_ Onde você tava? _ Max logo me pergunta quando boto os pés dentro de seu quarto.
_ Bom dia pra você também_ digo indo em sua direção e lhe dando um beijo no rosto que não foi bem recebido.
_ Onde você passou a noite Sofia? Fiquei preocupado com você! Enquanto estiver morando aqui sou um dos seus responsáveis!_ Ele diz se levantando da cama onde antes estava sentado.
_ É... Eu tava com o Daniel. _ senti meu rosto queimar, mais eu não ia mentir para ele.
_ Porque você não me avisou? _ ele me pergunta desconfortável.
_ Porque você ta tão preocupado comigo?
_ Porque eu gosto de você Sofia! _ ele diz corando e vindo em minha direção botando meu rosto em suas mãos. _ Eu gosto tanto de você Sofia, que não suportaria ver você sofrer de novo.
Senti meu rosto corar, seus olhos esbanjava um brilho intenso que fez minhas pernas bambearem. Será que ele estava falando gostar de mim em qual sentido?
_ É que... Porque você não ta na escola? _ tento mudar de assunto e me afastando um pouco dele, meu coração estava acelerado.
_ Eu tava te esperando. _ ele diz dando de ombros.
_ Então vamos agora!
_ Você tem certeza? _ ele me pergunta apontando o dedo para o relógio da estante que marcava 11 horas, não íamos pegar nem a última aula.
_ Há... Então, o que vamos fazer?
_ Nada. _ ele diz se jogando na cama e ligando a TV.
_ Posso fazer nada com você? _ eu pergunto me jogando também. Ele da uma risada e abre mais o espaço para mim.
* * *
Ficamos o resto da tarde assistindo filmes, comendo, assistindo séries e comendo, jogando e comendo, rindo muito e comendo. Enfim, comemos muito. A tarde foi bem legal, Max era uma ótima companhia, ele só precisava se soltar mais, mas já tava fazendo um grande progresso.
_ Vamos jantar? _ Max me pergunta levantando da cama.
_ To sem fome.
_ Olha, acho melhor você ir porque minha mãe estranhou muito você não ter vindo comigo ontem, e porque você não foi trabalhar.
_ É, pensando melhor, é bom eu ir.
Eu e Max fomos de mãos dadas até a cozinha onde sua mãe já estava com o jantar quase pronto. Sentamos na bancada da mesma.
_ Sofia minha querida, aonde você tava? _ Tereza me pergunta tentando disfarçar a curiosidade.
_ Eu dormi na casa de uma amiga minha para fazer um trabalho, e me desculpa por eu não ter ido trabalhar, prometo que vou recuperar o tempo perdido._ minto a parte de ir à casa de uma amiga. Nem amiga eu tenho mais.
_ Não se preocupe minha querida. Mais então, posso te perguntar uma coisa? _ assenti. _ Você e o Max estão se protegendo né? _ ela me pergunta e eu sinto o corpo de Max se enrijecer do meu lado e como sempre corar. Fico sem ter o que dizer, mais antes que ela pudesse perguntar de novo, Max fala.
_ Mãe! Que pergunta é essa! respeita nossa privacidade! _ Max diz totalmente desconfortável.
_ Desculpa a pergunta meu filho, você sabe que eu to doida para ser avó, mais não precisa ser agora. _ ela da uma risada.
_ Sim mãe, a gente ta se protegendo. _ Max diz encerrando o assunto.
O resto da noite se passou meio estranho, ninguém disse nenhuma palavra e eu estava me sentindo péssima por estar mentido sobre meu namoro com o Max, sobre a noite de ontem, sobre meu irmão, tudo estava muito difícil para mim, não queria enganar ninguém, mais estava perdida, não sabia o que fazer.
* * *
Foi muito estranho dormir com Max, não com ele literalmente, mais no mesmo quarto que ele, parece que estou invadindo sua privacidade, não queria abusar, mais eu não tinha realmente para onde ir e ainda por cima não conseguia dormir perto dele. Eu sinto que algo está mudando dentro de mim, mas não sei o que é.
Acordei antes de Max na manhã de quarta, ele ainda dormia quando eu tomei um banho e me arrumei.
Desci para a cozinha e dona Tereza já havia ido para a loja e tinha deixado o café pronto, então eu só fiz a mesa, já ia chamar Max para tomar café quando ele apareceu só de causa, sem camisa como cabelo molhado pelo banho. E meu Deus! Aquele não podia ser o Max! Que corpo era aquele? Aonde ele escondia tudo aquilo? Sem a camisa dava para admirar o músculo torneado e bronzeado, com a barriga bem definida. Meu Deus! Agora era oficial. Max era um GATO!
Depois de um tempo percebi que o encarava de boca aberta, sorte a minha que ele não havia visto minha cara.
_ Bom dia! _ ele diz com um sorriso sentando-se na mesa.
_ É... bom dia!
_ Dormiu bem? _ ele me pergunta.
_ Estranhei um pouco, mais dormi bem sim. Espero não está te atrapalhando já que eu to dormindo no seu quarto.
_ Tudo bem, você não precisa ser preocupar. Então. Já ta pronta?
_ To.
Terminamos o café e fomos para a escola. Ao chegarmos todos os olhares se concentraram em nós, não sei por que me estranharam chegando com Max, ou ele chegando comigo, mas ao olhar para a cara das garotas quase se derretendo por ele, percebi que era por causa do seu novo visual.
_ Você acha que devemos fingir ser namorados aqui? _ ele me pergunta um pouco constrangido.
_ Acho que ninguém dessa escola sabe do nosso "namoro", já é difícil fingir ser sua namorada com seus pais, não precisa fazer o mesmo aqui. _ digo dando de ombros e depois vendo a cara de Max percebi que não falei a coisa certa._ Não é que eu não goste de fingir ser sua namorada, é que... É complicado sabe, você é lindo e muitas outras coisas, então acredite, não é nenhum sacrifício ser sua namorada. _ eu digo me enrolando ainda mais e corando. Ele da uma risada.
_ Eu entendi, mais você não precisa fingir.
Não entendi direito o que ele quis dizer com aquilo, mais antes que eu pudesse perguntar, o sinal toca.
***
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Foi Apenas Um Sonho
Roman pour AdolescentsSofia era uma jovem de 17 anos, linda, popular, mimada e rodeada de amor por seus pais, seus "amigos", seu namorado. Mas em um dia qualquer Sofia vê sua vida mudar por completo, de uma forma ruim. Ela começa a perder tudo que tinha e o que mais am...