Pov Sarah
Ela coloca um pano em meus olhos, apertando-os fortemente e fazendo um nó, sinto uma forte picada em meu braço e me desespero. Sinto o nervosismo se misturar com o desespero e com o medo, me causando náuseas.O zumbido constante que a lâmpada fazia ao piscar se misturava com o ranger da velha cadeira enquanto eu tentava me debater para me soltar das cordas. Sentia a circulação do sangue de minhas mãos parando, fazendo-as formigarem, meus olhos vendados faziam meu interior se contorcer de medo. Eu conseguia ouvir gritos e sons como se uma verdadeira luta ocorresse do outro lado da porta, ouvia também os passos de Amara ao meu lado.
- Parece que eles chegaram.
Algumas horas antes.
Uma semana.
Havia passado uma semana que eu estava aqui. A cada dia que passava, meu plano ia por água abaixo, eles me drogavam e me forçavam a fazer coisas, as vezes eles tentavam extrair minha "graça" - mesmo que Amara sentisse o mesmo quando eles me machucavam -, acho que em algum momento eles perceberam que eu não tinha a tão procurada "graça" em mim. Durante uns quatro dias eu gostava da sensação de estar drogada, a dormência causava uma enorme sensação de felicidade e bem-estar. No quinto dia percebi o que realmente estava acontecendo e tentei tomar uma providencia, fingi dormir e ao perceber que eles simplesmente injetavam drogas em mim, consegui tirar a agulha e esvaziar o pequeno saco plástico, fingindo estar drogada. Agora já me sentia sóbria e, infelizmente, sentia a falta das drogas. Agora já sabia exatamente o quão inútil estava sendo e a dormência havia passado, levando consigo a sensação de falsa felicidade. Peguei o pequeno urso e rasquei-o, lamentando por ter que fazer isso, peguei a fria bala e coloquei-a dentro do coturno que usava. Me levantei e fui até o espelho, observando o clichê e ridículo vestido que usava, a única coisa que era disposto para mim todos os dias eram vários vestidos iguais: brancos e de cetim.
Abri a porta e me apoiei na parede, fingindo estar drogada. Segui o corredor até a última porta, ela abriu antes mesmo de eu chegar lá.
- Fico feliz de te ver aqui por conta própria - Amara diz - Estava a cansada de ver você sendo arrastada até aqui.
- Estava cansada de ser arrastada até aqui.
Ela ignora o que eu disse e se levanta, vindo em minha direção. Ela segura meu queixo com força, me fazendo encará-la, sua unha perfurando a fina pele de meu rosto.
- Estou cansada de ter que lidar com você - ela diz - Ambas sabemos que não irei conseguir tirar seus poderes e, sabemos também, que você não tem nenhuma importância aqui.
Ela me puxa até o final da sala e me força a sentar na cadeira, ainda segurando meu rosto, sinto meus pulsos sendo presos e me debato.
- O que está fazendo? - exclamo.
- Você acha que sou idiota - ela puxa algumas coisas que não consigo ver - Acha que não percebi que você não está mais drogada?
- Eu...
A porta é aberta com um estrondo, dois homens vestidos de terno entram, seus rostos tomados por desespero e... Medo?
- Senhora - o mais alto diz - Os Winchester estão aqui.
- Os Winchester? - sussurro, com os olhos arregalados.
- Como eles nos acharam? - ela exclama.
- Não sabemos, senhora - o outro diz.
- Mande mais de vocês lá para baixo - ela aponta, irritada - Não machuquem o Dean.
Ao escutar o nome dele foi como se um balde de água gelada houvesse me atingido, arregalo os olhos e começo a me debater, as cordas apertadas me impossibilitavam de mexer minhas mãos.
- Pare de se debater - ela solta um grunhido.
Ela coloca um pano em meus olhos, apertando os fortemente e fazendo um nó, sinto uma forte picada em meu braço e me desespero. Sinto o nervosismo se misturar com o desespero e com o medo, me causando náuseas. O zumbido constante que a lâmpada fazia ao piscar se misturava com o ranger da velha cadeira enquanto eu tentava me debater para me soltar das cordas. Sentia a circulação do sangue de minhas mãos parando, fazendo-as formigarem, meus olhos vendados me faziam meu interior se contorcer de medo. Eu conseguia ouvir gritos e sons como se uma verdadeira luta, ouvia também os passos de Amara ao meu lado.
- Parece que eles chegaram.
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Insanity
FanfictionQual a possibilidade de dizer para as pessoas que você consegue ver auras, ler pensamentos, saber tudo sobre alguém apenas com um toque, ter sonhos que muitas vezes se realizam, ter visões pré-apocalípticas e elas levarem numa boa? Bom, nenhuma. Fan...