Bônus.

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Oláaaa meus amoreeeeessss! Teremos muuuuitas letras repetidas hoje, por que quero que saibam o tamanho da minha felicidadeeeee. Gente nos alcançamos 3 mil leituraaaas! (3,32 pras ser mais exata), 300 estrelas e 81 comentários! Cara, eu to mega feliz!

Eu sempre pedi pra que vocês comentassem opiniões e participassem da evolução do livro. Muito obrigada aos que fazem isso até hoje, se o livro ainda existe é por vocês!

Cara, Deus tem feito por mim desde que eu estava na barriguinha chapada da mamis, e eu sou tão grata a ele que é quase impossível explicar. Faria qualquer coisa por Deus. E esse livro foi um dos meus projetos pra glorificar a ele. E vocês tem glorificado a ele também por sempre me darem forças para continuar. Muito obrigada.

Sem mais delongas, vamos para esse presentinho que criei pra vocês. Aproveitem! <3

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Destranquei a porta do meu apartamento e entrei trancando-a novamente atrás de mim.

Acendi as luzes e tirei a camisa a dobrando e colocando sobre minha cama. Fui até a cozinha e peguei um hamburger congelado do freezer da geladeira. Tirei a embalagem de plástico e coloquei dentro do microondas torcendo para que o tal não explodisse. Era um microondas de uma marca horrível e eu só o tinha comprado pois era muito barato.

Fui para meu mini banheiro e comecei um banho confortável. Agradeci por Brenno - o zelador do prédio - ter finalmente arrumado o chuveiro e ele finalmente estava com água quente de novo.

Relaxei os músculos no mesmo momento em que a água chocou contra minha pele. Minha mãe sempre me colocava no banho quando eu estava nervoso, desde que era um bebê. E segundo ela, sempre funcionava.

Tentei esvaziar a mente e esquecer todo o resto naquele banho, como eu sempre fazia. Mas naquele dia não foi possível.

Ela não saia da minha cabeça.

Desisti de tirar o coração da cabeça e sai do banheiro. Me vesti no cubículo que me acostumara a chamar de quarto e sequei o cabelo com a toalha colocando-a de volta no cabide.

Tirei o hamburger do microondas e me servi de um copo de suco de groselha velho que estava ao lado de um queijo estragado na geladeira.

Procurei por minha bíblia antes de me sentar até lembrar que havia a deixado com ela. Me sentei então no sofá e comi em silêncio. Pensei em ligar a TV pra me distrair mas mudei de ideia visto que se estivesse passando algum filme legal eu pararia pra assistir, e já estava tarde de mais pra alguém que precisa trabalhar logo de manhã.

Terminei de comer e lavei a pouca louça que havia usado guardando tudo em seu devido lugar. Apaguei a luz da cozinha e logo depois a da sala. Fui para o banheiro e tratei de passar o creme removedor que vovó havia comprado nas mãos. Era um creme que, milagrosamente, tirava a graxa que se alojava em baixo da unha e em qualquer outro lugar da minha mão que eu não conseguia tirar com sabão. Trabalhar como mecânico trás algumas despesas. Se bem que eu gostava daquele creme, tinha cheiro de lavanda e minhas mãos ficavam bem macias depois que terminava de passar. Apaguei a luz do banheiro e a do meu quarto, ligando apenas o abajur que ficava ao lado da minha cama.

Então comecei a fazer o que mais gostava de fazer depois de um dia longo e cansativo: Orar.

- Senhor Deus, quero te agradecer antes de qualquer coisa, por tudo o que tem me feito, por me guardar e me proteger todos os dias. Por me amar, e por ter me dado outra chance quando mandou Jesus pra morrer por mim. Obrigada por eu ter um emprego, e por cuidar da minha vó e de Alice. Pai, obrigada por tudo. E obrigada pela vida dela. - Pausei lembrando do sorriso lindo que ela tinha. - Me perdoe por não ser um filho tão bom como você é como pai. Eu tenho tentado ser uma pessoa melhor a cada dia. Mas tentar não significa conseguir de imediato. Me perdoe por não conseguir prender a minha raiva em vários momentos e por não ter descoberto ainda uma forma de te glorificar através do boxe. Me perdoe pelos meus pensamentos sujos. Hoje quero te pedir, que continue cuidando da minha vó, e de Alice naquela fazenda medonha. O Senhor sabe como minha vó é cabeça dura e como Alice é superprotetora, acho que também sou assim, herdamos isso da mamãe. - Pausei pensando no próximo pedido respirei fundo e continuei. - E peço-lhe também, Senhor Deus, que me dê graça pra entender o que ela está passando, pra entender o motivo dela te odiar, e se possível, me dê uma chance pra mostrar a ela como você é de verdade. Por que se ela te odeia, significa que ela não te conhece. Não tem como odiar o Senhor quando te conhece. - Suspirei - Pai, eu gosto muito da Paige, então me ajude a alcança-la pra poder mostrar a ela como é bom te adorar. E me ajude também, - sorri com o pensamento. - A ter forças para não beija-la. Amém.

Lutando pelo amorOnde histórias criam vida. Descubra agora