Bônus da jegua

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Sair do curso e não estava chovendo. ( Calma gente eu não sou Cliché ao ponto de dizer isso hahaa). Na verdade estava fazendo um sol que só faltava queimar minhas calorias. Fui andando até o ponto e pisei em uma poça.

- Merda. Falta mais o que agora?. - Gritei sozinha e um carro parou em minha frente. Pulei de susto e pisei na poça de novo me fazendo gritar.

- Tá dando crise?. - Olhei para Alice que estava dentro do carro. Na verdade eu queria que ela estivesse no porta malas.

- Não. Só a sorte que não está do meu lado esses dias!. - Tentei sorrir.

- Entra no carro a gente te dar uma carona. - Um garoto que estava dirigindo disse. Pietro estava do seu lado enquanto Alice estava atrás futucando a sua unha.

- Não obrigado. - Coloquei as mãos na cabeça pra fazer uma sobra e Pietro bufou.

- Entra logo Rayra. - Revirei os olhos e arrodiei o carro. Abrir a porta e sentei ao lado de Alice.

- Eu não mordo. - Alice se pronunciou. Sorrir amarelo para ela.

- Mais eu sim, aos meus dois anos mordi uma colega ,então cuidado. - Pietro gargalhou e Alice fez uma careta.

O carro arrastou e eu fui procurar meu fone em minha mochila.

- Meu nome e Enzo, eu sou o irmão de Pietro. - Não tirei os olhos da bolsa e assim achei o fone. Olhei para Enzo que me olhava pelo retrovisor.

- E quem se importa quem você é. - Digo cerrando os dentes.

- Rayra. - Pietro grita.

- Ela é nervosa, gosto de meninas assim.

- Ninguém te perguntou nada. - Sussurrei e Alice suspirou.

- Que nervoso. E TPM?

- Adivinhou. - Tentei sorrir cinicamente para ele que me olhava com certa curiodade.

- Tive uma idéia. Dessa vez quer saber Rayra?. - Revirei os olhos.

- Tanto faz.

- Vamos para uma balada hoje. - Alice bateu palmas.

- Tenho prova eu não vou. - O carro parou na minha porta e olhei para Enzo que estava com a mão onde abria a porta. - Pode destrancar por favor?

- Só se você for pra balada com a gente. - Olhei para Pietro que não tirava os olhos de me igual ao seu irmão.

- Tudo bem. As 20:30.

- As 20:45. - Revirei os olhos.

- Se chegar tarde eu não vou. - ele destrancou a porta e sair. Bati a porta com toda a força e entrei dentro de casa.

Sou o oposto dele Onde histórias criam vida. Descubra agora