Cap. 7

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POV Dean

Acordei com meu celular tocando Hey Jude, soltei um longo suspiro, desliguei a música e levantei pra fazer minha higiene matinal, terminando eu fui pra cozinha comer algo e a primeira coisa que eu vi foi um bilhete em cima da mesa, peguei o mesmo e abri.

"Não reclamem por não ter acordado vocês, espero que algum dia nós possamos resolver melhor esse assunto de caçador e etc. Obrigado por tudo meninos e aproveitem o café que eu preparei, é um dos melhores de Los Angeles.

Até outro dia :) - Jane Hardwell"

- É brincadeira - Bufei e joguei o bilhete de volta na mesa.

- O que foi? - Ouvi Sam falar atrás de mim e dei um pulo de susto.

- Oh Sam?! Ta maluco? - Reclamei e peguei uma xícara e coloquei café.

- Foi mal - Ele sorriu - Eai? Cadê a Jane?

- Caiu fora. - Respondi mal humorado e tomei um gole de café - Nossa, ela estava certa em relação ao café. - Dei mais um gole.

- O que é isso? - Perguntou pegando o bilhete de cima da mesa e lendo. - Impossível. - Ouvi ele falar baixo.

- Impossível? - Olhei pra ele.

- Dean o Banker estava trancado, eu mesmo tranquei - Ele falou e eu me engasguei com o café.

- Então como ela saiu? Nem a chave tinha... - Dei uma pausa e logo lembrei de algo.

- O Styne - Falamos em uníssono, eu larguei meu café e corremos para a marmorra. Depois de chegar lá vimos manchas de sangue preto pelo chão e quando olhamos pra cima vimos apenas um braço acorrentado.

- Meu Deus ele cortou o braço - Falei e me lembrei de Jane.

Ela estava em perigo.

POV Dean Off

Já tinham se passado uma semana desde o que ocorreu com os Winchesters, estava tudo tranquilo, na minha primeira semana na delegacia, todos me trataram bem e eu já estava tentando me acostumar com meus novos companheiros de trabalho. Dylan era realmente com todas as letras, um gato, nessa parte eu estava completamente certa, ele é meu novo assistente e eu achei que o mesmo me caiu bem. Espero que não seja gay.

Agora estou comendo rosquinhas com um copo de leite, já tinha decorado minha casa do meu jeito, em alguns lugares fotos e quadros da família, em outros posters de jogadores de futebol americano, basquete e também posters de filmes e de algumas séries que eu adoro. Estava tudo bem perfeito, toda quinta e sexta eu ligava para meus amigos em Los Angeles, estava tentando suportar a saudade deles.

Comecei a trocar de canal na TV até que e achei um que estava falando de basquete e resolvi deixar lá mesmo, já eram 18:30 e eu comecei a procurar o número de alguma pizzaria, a comida daqui era ótima.

Depois de alguns segundos sem achar o número eu me levantei estressada e ouvi algumas batidas na porta da sala, olhei pela janela e vi um homem alto, cabelos negros e barba feita, ele estava de terno e seus olhos um tom de cinza claro fitavam minha porta de forma determinada. Peguei meu revólver e carreguei a arma colocando no cós da calça, eu não conhecia quase ninguém naquela cidade então, todos eram suspeitos.

Abri a porta e ele sorriu.

- Quem é você e por que está aqui? - Perguntei de forma agressiva e ele abriu um sorriso. No mesmo instante senti alguém por trás tirar meu revólver de mim e colocar um pano com um cheiro forte no meu nariz, tentei me debater, até ouvi o som de algo se quebrando, tentei gritar mas eu estava ficando fraca, aquele cheiro me deixava atordoada.

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