*Estou pensando em fazer um vídeo do Logan... Quando vocês o leem... Que ator imagina?
Seria muito bom me responderem, sabem que adoro implementar o livro com vídeos. :-)
Boa leitura!
Rostos gélidos e tombados para baixo, olhando em apenas uma direção: O caixão pequeno repleto de terra por cima, algumas pessoas jogam flores, mas Eva está parada por horas olhando para o buraco sem nenhuma expressão. A mulher só desperta do transe quando ouve uma voz familiar.
— Eu vim o mais rápido que pude! — Taylor abraça sua amiga trêmula, aconchegando o rosto desamparado de Eva em seu ombro.
— Taylor, eu... — Eva afasta um tanto o rosto para observar sua amiga nos olhos, mas não consegue dizer mais nada, pois a falta ar. — Eu estou tão cansada de chorar...
— Você não precisa. — Taylor segura o rosto de Eva, alisando o canto dele com o polegar. — Cassie sempre quis a sua felicidade acima de tudo. Você sabe disso.
— Mas isso é culpa minha, eu sei que é... Eu deveria ter ficado mais do lado dela, eu devia... — Eva é interrompida.
— Não. Você fez tudo o que podia! Você sempre esquece, Eva... Tem apenas 17 anos. E ela sabia, amiga, sabia que você a amava mais que tudo.
— Eu só queria que ela estivesse viva... Aqui comigo... Eu queria dar uma boa vida para ela. — Eva respira fundo, limpando as lágrimas.
— E você deu. — Taylor sorri, tentando ser forte para não desabar em frente a sua melhor amiga. — Agora vai lá beber uma água.
— Tudo bem. — Eva se afasta de Taylor e caminha lentamente até a capela, arrastando-se terrivelmente até a garrafa d'água que tinha no lugar.
Suas mãos tremem tanto que mal consegue pegar o copo, frustaria-se se não fosse interrompida pela presença de um homem todo de preto, virado de costas.
— Com licença, senhor. Não pode ficar aqui. — Eva dá um passo para a frente.
— E por quê? Também perdi alguém hoje. — O corpo de Eva arrepia-se completamente quando ouve a voz grave do homem.
— Quem é você? — Eva consegue sentir que conhece o homem de algum lugar. Aquele cabelo, a altura idêntica, o corpo forte... O conhecia tão bem que...
— Tem muitas coisas que eu gostaria de te contar, mas eu não tenho tempo. Não pude deixar de vim aqui. Eu precisava ver com meus próprios olhos... — O homem diz.
— Ver com os seus próprios olhos? — Ela pergunta, aproximando-se da figura de costas. — De onde você conhece a minha irmã?
— Eu a conheço mais do que você. — Ele afirma. — Que tipo de pai eu seria se eu não conhecesse minhas próprias filhas? — O homem indaga no mesmo instante que vira, revelando os olhos verdes-escuro, o cabelo castanho e o cavanhaque meio grisalho. Eva o conhecia muito bem, jamais esqueceu o rosto de seu pai.
— O que??? — Eva tenta recuar e ameaça gritar, mas ele a agarra e tampa sua boca, prensando-a na parede.
— Não dê um pio. — Ele ordena. — Filha, você não pode acreditar no que dizem de mim por ai...
Eva tenta se soltar, socando o peitoral de seu pai, mas ele é forte e resiste bem aos impactos.
— Eu sei que está com raiva. — Ele alisa os cabelos bagunçados de Eva. — Mas apenas acredite em seu pai quando ele diz para não acreditar no que dizem. Infelizmente não posso dizer muito, mas....
— Mas? — Ela consegue se livrar das mãos do homem e logo o chuta no saco, derrubando-o e trepando em cima do seu corpo, o socando a cara violentamente.
O homem nada faz e retira o corpo feminino dele, levantando-se, mas Eva insiste em empurrá-lo ora socá-lo.
— Ele não merecia o que aconteceu com ele! Meu filho! Nosso filho! Ele não merecia aquela vida miserável que vivíamos! Ele não merecia um pai como você e eu sei isso mais do que ninguém! — Eva esgoela, esfolando a sua pele à medida que o ensanguenta, mas ele permanece parado, silencioso. — Você já parou para pensar o que eu senti quando tive o nosso filho? Eu não sabia se eu o odiava ou se sentia pena! Já pensou pela sua cabeça doentia como eu me senti quando eu o perdi? Já imaginou????!!! Todo esse tempo eu pensei que não tinha sido você a matar ele, pois para mim, você estava morto! Mas adivinha? E eu pensando que a vida não podia me surpreender! É um estuprador, um assassino!
Eva despeja as palavras tão furiosamente que estranha a expressão congelada do homem e o seu silêncio escurecedor.
O rosto da mulher estava repleto de respingos de sangue, mas ela continuou a socá-lo a cara, mas desta vez, chorando de frustração.
— LUTE DE VOLTA! LUTE DE VOLTA!!!!!!! — Ela exige.
Mas ele permanece no mesmo estado, porém com o olhar desviado por cima do ombro da filha, observando algo além dos dois. E quando Eva vira para descobrir o que é, depara-se com uma criança por volta de seus 4 anos, loiro, olhos claros, trajando uma blusa de super- herói.
Eva entra em desespero ao encontrar a verdade nos olhos daquele menino.
— Você está vivo! — Ela sorri repleta de lágrimas nos olhos.
— Você, você, ér bonita. — A criança diz meio enrolada. — É mais bonitinha do que nas históriaaaas!— Ele dá mais ênfase na última frase. — Meu nome é Ben!
— Oi, Ben. — Eva abaixa, tentando se controlar para não pirar na frente da criança. — Você se lembra de mim?
— Claru. — Diz, Ben. Balançando a cabeça confiante. — Você ér a minha mamãe.
Eva o observa com os lábios tremendo, nervosa o suficiente para acreditar que se trata de uma miragem, mas quando chora e finalmente o sente em seus braços, num abraço perfeito, ela pode sentir....
É real.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Ego Flamejante
RomanceQuando uma jovem de dezessete anos entra no mundo da moda e descobre os segredos de um famoso empresário, suas vidas mudam para sempre. Nesse romance quente e repleto de intrigas o último desafio é descobrir: Até que ponto você iria para esconder o...