GABRIELA
Acabo de sair de uma consulta com minha ginecologista e ela afirmou que está tudo certo comigo e com o bebê, daqui duas semanas eu volto para fazer a ultrassonografia. Destravo o alarme do carro e entro jogando minha bolsa no banco de trás e colocando o cinto de segurança. Estou com uma enorme vontade de me jogar na maravilhosa King Size e dormir até a próxima semana. O trânsito não está dos melhores, mas já me acostumei, e é melhor eu relaxar e suportar a demora do que me descabelar e ficar buzinando que nem pirada. Odeio quem faz isso.
Chego em casa cerca de quarenta minutos depois, entro e deixo minhas coisas no sofá mais próximo, jogo meus saltos pra um lado e as chaves pra outro. Subo as escadas e entro no meu quarto soltando um suspiro de alegria ao me jogar na cama.
- Como é bom deitar.
Me embolo entre as cobertas e caio num sono gostoso.
Acordo com um sobressalto, meus olhos ardem com a luz e puxo as cobertas tampando o rosto.
- Vai passar o resto da vida nessa cama?
Ouço Diego perguntar e tiro a coberta para olha-lo. Encontro-o sentado na poltrona no canto do quarto com uma perna descansando sobre a outra.
- E se eu quiser? O que você tem a ver com isso?
Ele bufa e me encara.
- Gabriela precisamos resolver umas coisas.
- Tipo?
Pergunto me arrumando numa melhor posição na cama, fico de lado enquanto abraço um dos travesseiros.
- Eu não vou ficar morando com você, não quero e não vou assumir isso que está crescendo aí dentro.
Ele encara perto de minha barriga e eu sinto um arrepio de ódio.
- Não pedi para morar na mesma casa que eu, sinta-se a vontade para arrumar suas coisas e sumir daqui. Mas não pense que você vai se livrar de ser pai.
Digo irritada e me sento na cama.
- Quem me garante que esse filho é meu?
- E o que te faz pensar o contrário?
Grito e ele bufa mais ainda.
- Não vou assumir e ponto, e não vou sair desta casa, ela também é minha.
- Ah então vai ter que conviver comigo, pois não saio daqui.
Cruzo os braços acima dos seios e respiro fundo, não posso me estressar.
- Por que não vai morar com o pai desse bastardo?
Ele se levanta e sai batendo a porta. Como é? Ele só pode ser um louco, grande erro ele ter falado essas coisas. Me levanto e vou até o closet onde estão suas roupas. Ele me paga.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Profundo Desejo - Em Busca Do Prazer
RomansaPLÁGIO É CRIME! ESTA ESTÓRIA É DE INTEIRA E COMPLETA RESPONSABILIDADE E CRIATIVIDADE MINHA, PEÇO QUE NÃO COPIEM. APRECIEM COM PRAZER!