Rayra narrando. ..
Pietro entrou no quarto e logo atrás eu entrei fechando a porta, seu semblante era triste.
- Senta aí. - Aponto para a cama e ele senta.
Logo sento e sorriu para ele.- Como você sabe Ray.. eu moro com meu Tio. Balancei a cabeça e suas mãos seguraram a minhas.
- Talvez eu tenha que administrar a padaria sozinho, não vai ser a mesma coisa mais..
-Apertei suas mãos e ele olhou para me. Piscou algumas vezes para não chorar e me encarou.
- Se alguma coisa acontecer seus pais deixaria eu passar um tempo aqui? Já que meu tio e amigo da sua mãe. - Olho para ela e sorriu.- Deixaria sem problemas, porque?.
- Meu tio está passando por problemas de saúde. Como você sabe , ele é idoso e eu.... - Suas voz embarga e oque eu penso em fazer e abraça - lo. Sua cabeça deita em meu ombro e ele soluça por chorar . - Me desculpa por ter que passar esse mico. - Sorriu.
- Não tem mico nenhum. - Ele me aperta ainda mais contra seu peito e sinto seu coração palpitar.
- Se você quiser você dorme aqui hoje já que seu tio está no hospital.
- Não precisa, e além do mais você está com visitas.
- Hoje é sábado , amanhã Arthur vai embora.
- Não precisa.
- Tudo bem. Se precisar estarei aqui. Se afastamos e encarei sua face que parecia mais relaxada.
- Como posso te agradecer?. - Ele alisa minhas bochechas e sinto elas coraren.
- Não precisa agradecer Pietro.
- Precisa sim, se quiser trago um sonho para você.
- Quer agradecer com comida?. - Sua risada ecoou no cômodo.
- Sonho sempre é bom.
- E mesmo?. - Levanto a sombrancelha.
- O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos. - Dou uma gargalhada.
- Você achou essa frase aonde?
- No google. - Minha risada sai falha e se olhamos sem dizer mas nada. - Que tal eu te agradecer de outra maneira?
- Que outra maneira.
- Não se faça de sonsa. - Sinto minhas bochechas coraren de novo.
- E se eu já for sonsa?
- Ai já é problema seu. - Nos dois gargalhamos e a porta foi aberta.
- Oi filha. - Com um pulo me levantei e Pietro continuo ali.- Oi mãe. Oque foi?
- Nada, Kelly disse que você estava aqui, aí vim ver.
- Eu mato kelly. - pensei.
- Aquele ali e Pietro. - Apontei e ele acenou.
- A sim, seu Manuel está melhor?
- Não, estávamos falando disso agora. - ele se pronunciou.
- Qualquer coisa peça ajuda. - Olhei para ele com um olhar Tá vendo. E ele acabou rindo.
- Obrigada, qualquer coisa aviso. - Ela se despediu e saiu do quarto.
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Sou o oposto dele
Literatura FemininaDuas pessoas que se conheceram pela rede social e se amou sem nem se conhecer pessoalmente. Uma historia com fatos reais e provas que o amor pode fluir pela rede social. Kelly Ribeiro uma menina maluca, sem noção e as vezes medrosa conhece Thay um g...