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Eduardo e eu jantamos juntos no sofá da sala, enquanto assistíamos seu filme. Era incrível, o elogiei muitas vezes. A nossa frente uma garrafa de vinho estava quase na metade.

- O que achou do filme Jena?

Olhei para Edu que me encarava esperando a resposta.

- Adorei, tenho certeza de que vai fazer bastante sucesso nos cinemas.

- Que bom que gostou. O que acha de nos divertimos agora?

Ele se aproximou de mim e pude sentir o hálito do vinho vindo dele. Seus olhos eram intensos e profundos, nada parecia passar por eles.

- Seria uma ótima ideia.

Falei já ansiosa. Toquei seu rosto e ele sorriu safado. Eduardo beijou meus lábios com uma vontade que fiquei até sem ar, suas mãos me mapeavam e seu corpo parecia querer se fundir ao meu. Mordi o lábio inferior de Edu e ele rosnou me segurando firme, senti sua ereção no meu ventre e um formigamento começou ali. 

- Quero tanto saborear você, linda.

Gemi com seus beijos pelo meu corpo, sua língua passando entre meus seios. Nesse momento meu vestido já tinha sido arrancado de meu corpo e eu estava quase nua, sua boca estava em cima do meu seio esquerdo, onde o sutiã estava afastado deixando meu bico a mostra. Olhei para Edu que manteve o olhar enquanto cobria meu seio com sua boca quente. Gemi e arrepiei.

- Edu.

Sussurrei e ele sugou meu seio.

Algo estava vibrando em mim. Não exatamente em mim, mas embaixo de mim.

- Edu, só um instante.

Ele me olhou sem entender e eu arqueei as costas para pegar o celular que estava ali, era o meu.

- Estava me incomodando.

- Quer atender?

Ele perguntou e eu olhei a tela do celular. Douglas.

- Não.

Desliguei o celular e o joguei no tapete. Puxei Edu e o beijei intensamente.

***

Douglas

Já passavam  das dez e nada da Jena voltar para o hotel, onde será que ela estava? E por que não atendia a droga do celular?

- Que cara é essa meu irmão?

Diego perguntou ao meu lado. Estávamos no restaurante do hotel, Gabriela não veio pois estava indisposta. 

- Nada.

- Para você estar assim com certeza é mais que um nada. Fale o que aconteceu.

Diego me encarava indagador, ele mais que ninguém me conhecia e eu não poderia esconder isso dele.

- Estou preocupado.

Ele não disse nada.

- A Jena saiu e até agora não voltou.

Um sorriso se abriu nos lábios de Diego.

- Por que a preocupação com ela? Deixe a coitada aproveitar esses dias aqui, ela merece.

- Sim, mas ela não conhece o Rio, pode ser perigoso.

Diego soltou uma gargalhada sonora.

- Perigoso? Me poupe Douglas, isso é absurdo. Você não... Ah merda. Você comeu a Jena?

Olhei para ele e não respondi.

- Que merda passou pela sua cabeça? Comer uma funcionária?

- Já fizemos isso antes, não venha me julgar, você mesmo já pegou algumas das funcionárias.

Profundo Desejo - Em Busca Do PrazerOnde histórias criam vida. Descubra agora