Capítulo 25

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A casa era simples, a tinta azul das paredes descascavam, alguns vidros da janela estavam quebrados. Sam e Dean foram na frente, vestidos em seus ternos e carregando o distintivo falso, caso precisarem. Eles batem na porta e esperam, passam minutos e ninguém sai, um barulho é audível aqui do lado de fora, eles batem novamente e consigo ouvir barulhos de passos. A porta é aberta, fazendo um barulho horroroso, um homem aparace, segurando um copo com o que parece ser whiskye vestindo um roupão. Ele abre um enorme sorriso e os rapazes parecem chocados.

- Sam, Dean, bem na hora - ele diz e depois me olha - Olá, Sarah.

- Quem é você? - pergunto, mas ele apenas sorri, encaro os rapazes - Quem é ele?

- Você não estava morto? - Dean exclama.

- Acho que não - ele dá de ombros e abre a porta, dando espaço para entrarmos - Acho que apaguei e, de repente, estou aqui.

- Se passou muito tempo - diz Sam, entrando na casa relutantemente - Você simplesmente desapareceu.

- Não sei - ele ri e se senta - Tive um sonho em que vocês estavam vindo aqui.

- Espera - me intrometo - Você também tem sonhos assim?

- Os meus são mais completos que os seus - ele aponta e se senta em um sofá - Mas, sim, eu tenho.

- Quem diabos é você?

- Chuck - ele diz e estende sua mão e eu exito para segura-lá.

- Sarah - respondo - Mas parece que você já sabia.

- Eu ainda não confio que seja você, não parece certo - Dean diz.

- Faça seus testes em mim - ele se levanta - Ferro, todas essas baboseiras.

E, sim, eles fazem todos aqueles testes. Parece que Chuck é, realmente, ele mesmo. Nós nos sentamos em um sofá, enquanto o tal Chuck se senta em uma cadeira na nossa frente.

- O que você é? - pergunto.

- Um profeta - ele dá de ombros, novamente - Pelo que dizem.

- Mas você não disse que o tal Mega- sei lá o que desligou um negócio no céu - encaro Sam, confusa.

- Sim, eu disse - ele também parece confuso.

- Então como ele pode ser um profeta?

- Isso é um mistério - Dean responde.

- Vamos deixar isso para lá - Chuck diz - Vocês tem perguntas e eu sei como responder.

- Que perguntas?

- O que você é, o que você tem que fazer - ele fala como se fosse óbvio - Aquele baú que está dentro do carro.

- Você sabe o que eu sou? - pergunto rapidamente.

- Creio que sim - ele se espreguiça - Quando aconteceu aquele incêndio na sua casa, você morreu. Você estava, praticamente, nos braços da morte. Mas você, simplesmente, não aceitou morrer. Entãovocê lutou pela sua vida e era disso que Deus precisava, de alguém com tanta coragem para conseguir escapar da própria morte. Ele te colocou como plano B, como representante de todos os seres vivos. Você, minha querida, vai salvar o mundo. Só Deus sabia disso, na verdade.

- Então como você sabe disso? - Dean pergunta.

- Eu, hum - ele diz rapidamente e depois sorri - Vi em um sonho.

- O que? -exclamo - Como eu vou fazer isso?

- Na gaiola - ele diz - Você tem que prendê-lá na gaiola.

- Você diz como se fosse fácil - exclamo, irritada - Você está dizendo que Deus quer que eu solte Lúcifer e sei lá quem daquele buraco para prender uma garota mil vezes mais forte que eu?

- Você pode não acreditar - ele sorri - Mas você é mais forte que ela.

- Eu não vou fazer isso - balanço a cabeça - Isso parece um plano suicida.

- Abra o baú - ele diz e quando olho para trás Dean está com o baú na mão.

- Já tentamos - reviro os olhos e seguro o baú - Ele não abre.

- Ele não abre por que eles não podem abrir - ele se afunda na cadeira - Só você pode.

Suspiro, ele parece mais louco que eu com essa história idiota. Seguro o baú e o olho, viro ele em várias posições, nenhuma abertura. Aberto o baú contra minhas mãos, até as pontas de meus dedos ficarem brancas e ouço um barulho. O baú estava aberto, bem estranho. Dentro havia uma folha, os cantos amarelos e rasgados, com letras cursivas.

- Está em outra língua - Dean diz, olhando para a folha.

- Claro que não - exclamo, sorrindo - Está na nossa língua, olhe.

- Sarah, está em outra língua - Sam diz, também ao meu lado.

- Leia para nós - Chuck diz e chega mais perto.

Então, eu leio.


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Entenderam a referência? SUAHSUASHU c:


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