.
Então papai parou de se mexer, ele continuou batendo até que viu que meu pai já não tinha vida, ele levantou horrorizado, olhou pra mim e correu quando ouviu as sirenes da polícia.
E então eramos apenas eu e mamãe.
Os primeiros meses sem meu pai se arrastaram com a dor compartilhada entre eu e minha mãe, depois de 1 ano descobrimos o câncer dela, era um câncer pequeno, fizemos todos os tratamentos necessários e compramos todos os remédio necessários, e então o câncer sumiu, e depois de sete anos ele voltou com tudo, e já estava em todo corpo, por fora e por dentro, nos ossos, no sangue, nos órgãos, na pele, nos cabelos, em tudo, e então derrepente já não estava em nada. Pois minha mãe já não estava em nada, ela estava longe.
Fui mandada para Nova York para morar com minha tia. E cá estou.
A perda da minha mãe ainda dói, mas minha mãe me disse quando ela ainda estava ciente, que era pra eu viver minha vida normalmente, e pra lutar pelos meus sonhos.
E eu faria isso por ela.

Queridos leitores (':
Esse é o primeiro livro que estou escrevendo e peço a opinião e a ajuda de vocês.
O primeiro capítulo ficou pequeno mas esse é apenas o começo.
Comentem por favor. E as eatrelinhas ajudam bastante. Mil beijos no coração ;*

Lutando pelo amorOnde histórias criam vida. Descubra agora