Capítulo 13

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Chegamos em sua casa 20 minutos depois, Max havia ido me buscar de carro e nesse mesmo dia descobri que ele tinha 18 anos! eu literalmente não sei nada sobre ele.

Sua casa era grande um pouco maior que minha antiga, no jardim havia pouca flores e a grama predominava o ambiente, a casa era de 2 andares com a pintura branca transparecendo um ambiente sério, fiquei um pouco receosa sobre me apresentar para seu pai, até porque eu e Max não éramos realmente namorados.

_ O que vamos fazer a gora? _ pergunto a ele perto da entrada.

_ Não sei, acho melhor arriscar, se você quiser desistir, tudo bem.

_ Não vou fazer isso, não posso perder o emprego. _ ele me lançou um olhar triste. Não falei algo errado? Ou falei?

_ Vamos. _ ele diz pegando minha mão e me guiando para dentro.

A casa era ainda mais chique e bonita interiormente, a decoração simples e sofisticada me intimidava mais ignorei a sensação.

_ Até que fim chegaram! _ a mãe de Max surgi de um cômodo onde deduzi que seja a cozinha, ela da um abraço em mim e um beijo em seu filho. _ Venham, sentam-se na mesa seu pai já vai descer.

Max me levou até uma mesa enorme e se acomodou ao meu lado.

_ Vai dar tudo certo. _ ele diz antes de seu pai atravessar o enorme cômodo.

Eu realmente me surpreendi. Imaginei que o pai de Max era baixo rechonchudo careca, mais me enganei, seu pai aparentava ser mais novo do que a idade dizia, era auto e tinha cabelo preto um pouco grisalho. Imaginei que ele me olharia com desprezo e dizeria que não sirvo para seu filho. Mais sua reação foi me lançar um sorriso alegre e reconfortante.

_ Então essa é a jovem Sofia que fisgou o coração do meu menino. _ ele diz vindo em minha direção e me dando uma abraço forte, fiquei sem jeito. Max também.

_ Como você está querida? Me conte um pouco sobre você? Ele diz se sentando numa cadeira a minha frente.

_ Não tenho muito o que falar. _ digo dando de ombros.

_ Não fique tímida querida, só quero conhecer um pouco mais sobre você?

_ Pai, isso não é uma entrevista. _ Max o censura.

_ Ele não faz por mau. _ a mãe de Max diz entrando no cômodo e colocando sobre a mesa uma bandeja.

_ Carlos só que conhecê-la melhor.

_ Mãe!.. _ Max tenta falar mais eu o interrompo.

_ Não tem problema, vou falar então. Bem. Eu perdi meus pais a menos de um mês, descobri que estava falida, e agora estou morando com meu irmão que foi traído pela sua mulher.

Os pais de Max ficaram chocados com minha sinceridade, mais eu não tenho nada para esconder mesmo.

_ Sinto muito querida, Max não tinha me contado. _ Carlos diz encarando o filho. Apenas dou de ombros.

_ Bem vamos ao jantar então! _ dona Tereza começa a servir a comida.

O jantar não foi todo ruim, me senti um pouco desconfortável sim , pois eu e Max tivemos que ficar de mãos dadas e tínhamos que parecer apaixonados, não foi fácil mais a comida de dona Tereza era maravilhosa. Contei um pouco mais sobre mim, e aprendi mais sobre a vida de Max.

Ele parecia ser um nerd lesado e doido, que nunca havia namorado, mais ele não era assim, eu estava equivocada, Max tocava guitarra e bateria, e já arriscou entrar em uma banda mais como a maioria delas, sua carreira não deu certo, ele adora rock pesado. E já reprovou um ano no colégio. Sim ainda estamos falando do Max, o nerd lesado e doido, acho que me surpreendi com seu verdadeiro eu.

Não sei o que faz ele esconder tudo isso, a primeira visão que temos sobre ele, é um garoto tímido, inteligente e racional, mais ao conhecê-lo melhor posso ver que ele não é realmente assim.

_ A comida estava ótima, e eu adorei conhecer você Carlos, só que deu a minha hora e eu preciso ir. _ digo me levantando para ir embora.

_ Que pena que você já tem que ir, mais eu adorei te conhecer e espero te ver em breve. _ o pai de Max diz se levantando e me dando um abraço. Me despedi de Tereza e algum tempo depois já estava na porta de casa.

_ Desculpa pelos meus pais.

_ Que isso Max, eles só queriam me conhecer melhor.

_ Sei que machuca você falar sobre sua vida.

_ Ta tudo bem, eu gostei muito deles, essa tarde foi muito legal, agora deixa eu ir que amanhã pego no batente. _ eu digo me aproximando de Max lhe dando um beijo e um abraço que ele correspondeu totalmente sem graça, tive que rir.

_ Porque está rindo?

_ por nada meu amigo! Tchau. _ me despeço e entro em minha casa, porem, não queria ter me deparado com aquela sena.

***

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