Vinte e oito.

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Olá pessoas, só quero pedir perdão pela demora na postagem, mas o tamanho e a complexidade desse capítulo explicam... Beijos e aproveitem. <3

°•°•°

- Tem certeza que trancou? - Freddy perguntou em um tom baixo.

Estávamos ainda do lado de fora do galpão.

- Sim. - mestre Oliver respondeu no mesmo tom.

- Devo chamar a polícia? - Stuart perguntou.

- Não. Eles não vão vir de qualquer forma. Vamos entrar - mestre Oliver disse e entrou. Nós o seguimos - Vou olhar no escritório, Artur e Tobias olhem o vestiário. Thommy, vá com Paige e Stuart lá no fundo. Freddy, fica aqui em caso de o ladrão querer fugir.

Caminhei nos calcanhares de Tommy até a porta dos fundos. Nunca tinha ido até lá então não sabia o caminho.

Thommy abriu a porta cautelosamente e eu o segui, Stuart estava atrás de mim. Lá tinha a picape que fomos para o central park estacionada cuidadosamente ao lado de uma cerca e em baixo de uma tenda que parecia ter sido feito sob medida para ela. Havia algumas latas de lixo sem lixo e alguns pneus velhos no canto. Sem sinal de pessoas.

Voltamos todos nós e aparentemente os meninos também não tinham encontrado ninguém.

- Alguém entrou pois eu tranquei a porta - mestre Oliver disse.

- Mas está tudo intocado. Ninguém tirou nada do lugar - Tobias respondeu.

- Mas alguém entrou - mestre Oliver insistiu.

- Tá bem. Deve que entrou e teve que sair antes de conseguir pegar algo, sei lá, eu vou embora, tenho que buscar minha mãe no hospital - Freddy disse.

- É melhor todos irmos. Temos uma luta de verdade hoje - Artur disse.

Todos assentimos e então voltamos pra casa.

Não pensei muito no acontecido, preferi acreditar que mestre Oliver havia se esquecido de trancar a porta.

Quando cheguei em casa minha tia estava conversando na cozinha com meu tio.

- Olá - cumprimentei. Senti que estava distante dos meus tios nos últimos dias, e eles eram as únicas pessoas que eu tinha, não podia me afastar deles.

- Olá minha batedora - tio Rogério disse e me deu um abraço de lado.

- Batedora? - Perguntei rindo.

- É. Não é isso que você gosta de fazer? Bater... - ele explicou me fazendo rir mais.

- Mais ou menos isso.

- Querida, a Dra. Agatha comentou comigo que você não esteve nas últimas consultas.

- Ah, eu estive um pouco ocupada com meus treinos, e faz algum tempo que não tenho sonhos, então achei que já pudesse parar com as consultas.

- Mas não pode, você tem que continuar com o acompanhamento dela, ainda está tomando os remédios?

- Não. - disse é recebi um olhar de reprovação dela.

- Eu vou remarcar suas consultas, e você vai.

- Tá. - disse emburrada.

- Semana que vem eu e o seu tio vamos fazer uma viagem.

- E vão pra onde? - Perguntei curiosa.

- Vamos pra Grécia. Terá um congresso que eu e o seu tio temos participação. Você fica bem sozinha?

Lutando pelo amorOnde histórias criam vida. Descubra agora