Capítulo 16

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_ Eu não vou vestir isso. _ Max olha horrorizado para a roupa que estava em minhas mãos.

_ Max olha aqui, eu sei que o que aconteceu com você foi horrível! mais você não pode se fechar para o mundo igual ao que está fazendo agora.

_ Eu conheço uma pessoa que está fazendo a mesma coisa. _ encolho os ombros ao perceber sua indireta.

_ Comigo é diferente. Para de reclamar e vesti logo isso.

Quando Max conseguiu se recuperar eu o convenci de vir para o shopining fazer umas compras, de primeira ele não queria, mais acabei lhe convencendo, Max não podia viver assim para sempre, eu o ajudaria a voltar a ter a vida que levava.

Alguns minutos depois ele saiu do vestuário e não o reconheci. Ele estava muito gato, nem parece a mesma coisa... digo pessoa de quando entrou. Max ri da minha cara de surpresa.

_ O que?

_ Nada não, mas cara, você ta um gato! _ ele cora com meu elogio.

Nunca achei que Max pudesse ser bonito, por causa das suas roupas largas, aparelho nos dentes, óculos fundo de garrafa, e o cabelo penteadinho para traz, mais não era nada disso que eu estava vendo na minha frente.

O cabelo preto como carvão estava todo bagunçado dando um ar desleixado para seu visual. Os olhos castanhos de um brilho enorme contrastava perfeitamente com sua bochecha corada e lábios fartos. Ele era auto, mais não o auto magrelo e sim um forte, com uma bunda invejável. A camisa pólo preta marcava seus músculos e a causa que marcava bem o... Meu deus! Que homem é esse!

_ Sério Sofia, com essa sua cara aí parece que eu estou horrível. _ Max fala um pouco envergonhado, também se tivesse uma garota na sua frente com os olhos arregalados como os meus estavam e a boca escancarada a reação não ia ser diferente.

_ Não, é que... Meu deus Max, você é muito lindo. _ ele ainda está corado.

_ Obrigada pelo elogio, e agora?

Que tal você me beijar? Pera aí, o que?

_ Agora vamos escolher mais alguns modelos, uns tênis, e vamos ao cinema, tudo por sua conta é claro. _ ele riu e volta para o vestuário.

Depois de termos feito mais compras fomos ao cinema e assistimos uma comedia romântica, não prestei atenção no filme, pois ela estava totalmente em Max. Não sei como não havia reparado nele antes, também com a que la quantidade de roupa é meio difícil. Além de lindo, ele era inteligente, interessante, legal, romântico, amigo, sem contar o sorriso né, antes com o aparelho eu não havia reparado, apartir daquele momento eu comecei a reparar, até piscando os olhos ele era lindo! Eu poderia ficar citando as qualidades de Max, porem sou interrompida na saída do cinema.

_ Sofia! _ Daniel diz e me da um beijo, fico sem reação na hora, já fazia um tempo que eu não o via.

_ Oi.

_ O que você está fazendo aqui? _ ele me pergunta.

_ Eu vim fazer umas compras e aproveitei para assistir um filme com o meu amigo. _ só assim ele percebeu a presença de Max.

_ E aí cara. Sorte sua que não sou ciumento. _ Max estava com cara de poucos amigos, senti que ele estava um pouco incomodado mas não deixou transparecer.

_ E então gata. _ Daniel diz para mim percebendo que Max não falaria nada. _ Vamos sair hoje?

_ Acho que hoje não vai dar.

_ Vamos sim, estou com saudades de você. _ olho para Max e ele esta encarando o nada, acho que ele não vai se importar.

_ Ah! Então vamos.

_ Combinado, passo na sua casa daqui a uma hora.

_ É, eu estou em outro lugar agora então eu te espero na pracinha.

Me despeço de Daniel e arrasto Max para fora do shopining. Fomos de carro e todo o caminho em silêncio, fiquei um pouco incomodada então perguntei.

_ Porque você ta assim?

_ Assim como?

_ Sei lá, quieto, longe. Eu fiz alguma coisa?

_ Porque você não me contou que estava namorando? _ ah! Entendi.

_ Eu não to namorando, Daniel é só um amigo.

_ Eu também sou seu amigo mais não fico agarrando você em lugares públicos. _ não esperava por isso.

_ É diferente Max, você é quase um irmão, já Daniel ta mais para uma amizade colorida.

Algo que o que eu disse o machucou, deu para ver nos seus olhos, porém ele não disse mais nada, e eu não me atrevi a continuar aquele assunto, que era um pouco desconfortável.

Chegamos a sua casa alguns minutos depois, Max ficou no andar de baixo eu subi para o quarto me arrumar.

Botei uma saia cintura alta e preta sobre uma camiseta de renda com uma caveira enorme na frente, deixei o cabelo solto e fiz uma maquiagem simples, botei um salto de desci em silêncio. Max estava no sofá.

_ Quer que eu ti leve? _ ele me pergunta mais por obrigação do que por vontade própria.

_ Não obrigada. _ eu digo indo em direção da porta.

_ Tchau. _ ele diz sem tirar os olhos da televisão.

***

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