120. endgame

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Ps: Música na mídia! :( </3

***

Depois de uns minutos peguei meu celular e liguei pra Manu.
- IDL -
Manuella: Fala, gata
Gabriella: Vou dormir aqui
Manuella: Tomem cuidado, te amo!
Gabriella: Também te amo, beijo
Manuella: Beijo
- FDL -
Polegar: Como assim a Manuella sabe? - perguntou assim que desliguei.
Gabriella: Sabendo, você conhece ela - ele riu.
Polegar: Se conheço, aquela doida - ri.
Gabriella: Não fala assim - pedi e ele riu. Coloquei meu celular embaixo do travesseiro e me aninhei mais nele - Você é quentinho! - comentei.
Polegar: Sirvo pra esquentar você - rimos.
Gabriella: Eu me sinto muito mais forte com você! - disse. Ele sorriu e me deu um selinho. Minha respiração foi ficando mais lenta, até que eu dormi. Tive diversos pesadelos durante a noite, e acordei umas duas vezes. E lá estava ele me abraçando e dizendo que tudo ficaria bem, mas eu tava com um pressentimento ruim. Acordei mais cedo que ele no outro dia, olhei no celular e eram 9 e pouco. Fiquei observando ele dormir um tempo.
Polegar: Tá me olhando - disse de olhos fechados.
Gabriella: Admirando - disse. Ele pegou o travesseiro e cobriu o rosto. - Ahhhh - reclamei. Ele riu e eu tentei tirar o travesseiro do rosto dele. Ele virou, ficou em cima de mim e me beijou.
Gabriella: Preciso ir, antes que todo mundo lá em casa acorde
Polegar: Ahhhh - reclamou. Rimos e ele saiu de cima de mim. Peguei meu celular e levantei. - Te levo na porta da sala
Gabriella: Tá bom - concordei. Saímos do quarto e ele me ajudou a descer. - Nos vemos no café - dei um selinho nele.
Polegar: Já to ansioso, morena - disse e eu sorri. Saí observando tudo na rua. Desci rápido e abri o portão. A rua estava vazia, a não ser por alguns pivetes. Fechei o portão, atravessei rápido, abri meu portão e fechei. Subi as escadas, abri a porta da sala, entrei e fechei. Subi muito rápido e entrei no meu quarto fechando a porta. As meninas ainda dormiam.
Manuella: Bom dia - me abraçou.
Gabriella: Bom dia, Manu!
Manuella: Dormiu bem?
Gabriella: Sim, e dormi mesmo - disse. Ela fez uma carinha. - E você?
Manuella: Bem também - disse. As meninas acordaram em seguida.
Bárbara: Como foi a noite?
Gabriella: Tranquila, fora os pesadelos - dei de ombros. - Mas dormi bem até
Larissa: Sério amiga?
Gabriella: Sim! - confirmei.
Manuella: Vamos nos arrumar pra ir tomar café - disse. Assentimos e eu fui pro closet. Tirei o pijama e coloquei uma calça de moletom cinza da Planet Girls, com essa bota nada de jeans. Coloquei uma blusa de manga comprida cinza e uma blusa de frio da Gap por cima. As meninas também já estavam prontas. Deixei a Manu pentear meu cabelo, a Babi colocar um tênis no meu pé bom, e a Lari passar um blush em mim.
Gabriella: Tá vamos - saímos do closet e do quarto. Minha mãe também tava saindo do quarto dela com meu pai. - Bom dia, mãe, pai
Melinna: Bom dia, meu anjo. Tudo bem? - fiz que sim com a cabeça. Meu pai me deu um beijo na testa e eu abracei minha mãe.
Gabriella: Vamos almoçar fora? - perguntei.
Melinna: Vamos sim! - confirmou. Assenti.
Líbia: Ei, a Mari dormiu com vocês?
Manuella: Com a gente não, por que?
Kelly: Porque ela não dormiu com a gente
Barbie: E nem em outro quarto da casa
Polli: Procuramos em tudo
Kelly: Até a Ane a Ag dormiram com a gente, e nada da ruiva
Gabriella: Que estranho, a Mari não é de fazer isso
Melinna: Ela não pode ter dormido em outro lugar, pode?
Gabriella: Não, a Mari não - neguei. Não podia ser, se ela passou a noite fora, não podia acreditar. Descemos e saímos de casa, descemos as escadas e fomos pra rua. Parei lá na calçada com Manu e o Pietro tava saindo da casa dele. Sorriu assim que me viu, sorri também. As meninas fizeram roda, atrás e ao meu lado. Meu celular tocou, peguei e atendi.
- IDL -
Gabriella: Alô? - só ouvi uma respiração. - Alô? - tentei de novo.
Nandinha: Oi, fofa! - conhecia bem aquela voz de vagabunda.
Gabriella: Nandinha! - revirei os olhos.
Nandinha : Olha pra esquina - olhei e ela tava com a Fugarél e a Maria Clara me olhando. A Manu seguiu meu olhar. - Você e o Polegar acham que sou boba? Eu sempre estarei a um passo de vocês dois. Foi tão fácil entrar na sua casa e pegar a ruiva - disse. A Fugarél estava segurando a Mari pelo braço, e a ruiva parecia assustada. A Manu já tava ligada em tudo. - Ou vocês fazem o que eu quero, ou eu machuco todo mundo que você ama - a Fugarél empurrou a Mari pra rua e ela foi atropelada.
Gabriella: Não! - gritei e saí correndo, mesmo com a bota. Me joguei em cima da Mari.
Nandinha: Acho que você me entendeu né? Ela foi só a primeira - disse e saiu com as putas dali.
Gabriella: Mari, por favor, não - comecei a chorar. - Mari! - gritei e chacoalhei ela, que não se mexia. - Mari, por favor! - as meninas chegaram.
Manuella: Mari, acorda!
Melinna: O que foi isso?
Patrícia: Foi a Nandinha, eu vi!
Gabriella: Mari, acorda por favor! - tava entrando em desespero já. - Mari, acorda! - coloquei a cabeça na barriga dela e chorava muito, não podia perder minha amiga. Até que meu pai e meu tio tiraram ela de mim e a Manu me puxou. O Pietro estava perto me olhando sem reação.
(...) Saí de dentro do quarto e todo mundo levantou.
Gabriella: Ela está bem, não foi nada grave, mas vai precisar ficar em observação uns 4 dias - disse.
Manuella: Nossa, que susto - me abraçou.
Gabriella: Fiquei com muito medo
Manuella: Eu também - nos soltamos. Eu precisava fazer uma coisa. - Vamos embora né?
Melinna: Vamos! - saímos do hospital e fomos pra casa. Minha mãe, minha tia, tia Carla e Núbia iam fazer o almoço, e seria melhor assim.
Kelly: Af, aquele PH - resmungou.
Manuella: Qual o problema?
Kelly: Não retorna minhas ligações - entrou em casa bufando.
Manuella: Já começou! - assenti.
Gabriella: Preciso fazer uma coisa, encontro vocês em 20 minutos lá no meu quarto!
Larissa: Tudo bem! - disse e puxou a Manu e a Babi. Atravessei a rua e entrei na casa do Pietro. Subi e abri a porta da sala. Subi as escadas e entrei no quarto dele. Ele tava de frente pra janela e quando ouviu o barulho da porta virou.
Polegar: Sinto muito pela Mari
Gabriella: Ela vai ficar bem - disse. - Mas, fomos idiotas - tentei segurar o choro e não consegui. - Achamos que ela não ia saber, e ela acabou machucando alguém que eu amo, como ela disse. - Fui me aproximando. - E...
Polegar: Não - começou a chorar também. - Eu sei o que você vai dizer
Gabriella: Então me deixa dizer, Pietro - pedi. - Eu fui egoísta, porque sou apaixonada por você e isso me consome. Não consigo ficar longe de você, mas acabou...
Polegar: Não, morena...
Gabriella: Ela pode machucar minhas amigas ou meu irmão. Não posso correr esse risco. Só toma cuidado com ela - pedi.
Polegar: Não, por favor, morena... - me doía tanto ouvir ele me chamar de morena.
Gabriella: Tem que ser assim! - disse firme. Não conseguia parar de chorar, e ver ele chorar cortou meu coração. - Acabou - sussurrei. Dei um beijo nele e saí dali. Entrei em casa e subi direto pro meu quarto, entrei e fechei a porta atrás de mim. Cai no chão chorando.
Manuella: Você terminou com ele - disse assim que viu meu estado. Assenti e elas me abraçaram.
Bárbara: Vai ficar tudo bem
Larissa: Vamos acabar com ela! - prometeu.
Gabriella: Eu fiz o que ela queria. Ela venceu! - afundei a cabeça no ombro da Manu. Doeu tanto que mal consigo descrever em palavras.

***

EndGame pra #Gaetro. E esse final? </3

Mulher de Traficante (TEMP 1) COMPLETAOnde histórias criam vida. Descubra agora