32° capítulo

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Corri até não poder mais,  sentia minhas pernas pedindo arrego, me sentei na frente da minha porta e fiquei ali decifrando tudo. Com a respiração ainda forte minha mente não pensava em como ele teve coragem de se encontrar com ela depois de me dizer que seu amor virou ódio, raiva.  Mais lágrimas caíram ao pensar no quer eles faziam antes de eu chegar ou oque fariam. Por um segundo me senti sortuda por ninguém ter me falado e sim por ter visto. Passei as mãos pelos meus cabelos tentando respirar fundo e assim tentei arrumar meus sentimentos dentro da cabeça. Meu celular apitou umas três vezes mais não fiz questão em olhar.  - Kelly.  - Escutei meu nome é encolhi os olhos para ver quem era.  - Precisamos conversar. - Quando me toquei e vi quem era levantei rápido e caminhei a porta, meus passos eram rápidos mais quando virei a maçaneta ele já tinha chegado perto. - Kel me escuta. - Tentei iguinora o indivíduo e fui em direção a minha porta novamente, dessa vez ele me prendeu entre a parede e ele é olhou em meus olhos que estavam vermelhos de tanto chorar.  - Você pode me soltar?. - Rosnei. - Me escuta... - Bufei para ele e revirei os olhos.  - Eu não estou com ela, quero deixa bem claro,  ela me encontrou na rua e me parou, queria se explicar,  reatar.. - Ele suspirou.  -Ai você chegou, eu não queria que visse aquela cena.  - Encarei sua face que estava dura e aflita e mais lágrimas caiu dos meus olhos. - Não chora por favor,  ele segurou minha bochechas e sorriu por eu não ter mandado ele ir embora ainda. - Você pensou merda não foi? . - O encarei e só tive forças para concordar. - Venha cá. - Ele tentou me abraçar mais recuei.  - Kel.. eu.. - o interrompo. - Desculpa eu não consigo.  - Limpei as lágrimas e  dei as costas para ele. Antes mesmo de entrar ele segurou minha mão e de uma forma brusca me puxei para si. Me abraçou de uma forma desesperadora. Por um segundo eu não respondir seu abraço. - Por favor.. Me abrace.  - Ele me apertou mais em seus braços e assim eu também respondir o seu abraço, sentir seu corpo relaxar por eu ter aceitado. - Prometo nunca mais encontra - lá. - Promete mesmo.  -Prometo. - Mais agora eu não preciso de suas promessas.  - Disse confiante fazendo Thay me encarar.  - Como assim?. - Só falo se você me soltar.  - Ele suspirou e me largou.  - Te soltar foi uma das coisas mais difíceis a se fazer agora. Sorri. Não por felicidade mais sim.. por. .. hum. .. o pior é não saber o que está sentindo sobre Thay agora.  - Você não me contaria nunca né?. - Sobre o fato de ela me parar na rua? . - Assentir.  - Não, talvez,  sim... - suspirou.  - Se eu tivesse falado poderia ser mais fácil do quer estar sendo. - Suspirei.  - Acho que vou dar um tempo indo passar o final de semana na casa de Rayra.  - A casa dela não é tão longe.  - Ele debochou como se quisesse mostrar que poderia me encontrar.  - Sei que não é longe, mais quero sair de casa e vou aproveitar e dormi lá.  - Então esse final de semana vai estar com ela?. - Sim. - Estamos numa boa?. - Levantei a sobrancelha.  - Oque você acha?. - Imaginei dizer isso.  - Thay resmungou como se eu não pudesse escutar. - Só preciso pensar.  - Pensar em que sentido?. - Muitos.  - Ficamos de frente para o outro feito dos desconhecidos. Isso era realmente estranho ao lembrar que até nosso primeiro encontro foi mais caloroso do quer isso. - Eu vou entrar.  - Suspirei.  - Pelo menos posso te mandar mensagens?. - Prefiro que isso não aconteça nesse final de semana.  - Suas mãos foram para os bolsos e ele me olhou mas uma vez antes de partir. Fechei a porta atrás de me e adentrei em casa pensando em tudo o que tinha acontecido.

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