Capítulo 29

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_ Zero.

_ O que?

_ Essa são suas notas Sofia. O que está acontecendo com você querida? você era uma ótima aluna. Eu sei que aconteceu muitas coisas nesse ano, mais isso é quase impossível. Acho que você vai reprovar.

_ Eu não posso reprovar, estou no meu ultimo ano!. _ tento contestar, mas não da muito certo.

_ Eu sinto muito Sofia. Estamos quase entrando na reta final desse ano, você tem pouco tempo para recuperar suas notas ou...

_ Não se preocupe Matilde, vou recuperar minha nota e me livrar de todos vocês. _ digo me levantando da cadeira onde estava sentada.

_ Eu espero que consiga.

Eu também!

Não acredito nisso? Depois de tudo o que aconteceu comigo eu ainda ia reprovar? Eu era tão boa aluna! Falei certo, era, mais não é justo.

Merda!

Eu estava na quela sala desde o término da aula. havia sido chamada quando já estava indo embora, a diretora queria conversar comigo sobre minhas notas, e eu só tinha uma chance para poder recuperar. Eu não ia repetir meu ultimo ano.

***

Entrei na loja uma hora atrasada, porem dona Tereza nem percebeu ou fingiu não perceber, comecei meu trabalho e só parei quando o horário do expediente terminou.

_ Sofia, vem aqui.

_ Oi dona Tereza.

_ Aqui esta seu salário. _ ela diz me entregando um maço de notas.

_ Obrigado.

_ Posso te perguntar o que você faz com esse dinheiro. Claro, sem querer invadir sua privacidade.

_ Não tem problema dona Tereza, você é quase uma mãe para mim. Então, eu estou guardando o dinheiro para ajudar nas despesas da faculdade.

_ Sério? _ ela me pergunta surpresa.

_ Sim, agora no final desse ano eu vou correr a traz do meu futuro.

_ Que bom minha querida, estou torcendo por você.

Me despeço de toda Tereza e vou correndo de volta para a casa. Precisava estudar, a partir do dia seguinte as provas de recuperação iriam começar e eu precisava estar preparada, mas será que alguém poderia me ajudar?

Max estava sentado na sala quando cheguei.

_ Oi minha ruivinha.

_ Apelido novo? _ pergunto sorridente.

_ Você sabe que eu adoro tudo em você. Minha linha, minha ruivinha, meu anjinho, meu amorzinho...

_ Ok, já entendi. _ digo lhe beijando. _ Eu tenho uma coisa ruim para lhe dizer.

_ O que é?

_ Vou precisar de sua ajuda. _ eu lhe conto sobre a minha conversa com a diretora.

_ Claro que eu te ajudo meu amor. Vamos começar agora mesmo. _ ele diz me arrastando para seu quarto.

***

_ você entendeu?

_ Max, o único que não está entendendo é você, eu nunca vou conseguir me concentrar com você me dando aulas!

_ Porque? _ ele me pergunta ofendido.

_Com você sorrindo não consigo pensar em nada alem de beijar você._ eu digo e Max cora.

_ Então vem aqui. _ Max me puxa para seu colo e ali perdi totalmente o foco dos meus estudos.

Já estava quase noite quando sai do banho, Max havia descido para ajudar a mãe no jantar. Estava exausta, mas não podia desistir. Eu tinha que encontrar alguém que me ajudasse, pois com Max eu não teria nenhum avanço.

Botei uma roupa qualquer e desci para o jantar.

_ Como foi a tarde de estudo de vocês?_ dona Tereza nos pergunta.

_ Foi ótima! _digo corando. _ Max será que você pode me ajudar na quela conta de matemática? _ digo tentando fugir de mais questionamentos de dona Tereza.

_ Qual? _ ele pergunta distraído.

_Vem que eu te mostro. _ lhe arrastando escada a cima.

_Max, você me ajudando a estudar não está dando certo, então tive uma ideia, mas acho que você não vai gostar.

***

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